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GRUPOS DE ESTUDO

O jornal Gestão de Pessoas destina a última edição do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudo da ABRH-SP. São produções de grupos de São Paulo e das Regionais Campinas e Baixada Santista. Expatriação, coaching e RH estratégico são os temas escolhidos (as ideias apresentadas nos artigos não refletem a opinião da ABRH-SP).

ARTIGO SÃO PAULO

Expatriação: desafio estimulante

Assumir uma nova posição, trocar de empresa, trocar de residência e até mudar de país. Sim, mudar de país é muito bom, mas, quando as expectativas não são claras, a rotina não é conhecida e as relações no novo ambiente não estão estabelecidas, isso pode causar desconforto.

Enfrentar uma transferência internacional pode ser uma aventura que exige coragem, porque erros podem acontecer e afetar negativamente o desempenho profissional, além de abalar os laços familiares. Os desafios que geram a mudança, porém, podem ser amenizados se observarmos alguns aspectos que envolvem a família, o desenvolvimento de competências de adaptação e condições adequadas e coerentes ao novo ambiente.

No âmbito familiar, é importante que haja transparência sobre a dimensão das dificuldades que todos irão enfrentar, desde casa, escola e novos amigos. Além disso, é importante que haja apoio mútuo entre cônjuges e filhos.

Para que a adaptação seja mais rápida, algumas competências como humildade, flexibilidade e tolerância devem ser observadas e desenvolvidas. Livrar-se de estereótipos e preconceitos, estar aberto ao novo e diferente, ter senso de humor e empatia facilitam a adequação à vida no novo país. Respeitar as normas de negócio e padrões sociais do novo ambiente cultural é essencial.

As dicas que deixo aqui para quem deseja viver essa experiência é que leia muito e se informe sobre o novo país, troque ideia com pessoas que já vivenciaram a expatriação, aprenda o idioma local, crie um plano B para possíveis situações críticas, troque suas impressões com seu cônjuge e filhos e peça feedback ao seu superior sobre o seu desempenho no trabalho.

É importante que se estabeleça um Plano de Ação a ser seguido durante o período da transferência para que todos os objetivos profissionais e pessoais sejam atingidos. Dessa forma, a experiência internacional será sempre lembrada como um marco importante e enriquecedor para toda a família.

Liana Westin é integrante dos Grupos de Estudo Expatriados e Intercultura, e Coaching II

 

ARTIGO CAMPINAS

 

Afinal, o que é coaching?

Nos últimos 15 anos, a demanda pelo processo de coaching surgiu com força total, com o objetivo de melhorar a produtividade do profissional na empresa, expandindo suas habilidades de responder à vida. Embora o processo tenha iniciado com o foco na produtividade profissional, na verdade o coaching é um processo estruturado que ajuda as pessoas a atingirem suas metas em diversas áreas da vida.

O profissional que conduz um processo de coaching é chamado de coach – termo em inglês que designa o papel do  técnico. Trabalhar e maximizar a consciência, a responsabilidade e a autoconfiança do seu coachee (cliente) é o objetivo de um coach.

A essência do coaching está no trabalho com metas e o desenvolvimento de competências para alcançá-las, levando em conta que todas as pessoas têm habilidades inatas e habilidades que podem ser aprendidas. O processo de coaching se baseia nos quatro estágios necessários para adquirir novos hábitos e habilidades:

Estágio 1: Inconsciente e Sem Habilidade

O cliente ignora o comportamento e o hábito atual; nesse estágio inicia-se o processo de coaching. O coach ajuda o cliente a identificar o comportamento/competência a ser desenvolvido.

Estágio 2: Consciente e Sem Habilidade

O cliente toma consciência de um novo comportamento e, juntamente com o coach, planeja ações para praticá-lo.

Estágio 3: Consciente e Habilidoso

O cliente tem acompanhamento semanal do coach e a frequência com que pratica o novo comportamento o torna mais experiente e ele passa a praticá-lo de forma mais confortável.

Estágio 4: Inconsciente e Habilidoso

É o estágio da conclusão do processo de coaching. Nesse estágio, a prática já fez tanto efeito que parece ser a coisa mais natural do mundo e já faz parte do comportamento automático do coachee.

Um grande diferencial do coaching é a rapidez do processo com resultados claramente observáveis.

Elaine Medeiros é participante do Grupo de Coaching de Campinas e facilitadora do Grupo de Jundiaí

 

ARTIGO BAIXADA SANTISTA

 

Tornando o RH estratégico

 

Diante dos desafios e transformações que ocorrem na economia mundial, com os reflexos na economia local, identificamos o grande gap relacionado à participação dos RHs nas decisões importantes nas empresas de nossa região. Para suprir tal necessidade, grupos de estudo se mobilizam na busca de soluções factíveis que possam resolver ou, pelo menos, proporcionar direcionamento de ações que visem a minimizar os impactos sofridos.

Podemos destacar que, em face do grau de expectativa de crescimento da região, é possível observar a falta de preparo em relação à formação de profissionais de RH que estejam alinhados com as novas propostas para ações estratégicas, entre elas: remuneração variável, programas de motivação, novas ferramentas de seleção, desenvolvimento de lideranças, implantação de universidades corporativas e até mesmo a participação em eventos voltados à gestão de pessoas.

Temos percebido que há grande nível de desinformação entre os profissionais da área, principalmente dos que atuam em empresas de menor porte. Acreditamos que uma das soluções para esse déficit seja a participação nos grupos de estudo da ABRH-SP, uma vez que abordam temas pertinentes às suas necessidades e realidades organizacionais, promovendo, dessa forma, uma abertura de consciência por meio do compartilhamento de conhecimentos e experiências.

Também observamos que se torna primordial a integração entre os diversos setores organizacionais e também os inúmeros segmentos corporativos, de forma a promover melhorias no desempenho e alcance de metas estabelecidas. Percebemos, na prática, que essa grande diversidade de participantes, de diversos segmentos nos grupos de estudo, propicia essa troca saudável.

Reconhecemos que ainda necessitamos aprimorar a divulgação para que haja uma aproximação maior com os interessados, uma vez que o fortalecimento desses grupos resultará no fortalecimento das empresas sediadas em nossa região através de permanente atualização de conhecimentos e troca de experiências sobre RH.

Adriana Souza, Marco Videira e Simoni Aquino são integrantes do Grupo RH Estratégico

Página Semanal da ABRH-SP 30 de Dezembro de 2012

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