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Liderança assertiva e LinkedIn na prática são temas de workshops na sede

A ABRH-SP promove neste final de ano mais dois workshops em sua sede, na capital paulista, com os temas “Como Ser um Líder Assertivo!” e “LinkedIn na Prática para Você e o RH”. Iniciada no ano passado, a atividade, que tem descontos substanciais para os associados, tem atraído cada vez mais participantes. “Nossos workshops foram desenvolvidos para oferecer ao público de RH, associado ou não, temas relevantes de maneira prática e interativa, o que propicia uma experiência única e vivencial, com a possibilidade de aplicação imediata e efetiva na atuação profissional, além da oportunidade fantástica de networking com profissionais diferenciados que buscam o autodesenvolvimento contínuo”, avalia Edna Bedani, diretora de Conhecimento e Aprendizado da ABRH-SP. Como Ser um Líder Assertivo! (27 de novembro, das 12 às 18h) O workshop tem como objetivos mobilizar o participante a utilizar o ferramental da comunicação assertiva a fim de potencializar o engajamento do seu time por meio de um processo de influência ética e positiva, e apresentar os ingredientes determinantes de uma verdadeira postura assertiva para aumentar a credibilidade e a construção de fortes e duradouras relações sadias e produtivas. Além disso, pretende estimular o participante a conhecer seus pontos fortes e a melhorar. Facilitadora: Vera Martins. Educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas nas empresas, possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental e Neurociência aplicada ao comportamento humano. Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de escolas de negócios. É autora do livro Seja Assertivo! Conteúdo:
  • O que um líder precisa saber sobre assertividade.
  • Perfil do líder assertivo (propósitos, valores, crenças e atitudes).
  • Processo de influência: convencimento e persuasão.
  • Impactos das relações assertivas e não assertivas no time, no ambiente e nos resultados organizacionais.
  • Estruturas neurais envolvidas: cérebro defensivo e assertivo.
  • Modelos assertivos para: desarmar estratégias defensivas, lidar com a mudança de hábitos, dar e receber feedback construtivo, estimular a motivação no acompanhamento da performance do time e ter conversas difíceis e decisivas.
  • Treino das ferramentas da assertividade no comando do time.
 LinkedIn na Prática para Você e o RH (7 de dezembro, das 12 às 18h) O objetivo do workshop é capacitar os participantes a melhorarem o próprio perfil com dicas criativas e exclusivas, além de fazer com que eles entendam como avaliar melhor e identificar os perfis de candidatos na rede. Ao longo do workshop, os participantes farão melhorias e alterações no próprio perfil do LinkedIn. Facilitadoras:

Vera Lorenzo. Formada pela Universidade de Amsterdam e pela UFRJ em Comunicação, é executive coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, instrutora de LinkedIn, design thinker (Design Thinkers Group Amsterdam) e storyteller pela McSill Studio (Inglaterra). Possui mais de 50 referências no LinkedIn.

      Fernanda Lopes Thees. Com mestrado em Psicologia Organizacional pela University of New Haven (EUA) e Certificação Internacional em Coaching pela Lambent International – ICC, tem mais de 15 anos de experiência em RH, sendo cinco deles na Suíça e nos Estados Unidos. Hoje em dia, trabalha como coach de carreira e empreendedorismo. Conteúdo:
  • Parte 1 – O básico (estruturando o perfil, como destacar as maiores habilidades e storytelling – que histórica contar).
  • Parte 2 – A interação (a importância das conexões e a geração de leads, a quem pedir referências, como atuar e interagir nos grupos, como e por que escrever artigos e rotina para alimentar o networking).
  • Parte 3 – Novo modelo de avaliação de candidatos (perfil, interatividade e networking, participação ativa em grupos e artigos).
  • Parte 4 – LinkedIn nas empresas (como ferramenta de aproximação e vendas, para recrutamento e seleção e para gestão de equipes).
Investimento: R$ 390 para associados da ABRH-SP; R$ 690 para não associados Inscrições: (11) 5505-0545 ou [email protected]

Fonte: O Estado de São Paulo, 12 de Novembro de 2017.

Criatividade e inovação na prática

Composto por profissionais de RH voluntários, o Instituto Francis, que se dedica a promover programas e projetos orientados para o desenvolvimento humano, realiza na manhã de 2 de dezembro, em São Paulo (SP), o workshop “Criatividade e Inovação – As chaves da excelência”. Conduzido por Sandra Maria de Sousa Pereira, coach, palestrante e escritora, com especialização em Criatividade e Inovação (Portugal e Espanha), o workshop levará os participantes a desafiar alguns mitos sobre a criatividade, apropriando-se de sua capacidade criativa com o uso de ferramentas e técnicas simples e úteis que os ajudarão a enriquecer suas experiências, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Inscrições: www.francis.org.br (atenção: vagas limitadas!)

Fonte: O Estado de São Paulo, 12 de Novembro de 2017.

Tempo de homens possíveis

Segundo dados do Ministério da Saúde, cinco em cada dez homens estão acima do peso. A cada ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, são diagnosticados 60 mil casos de câncer de próstata, que levam a 13 mil mortes por ano pela doença. Muito embora sejam 43% dos beneficiários da MetLife, os homens representam apenas 33% do custo médico por usarem menos seus planos de saúde. Esses foram alguns números apresentados no evento “É Tempo de Homens Possíveis”, promovido pela ABRH-SP, em 31 de outubro, como parte da campanha Novembro Azul, de conscientização e prevenção ao câncer de próstata. Realizado no auditório da MetLife, na capital paulista, e batizado de tarde de conscientização, o evento contou com a participação, na abertura, do CEO da MetLife do Brasil, Raphael de Carvalho, e de Guilherme Valadares, sócio-diretor da plataforma PapodeHomem. Valadares falou das atividades do PapodeHomem, que incluem palestras, cursos e consultoria, e da pesquisa feita em conjunto com a ONU Mulheres, no ano passado, para entender o que acontece com os homens hoje e estimular transformações. A pesquisa, que ouviu 20 mil pessoas, gerou o documentário Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero, disponível no YouTube. Entre os dados alarmantes da apresentação, o de que oito em cada dez homens gostariam de cuidar melhor da própria saúde e o de que ele se suicidam quatro vezes mais que as mulheres no Brasil.

Fonte: O Estado de São Paulo, 12 de Novembro de 2017.

 

O custo da saúde nas empresas

O custo per capita da assistência médica subiu de R$ 270,30, em 2016, para R$ 321,58 em 2017 – 19% a mais – e já equivale a 12,71% da folha de pagamento das empresas. Apesar da pressão dos custos, apenas metade delas pretende adotar medidas de controle nos próximos dois anos. É o que mostra a pesquisa da Mercer Marsh Benefícios, realizada com 690 organizações, que, juntas, empregam 1,7 milhão de pessoas. Ainda: considerando que em 2012 o custo per capita era de R$ 158,42, a evolução foi de 102,3% nos últimos cinco anos. Francisco Bruno, consultor sênior da Mercer, diz que, de acordo com os indicadores, os reajustes dos planos foram 40% superiores à inflação de preços (IPCA) do país no acumulado de 2012 a 2017.  Ainda que os planos de saúde sejam fontes de forte pressão de custos, apenas metade dos respondentes mencionou a intenção de adotar medidas nos próximos dois anos: 52% investirão em programas de saúde; 50% farão harmonização e redesenho dos programas de benefícios com foco no controle dos custos e também para se equiparar às práticas de mercado; já troca de fornecedor por insatisfação com os serviços está no radar de 47% das empresas. “Em relação aos benefícios pós-emprego, somente uma pequena parcela (13%) extinguirá o modelo de contribuição fixa ou upgrade que permite a extensão do benefício para os inativos, podendo, nesse caso, configurar-se a existência de passivos a serem reconhecidos nos balanços das empresas”, afirma o consultor.  Cresce a coparticipação O crescente aumento de custos tem incentivado as empresas a incorporarem o modelo de coparticipação. De acordo com o estudo, o total daquelas que adotam essa prática subiu de 47% em 2014, para 66% em 2017. A participação dos colaboradores nos valores das consultas, exames simples, exames especiais, terapias e pronto-socorro, entre outros procedimentos simples, é, em média, de 23%. “A coparticipação é uma importante ferramenta usada como instrumento de controle de custos e de conscientização dos colaboradores para o uso correto dos planos. O expressivo crescimento das empresas que adotam a coparticipação (51% em 2015 para 66% em 2017) demonstra claramente o entendimento sobre os pontos positivos do modelo”, explica Francisco Bruno. Investimento em bem-estar De acordo com a pesquisa, a alta dos custos também trouxe um aumento de investimento em programas de saúde e bem-estar, que saltou 21%, passando de R$ 224,15 registrados em  2015 para R$ 271,21 em 2017; além disso, nos próximos dois anos, 38% dos entrevistados pretendem investir mais nessa área. Mariana Dias Lucon, líder da área de consultoria da Mercer, faz um alerta: embora a estruturação desses programas seja fundamental para controlar custos dos planos de saúde no futuro, somente uma parcela pequena (24%) o faz. “A falta de um programa estruturado pode levar a empresa a demorar mais tempo para usufruir dos benefícios que os programas podem produzir”, avisa.

Fonte: O Estado de São Paulo, 9 de Novembro de 2017.

 

Rumo aos EUA

Estão abertas as inscrições para a delegação brasileira, organizada pela ABRH-Brasil, que irá à SHRM 2018 – Annual Conference & Exposition, realizada pela SHRM – Society for Human Resource Management, nos Estados Unidos. A edição acontecerá de 17 a 20 de junho, em Chicago. Foram preparados três pacotes com condições especiais – Executivo, Plus e Advantage –, além de benefícios exclusivos, como: serviço de traslado, visita técnica em multinacionais e jantar de confraternização. O evento, considerado o maior do mundo na área de gestão de pessoas, terá a participação da jovem paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014. Informações: Tel. (11) 3124-8850 [email protected]

Fonte: O Estado de São Paulo, 9 de Novembro de 2017.

A nova revolução

O programa Transformação do atendimento, da CPFL Energia, visa tornar mais humano e, ao mesmo tempo, mais digital o atendimento aos 9,3 milhões de clientes do grupo. Entre as últimas iniciativas, está o aplicativo cpflenergia, que passou por reformulação para acompanhar a tendência de crescimento do uso pelos clientes dos canais digitais para se relacionar com empresas prestadoras de serviços públicos. Na CPFL, as ferramentas digitais representam cerca de 70% do total de atendimentos. Qual é o impacto disso no RH? Ele tem de liderar outra revolução dentro das empresas: a cultural. Esse é o tema da matéria de capa da edição de novembro de Melhor – Gestão de Pessoas. A revista traz, ainda, algumas pistas dos impactos da tecnologia na carreira e gestão de pessoas. Outro destaque são os resumos de todos os cases vencedores do Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia 2017, promovido pela ABRH-Brasil. Assinatura: Tel. (11) 3039-5666 www.revistamelhor.com.br [email protected]

Fonte: O Estado de São Paulo, 9 de Novembro de 2017.

Os congressos da ABRH em Novembro

Maranhão, Sergipe e Pará são os estados brasileiros que, neste mês, vão sediar os grandes congressos locais de RH realizados pelas seccionais da ABRH. Liderança criativa, os impactos da transformação digital na gestão de pessoas e o papel dos líderes da 4ª Revolução Industrial vão dar o tom aos eventos. Confira:

DIAS 13 E 14

Com o tema Transformação Digital e Gestão de Pessoas, a ABRH-MA vai realizar o COMARH 2017 – IX Congresso Maranhense de Recursos Humanos no auditório Alberto Abdalla da Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão), em São Luís. O objetivo desta edição é discutir e apresentar técnicas de sucesso na gestão de pessoas para profissionais da área de RH, estudantes e empresários que querem aperfeiçoar suas habilidades e aprimorar conhecimento se qualificando para o competitivo mercado de trabalho. Renato Santos, coordenador do MBA de Gestão de Riscos e Compliance da Trevisan Escola de Negócios; Maira Habimorad, presidente da Cia de Talentos e comentarista de carreira da Globo News; João Batista Bottentuit, doutor em Ciência da Educação; e Augusto Dantas, vice-presidente da Companhia Energética do Maranhão, são alguns dos destaques.  Informações: www.abrhma.com.br [email protected] Tel. (98) 9.8880-1402   DIAS 23 E 24 Já a comunidade de RH sergipana vai se reunir sob o tema central Os Desafios da Liderança na Era da Transformação Digital na 25ª edição do Congresso de Gestão de Pessoas de Sergipe, organizado pela ABRH-SE. O evento vai acontecer no Centro de Eventos João Augusto Gama, anexo ao Comfort Hotel, em Aracaju. Entre os destaques da programação, estão o estudioso da cultura digital e web ativista Gil Giardelli; Leyla Nascimento, presidente do Conselho Deliberativo da ABRH-Brasil; e Marcelo Pirani, sócio-diretor da Cenarium Training & Coaching. Claudia Soledade, presidente da ABRH-SE, conta que o tema foi inspirado no CONARH 2017, realizado pela ABRH-Brasil, em agosto, quando, em várias conferências, foram discutidas as mudanças no mundo do trabalho em decorrência da 4ª Revolução Industrial. “Aqueles que se antecipam às mudanças e se preparam, se destacam no mercado. E o papel do líder, com apoio da área de RH, é fundamental na preparação das pessoas nesse cenário. A atitude das lideranças é essencial para que as mudanças aconteçam de forma planejada e assertiva nas organizações”, salienta. Informações: [email protected] Tel. (79) 3211-7010   DIAS 23, 24 E 25 Também no dia 23, a ABRH-PA dá início ao XIV Congresso de Gestão de Pessoas, a ser realizado no Hotel Princesa Louçã, em Belém, com o tema Liderança Criativa e Inovação na Gestão. “Queremos proporcionar uma reflexão sobre como a liderança criativa exige um conjunto de ferramentas e modelos mentais para resolver os dilemas na era da informação, da tecnologia e do conhecimento. É preciso conhecer novas formas de instigar a criatividade dentro do ambiente de trabalho sob a ótica da liderança”, diz Maria Rosinete Franco Dias, presidente da entidade. Além de minicursos e cases, a programação inclui a participação de Cezar Almeida, presidente da ABRH-BA, para falar sobre o líder do futuro; Lídia Abdalla, presidente executiva do Laboratório Sabin, abordando governança corporativa e compliance; Jorgete Leite Lemos, diretora de Diversidade da ABRH-Brasil, no workshop Trabalho e diversidade; e Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP, na palestra Sonhar alto, pensar grande – Rumo ao topo, entre outras atividades. Informações: www.abrh-pa.com.br [email protected] Tels. (91) 3246-7800 | 3230-0799

Fonte: O Estado de São Paulo, 9 de Novembro de 2017.

Esforço conjunto para avançar

A convite de Bruno Dalcolmo, assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, Elaine Saad, presidente da ABRH-Brasil, esteve em Brasília, no final de outubro, para um encontro no qual foi discutida a lei nº 13.467/2017, que trata da modernização das relações trabalhistas e entrará em vigor neste sábado. “Após a aprovação da reforma, nesta segunda etapa, o governo tem se reunido com diversas entidades para entender como a lei está sendo recebida pelos diferentes atores da sociedade, se o texto é bem compreendido e se as pessoas percebem haver pontos de difícil aplicabilidade no dia a dia. Provavelmente, em 2018, haverá algumas emendas na lei e a ideia é saber como é possível melhorá-la. Nossa percepção é de que, para o governo, a reforma só vai fazer sentido no momento em que deixar de ser um texto para se tornar uma ação efetiva da sociedade civil”, conta Elaine. Durante a reunião, Dalcolmo pediu à ABRH para elencar os pontos da lei que julgue necessário serem ajustados e fez outro convite para a associação: participar de iniciativas que contribuam no esclarecimento e na implementação da nova lei. “Nós nos colocamos como uma entidade que está a favor da reforma e aberta para apoiá-los no que estiver ao nosso alcance a fim de contribuir na melhor compreensão e execução da lei. Ele ficou bastante impressionado com a capilaridade da ABRH e no quanto a associação pode cooperar com ações junto a seus diferentes públicos. Nesse sentido, debatemos algumas frentes para viabilizar esse apoio, seja através dos nossos meios de comunicação, eventos ou em iniciativas conjuntas”, assinala a presidente. Além dela, participaram do encontro Daviane Chemin, vice-presidente da ABRH-Brasil, Wolnei Tadeu Ferreira e Ricardo Mota, respectivamente, diretor Jurídico e superintendente da associação, e Bruno Goytisolo, presidente da ABRH do Distrito Federal.

Fonte: O Estado de São Paulo, 9 de Novembro de 2017.

Rumo aos EUA

Estão abertas as inscrições para a delegação brasileira que irá à SHRM 2018 – Annual Conference & Exposition, realizada pela SHRM – Society for Human Resource Management, nos Estados Unidos. A edição acontecerá de 17 a 20 de junho, em Chicago. Foram preparados três pacotes com condições especiais – Executivo, Plus e Advantage –, além de benefícios exclusivos, como: serviço de traslado, visita técnica em multinacionais e jantar de confraternização. O evento, considerado o maior do mundo na área de gestão de pessoas, terá a participação da jovem paquistanesa Malala Yousafzai (foto), ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014. Informações: Tel. (11) 3124-8850 [email protected]

Fonte: O Estado de São Paulo, 02 de Novembro de 2017.

O que falta para a inclusão de PcDs

O tema é recorrente na pauta das empresas, mas precisa avançar, e muito, para que o Brasil figure entre países inclusivos de pessoas com deficiência. O preconceito ainda domina o mundo corporativo, conforme apontou a quarta edição da pesquisa Expectativas e Percepções sobre a Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, realizada pela consultoria i.Social com apoio da ABRH-Brasil, ABRH-SP e Catho. Recém-lançado, o levantamento 2017/2018 traz, de forma inédita, três visões sobre o assunto – a dos profissionais de Recursos Humanos (1.240 entrevistados), a das pessoas com deficiência ou PcDs (1.091) e a da alta liderança (117) – com o objetivo de identificar os desafios, as conquistas e as melhorias a serem implementadas no processo de inclusão. Convergência De acordo com o levantamento, 93% das PcDs, 89% dos RHs e 90% dos líderes entendem que ainda faltam informações sobre o tema no dia a dia das organizações. Para Jaques Haber, sócio da i.Social, esse dado explica a o baixo número de contratações, assim como a baixa qualidade das vagas oferecidas. “A pesquisa mostra claramente onde está o problema. A falta de informação gera o preconceito de achar que a pessoa com deficiência é menos produtiva do que a não deficiente. Isso faz com que as contratações sejam motivadas apenas pelo cumprimento da Lei de Cotas (lei 8.213/91) e não porque o RH e as lideranças enxergam o potencial dos profissionais e o valor da diversidade para a empresa. Em consequência, as oportunidades oferecidas são, na grande maioria, de pouca qualificação. Criamos, assim, um círculo vicioso, que só vai ser transformado com investimentos em aculturamento interno”, afirma. Os números apontam que, de fato, para os três públicos, a oferta de vagas é pequena, de baixa qualidade e visa, explicitamente, ao cumprimento da lei, em detrimento de fatores estratégicos para a carreira e para os negócios. Conforme mostra o gráfico abaixo, poucos são os líderes e RHs que contratam PcDs por acreditar no seu potencial, apostar no seu perfil ou por valorizar a diversidade. E essa também é a percepção das PcDs. Expectativa x Realidade A presumida baixa qualificação dos profissionais com deficiência não é confirmada na pesquisa. Ao serem questionados sobre a escolaridade, 32% disseram ter ensino médio; 21% se formaram em nível superior; e 12% fizeram ou estão fazendo pós-graduação – no total, 57% estão em alguma etapa do chamado 3º grau. Também chama a atenção a diferença sobre aquilo que é considerado atrativo para a PcD na hora de aceitar ou não uma vaga. De um lado, RHs e líderes elegeram acessibilidade, sensibilização das equipes e programa estruturado de inclusão, nesta ordem, enquanto os profissionais com deficiência afirmaram ser, em primeiro lugar, o salário; em segundo, o plano de carreira; e, em terceiro, o pacote de benefícios. Presidente da i.Social, Andrea Schwarz, que sente na pele as dificuldades – ela é cadeirante –, concorda com Jaques: para mudar o cenário da empregabilidade das pessoas com deficiência, é preciso uma mudança na mentalidade das empresas. “A diferença de perspectivas dos públicos evidencia a necessidade de uma comunicação mais integrada para a melhoria dos processos”, salienta. Pela ABRH-Brasil, Jorgete Leite Lemos, diretora de Diversidade, chama a atenção para a reincidente citação de despreparo do profissional de RH, mas ressalta que não dá para esquecer que a formação acadêmica dele – em geral, nas áreas de Administração, Psicologia, Pedagogia, Serviço Social, Comunicação, Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho, entre outras – não inclui o tema Diversidade e, assim, não o prepara para a inclusão.  Ela faz um convite a todos – alta direção, RHs, gestores e líderes: “A inclusão de PcDs no trabalho não depende apenas do conhecimento que temos sobre o assunto. Depende muito mais de nossas atitudes, do querer fazer acontecer, o que não precisa ser justificado nem legislado, pois é dos Direitos Humanos. Direito de ser o que se é e ter a dignidade preservada pela promoção da igualdade com equidade. Convido-os para alocar os maiores e melhores esforços nessa causa, pois é uma causa de todos nós”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 02 de Novembro de 2017.

O gestor de RH e a modernização das leis trabalhistas

Por Carlos Silva, coordenador do CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo da ABRH A lei nº 13.467/2017 entrará em vigor na próxima semana. Preferimos nos referir a ela como a Lei da Modernização Trabalhista. Efetivamente, há tempo, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) deveria ter sido modernizada e os aspectos que a nova lei nos traz, também há tempo, já vinham sendo debatidos. Lembremos: a CLT foi promulgada em 1943. De lá para cá, houve muita evolução nas relações trabalhistas e várias formas de trabalho surgiram, a exemplo do teletrabalho. Acompanhamos que, ao longo do primeiro semestre deste ano, no processo de discussão, e antes do encaminhamento da proposta final à apreciação do Congresso Nacional, houve intenso diálogo com todos os agentes sociais envolvidos. Ocorreram muitos debates, audiências públicas e contribuições. Com isso, a nova lei não tirou qualquer direito do trabalhador, não alterou férias ou 13º salário, não aumentou a jornada, não diminuiu o percentual de acréscimo em caso de horas extras ou do adicional noturno, não mudou as regras do FGTS, das estabilidades ou mexeu no descanso semanal. Ainda assim, temos visto várias manifestações contrárias às alterações, assim como – e não em menor número – a favor da lei sancionada. Isso tudo, sem dúvida, faz parte do processo democrático. Sempre há oportunidade (e necessidade) de evoluir com as leis considerando os legítimos anseios e manifestações da sociedade, em especial aquelas feitas com ponderação e serenidade. Os hábitos e costumes são, dentre outros fatores, os que exercem maior influência na evolução das leis. Ante todo o quadro que se formou, o gestor de RH, talvez em grande número, deve estar com dúvidas sobre as mudanças que estão chegando. E não é para menos. Temos visto alguns juízes declarando que não cumprirão a lei. Alguns fiscais do Trabalho idem. Alguns membros do Ministério Público do Trabalho idem. E alguns sindicatos também. Mas não nos esqueçamos: a lei existe e está lá para ser cumprida. Nova jurisprudência ainda irá se formar, mas isso leva tempo. Para o momento, recomendamos:

1.    Cautela

– Avalie cada medida que pretende adotar em sua organização. Procure antecipar que repercussões a medida provocará. – Custeie cada medida (hoje e no futuro). – Analise se a medida provocará reações em outras filiais. – Avalie se a medida influenciará situações em outras empresas.

2.    Avalie a posição dos sindicatos dos trabalhadores e patronal

– Saiba qual é o posicionamento do sindicato a respeito da medida. – Veja se a medida já não está prevista na Convenção em vigor. – Lembre-se de que a Convenção tem prazo de duração e deve ser cumprida. – Entenda que obter a concordância do sindicato não desmerece a empresa.

3.    Estude o “direito adquirido” (artigo 468 da CLT)

– Avalie a forma de implantação da medida. – Atente que uma alteração abrupta, que cause prejuízo (direto ou indireto) aos colaboradores, pode levar a reclamações trabalhistas. – Confira o que pode e o que não pode ser alterado de pronto.

4.    Intensifique a comunicação franca e aberta com os colaboradores

– Crie (ou lubrifique) os canais de comunicação cotidiana. – Capte e sinta os efetivos anseios dos colaboradores. – Solicite aos gerentes que estejam costumeiramente presentes para ouvir e dar respostas.

5.    Prepare os líderes de primeiro nível para:

– Ouvir e aconselhar os colaboradores. – Sentir o “cheiro de fumaça”, ou seja, perceber quando algo não está bom. – Saber avaliar desempenhos e corrigir desvios com maturidade. – Promover o diálogo sincero, que é sempre o melhor caminho. Alguns assuntos, com o auxílio da nova interpretação jurisprudencial, irão se aclarar, como é o caso da terceirização e das horas in itinere, por exemplo. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) irá também se pronunciar se as novas regras valerão para os contratos em curso ou apenas para os novos. A corrente predominante é no sentido de que valerão para todos. Entretanto, alguns ministros do TST sustentam que, considerando os conceitos do direito adquirido nos atuais contratos, algumas alterações, por causarem prejuízos diretos ou indiretos ao trabalhador, não valerão. Várias súmulas de jurisprudência deverão ser alteradas, e, provavelmente, isso não ocorrerá antes do início da vigência da lei. Há no TST uma Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos que já está determinando quais súmulas do tribunal devem ser revistas. É certo que a nova lei fortalece e dá importância à atuação dos sindicatos, principalmente em razão da prevalência do negociado sobre o legislado que traz. O diálogo terá que se intensificar sobremaneira entre sindicatos e empresas. Com isso, iremos viver um novo momento nas relações do trabalho, no qual as negociações coletivas darão o tom. Sempre, é claro, pautadas pelos legítimos interesses dos trabalhadores e empregadores, sem exacerbações ou ideologias infundadas. Os gestores de RH, as áreas jurídicas e os sindicatos deverão se aperfeiçoar para exercer com primor o seu papel negocial. Afinal, dessa competência virá o efetivo crescimento econômico e a plena empregabilidade. Ninguém pode negar que nosso país precisa evoluir muito para se tornar competitivo internacionalmente. As negociações servirão para tanto. Para ficar por dentro das atividades do CORHALE, acesse: www.corhale.org.br

Fonte: O Estado de São Paulo, 02 de Novembro de 2017.

Nova Lei de Migração: sua empresa está preparada?

No dia 21 de novembro de 2017, a nova Lei de Migração será regulamentada. A norma, que é de autoria do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), e de Tasso Jereissati (PSDB-CE), como relator do Senado, foi sancionada em maio deste ano pelo presidente Michel Temer. O texto seria uma grande inovação para o Brasil se seguisse os exemplos dos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Canadá, nações que já contam com projetos de atratividade para estrangeiros. Aproximar pessoas altamente qualificadas do seu país é uma estratégia fundamental para melhorar a economia, mas esta nova legislação não traz em seu DNA este objetivo. É de extrema importância que a nova Lei de Migração seja mais clara em seus parágrafos. Não sabemos ao certo como será o processo de reconhecimento de títulos acadêmicos de quem vem de fora, por exemplo. A nova regra imigratória também não é explicita nas questões que tangem à residência permanente e à emissão do RNE (Registro Nacional de Estrangeiro) e demais documentos. Os executivos estrangeiros das multinacionais, que são expatriados para o Brasil, correm risco de não conseguirem assumir o cargo em território nacional por causa da grande insegurança jurídica que os profissionais de Recursos Humanos terão a partir de então. O artigo 14º, parágrafo 5º, por exemplo, diz que qualquer estrangeiro que tenha diploma de nível superior poderá receber visto de permanência no Brasil, mesmo sem emprego formal garantido, abertura esta que nenhuma outra nação possibilita. O que me preocupa é que a população e os órgãos interessados ainda não se pronunciaram em relação à nova lei. Em um cenário de crise econômica persistente, no qual estamos imersos há alguns anos, com altos índices de desemprego, quais serão os impactos da entrada de tanta mão de obra sem a criação efetiva de novos postos de trabalho? A Coordenação Geral de Imigração divulgou uma pesquisa que mostra que, só no primeiro trimestre de 2017, foram emitidas no Brasil cerca de 8 mil carteiras de Trabalho e Previdência Social para estrangeiros. E estes números tendem a crescer. O risco de multas para as companhias contratantes de estrangeiros também será iminente, principalmente para aquelas que não estiverem atentas a todas as cláusulas da nova norma. Digo isso, pois algumas penalidades podem chegar a R$ 5 milhões por trabalhador, valor que será multiplicado a cada ilegal detectado no quadro funcional. Além do prejuízo pecuniário, a organização atrelada a contratações ilegais ainda pode sofrer danos irreparáveis a sua imagem. Por isso, pergunto: a sua empresa está preparada para a nova Lei de Migração? O que digo é que ainda há tempo para se informar e, sobretudo, questionar para que ajustes sejam realizados no texto original. Convido a todos para esta reflexão. Por João Marques, presidente da Emdoc, organização com mais de 30 anos de experiência em mobilidade global

Fonte: O Estado de São Paulo, 05 de Novembro de 2017.

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