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Conhecimento e conscientização: armas do A.C. Camargo, e do RH, na prevenção contra o câncer

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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A experiência de expatriadas brasileiras nesses dias de pandemia

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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Neurociência e parentalidade: temas do Talk II do LIFE

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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CORHALE publica manifesto em prol da empregabilidade

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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Preenchendo o vazio (Artigo Grupos de Estudos)

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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O case da RD sobre saúde e bem-estar

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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Área do Cliente: mais conteúdo exclusivo para os associados

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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Como os indicadores de RH podem contribuir para a estratégia da organização

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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RH CONECTA retorna com série especial de vídeos sobre LGPD

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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Desafios da liderança no trabalho remoto

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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Dimensões individual e familiar: temas do Talk II do LIFE

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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A Univers e sua jornada de transformação do negócio

Atualmente diretor de Negócios do A.C.Camargo Cancer Center, Marcos Cunha tem uma sólida experiência como executivo no setor de saúde, onde trabalha há mais de 20 anos, tanto para empresas multinacionais como nacionais. Na entrevista a seguir, ele fala sobre o papel do RH na prevenção contra o câncer, e como a instituição e seus funcionários têm enfrentado os desafios da pandemia do novo coronavírus.

ABRH-SP NEWS – Por que o A.C.Camargo decidiu apoiar institucionalmente a ABRH-SP? 

MARCOS CUNHA – O propósito do A.C.Camargo Cancer Center é combater o câncer, paciente a paciente. Atuamos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos, com total integração da pesquisa e do ensino, que nos ajudam a ter uma maior compreensão da doença e sempre olhar para a evolução nos tratamentos.

Temos um papel importante na sociedade de disseminar conhecimento sobre a doença, promover e conscientizar a respeito da prevenção. A ABRH-SP, por sua vez, tem como objetivo difundir de maneira colaborativa o conhecimento e conteúdo em gestão, valorizando e desenvolvendo pessoas e organizações, engajando assim o público de Recursos Humanos. Apoiar esta Associação, com a possibilidade de levar informação de qualidade para mais pessoas e fornecer serviços e atendimento diferenciados, está alinhado com nossa estratégia e propósito.

ABRH-SP NEWS – Qual o papel do RH na prevenção da saúde, especialmente na prevenção do câncer? 

MARCOS CUNHA – A área de Recursos Humanos tem um papel fundamental na definição das políticas de prevenção da saúde dentro das empresas, atuando principalmente na disseminação das informações e conscientização sobre sintomas e tratamentos, além de incentivar o cuidado por meio dos acompanhamentos médicos de rotina. No caso do câncer, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são: histórico familiar, tabagismo, obesidade, exposição solar prolongada e consumo excessivo de álcool. Os sinais e sintomas são indicadores importantes para ajudar no diagnóstico de doenças graves como o câncer, ainda em sua fase precoce, o que aumenta muito as chances de cura. Quando esses sinais e sintomas são percebidos é preciso realizar uma avaliação médica com brevidade. E, nesse momento, a equipe de RH, juntamente com a assistência social ou a medicina do trabalho, precisa acolher este colaborador, acompanhá-lo e orientá-lo de forma adequada.

ABRH-SP NEWS – O grande número de demissões e a crise econômica provocados pelo isolamento social têm feito com que muitos perdessem seus empregos e, consequentemente, seus planos de saúde. Qual vai ser o impacto disso nos atendimentos e na prevenção contra o câncer?

MARCOS CUNHA – O maior impacto será na detecção de novos casos de câncer. O colaborador demitido que perde o direito ao seu plano de saúde pode deixar de realizar seus exames de rotina e prevenção, impactando diretamente no avanço e complicações dos casos de câncer. Ou seja, o paciente pode descobrir a doença e começar a realizar o seu tratamento em estágios mais avançados, o que pode reduzir as taxas de sobrevida deste paciente.

ABRH-SP NEWS – Além da assistência, o A.C.Camargo realiza ações nas áreas de pesquisa e ensino. O que de principal vem sendo feito em cada uma delas? 

MARCOS CUNHA – Assistência, Pesquisa e Ensino são os pilares do nosso Cancer Center, assim como nos principais Cancer Centers do mundo. Nossos médicos e cientistas atuam em conjunto no desenvolvimento de pesquisas que serão aplicadas na rotina do paciente e no futuro da oncologia. A busca dos melhores resultados para cada paciente é possível quando as terapias são baseadas em evidências científicas. Temos o mais importante centro de pesquisa privado em câncer do país.

Dentro do Ensino, nosso desafio está em atuar de forma integrada com a assistência e a pesquisa na produção de conhecimento e formação de especialistas, sendo reconhecidos pela excelência no ensino em oncologia e referência no mercado em Educação.

ABRH-SP NEWS – Desde janeiro deste ano, o A.C.Camargo se preparou para a pandemia do novo coronavírus, estabelecendo protocolos de segurança que se tornaram referência para outras instituições de saúde. Qual a sua avaliação da efetividade desses protocolos? Eles foram melhorados e atualizados ao longo do tempo? 

MARCOS CUNHA – Sim, desde o início da pandemia, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, mesmo durante a pandemia. O medo de sair de casa e ser contaminado atingiu a todos, inclusive pacientes com câncer. Porém, quem tem câncer tem pressa, e o sucesso de uma terapia oncológica depende muito do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para os diferentes tipos de tumores existentes, pois um dos fatores que aumenta a chance de cura da doença é tratá-la em até 30 dias a partir do início dos sintomas ou do diagnóstico e a realização de todas as etapas do tratamento nos tempos corretos.

Todas as práticas adotadas seguiram as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e foram atualizadas conforme a evolução do cenário global, a melhor compreensão da doença e seus impactos na saúde e na sociedade. Os nossos números mostram a efetividade dos nossos protocolos. Tivemos baixos índices de contaminação da nossa equipe de linha de frente e menores índices ainda dentre os pacientes.

E hoje, com os protocolos bem estabelecidos e por meio de uma importante campanha na mídia sobre a conscientização de que os sinais e sintomas do câncer devem ser investigados e a doença deve ser diagnosticada e tratada, os volumes de atendimento começam a retomar aos índices pré-pandemia.

ABRH-SP NEWS – O quanto a tecnologia, com destaque para a telemedicina, tem ajudado no funcionamento do hospital e na continuidade das consultas nesse momento de isolamento social? O hospital já estava preparado para a telemedicina? Como tem sido a adaptação a esse novo formato de consulta?

MARCOS CUNHA – Como citado anteriormente, a pandemia deixou os pacientes com muito medo de sair de casa e continuar seus tratamentos médicos, não só os oncológicos. Em nossa instituição, conseguimos agir rapidamente, e dentro dos protocolos do Atendimento Oncológico Protegido, conseguimos viabilizar uma ferramenta para triagem virtual dos pacientes com sintomas de Covid-19, o P.A. Digital. Dessa forma, após uma série de perguntas na plataforma online, o paciente recebia a orientação de seguir com segurança para a nossa Emergência ou permanecer em casa, sob acompanhamento a distância da nossa equipe. Além disso, o cenário trouxe a possibilidade do atendimento via telemedicina. Por se tratar de uma realidade em muitos outros países do mundo, mais cedo ou mais tarde, essa tecnologia seria realidade no Brasil e, portanto, já tínhamos uma equipe responsável por essa solução dentro da instituição. A pandemia acelerou a implementação desse novo formato de atendimento. A aceitação foi positiva e gradativamente estamos aumentando nosso quadro de médicos aptos para o atendimento via telemedicina, bem como evoluindo na negociação com mais operadoras de planos de saúde para cobertura das teleconsultas.

ABRH-SP NEWS – Como o A.C.Camargo tem dado o suporte a seus funcionários, principalmente no aspecto da saúde mental, já que os profissionais da linha de frente estão sob muito estresse?

MARCOS CUNHA – O A.C.Camargo já possui um programa de Saúde Mental estruturado para o atendimento a todos os colaboradores e, durante a pandemia, foi verificada a necessidade de ampliação deste atendimento, bem como alteração dos canais de acesso. Para isso, foi criado o Programa Cuidando de Você, com o objetivo de acolher e cuidar da saúde emocional dos nossos colaboradores e também ser um canal de dúvidas e orientações.

Os atendimentos acontecem de forma presencial ou virtual, além do suporte telefônico. A equipe é formada por psicólogos, equipe do RH e, dependendo do caso, pode ser direcionado para atendimento virtual com o psiquiatra. O programa foi destinado não somente aos colaboradores da linha de frente, como também aos demais colaboradores da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 28 de Setembro de 2020

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