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Pesquisa aponta como a temática de diversidade tem sido tratada pelas organizações

A apresentação dos resultados da pesquisa Diversidade de Gênero e Raça nas Lideranças Organizacionais foi um dos destaques da programação do Fórum Inclusão da Diversidade. Preparada a seis mãos pela ABRH-SP, o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e o Sistema B Brasil, movimento que reúne empresas que equilibram propósito e lucro, a pesquisa tinha como objetivo identificar como a temática de diversidade tem sido tratada pelas organizações. 

“Realizada entre 3 de agosto e 8 de setembro, a pesquisa é uma mostra bastante diversificada em termos de tamanho das organizações e setores de atuação, muito embora haja um predomínio da indústria e do sistema financeiro”, destacou Luiz Martha, gerente de Pesquisa e Conteúdo do IBGC, que compartilhou os principais resultados com os participantes do fórum. Veja a seguir:

  • 80% dos respondentes afirmaram que a diversidade é considerada uma pauta importante dentro da empresa onde trabalham. Dentro da temática, as ações mais relevantes que as empresas têm desenvolvido são relativas a gênero (69%), raça (54%), público LGBTQIA+ (40%) e geracional e faixa etária (29%).
  • 88% dos participantes disseram que a empresa tem uma política de Recursos Humanos. Dentro dessa política, os temas mais importantes da diversidade são: proibição à discriminação e questões de direitos humanos com mais de 80%, promoção à diversidade (72%) e inclusão (45%). Quando perguntados se existia uma política ou norma específica sobre diversidade, só 50% responderam que sim. “Entretanto, 54% apontaram que havia um profissional ou área responsável pela questão de diversidade e inclusão dentro da empresa. Não quer dizer que é exclusivo, mas alguém ou uma área está tomando conta do tema”, explicou Luiz.
  • Só 41% responderam ter indicadores relacionados à temática da diversidade. Quando os indicadores existem há metas atreladas a eles, como disseram 72% dos respondentes. Por outro lado, questionados se havia indicadores da remuneração variável dos diretores relacionados à diversidade, 84% falaram que não. “Ou seja, essa questão do incentivo à liderança, que poderia fazer os temas avançarem mais rapidamente e entrarem mais fortemente na pauta, ainda não é uma realidade”, complementou Luiz.
  • Segundo os participantes, metade dos programas de formação de liderança não considera nenhum critério de diversidade para escolher quem vai fazer parte deles. Isso significa que a questão da diversidade ainda é pouco utilizada como critério para selecionar ou incluir pessoas nesses programas.
  • Em relação às práticas ou políticas de diversidade adotadas, 40% indicaram a jornada de trabalho flexível (“Fica uma dúvida se isso está ou não focado na diversidade ou se é um benefício para todo tipo de profissional.”); treinamento sobre diversidade (39%); e grupos de discussão da diversidade (38%). Já 36% disseram não ter nenhuma prática ou política para promoção do tema.
  • Pouco mais da metade (51%) disse que não tinha nenhuma meta para aumentar a participação das mulheres nas diretorias; e 56%, nenhuma meta para aumentar a participação das mulheres nos conselhos.
  • Já 77% apontaram que não tinham nenhuma meta para aumentar a participação dos negros nas diretorias; 77% nenhuma meta para aumentar a participação dos negros nos conselhos.
  • Se existia algum tipo de estímulo para ampliação dessa diversidade especificamente na diretoria, só 12% disseram que sim. No conselho, só 10,3% responderam ter alguma prática. Quando questionados se a área de RH já havia sido demandada pelo conselho para tratar desse tema, obviamente nas empresas que tinham conselho, metade disse que sim. “Fica uma pergunta se a área de RH não poderia fomentar o tema junto ao CEO para que essa pautas chegasse mais fortemente ao conselho”, questionou Luiz.

Head de Relacionamento e Rede do Sistema B, Lara Martins disse que espera que esta primeira pesquisa sirva de inspiração. “Que esses bons exemplos captados se espalhem e se multipliquem para todas as empresas. Nós já entendemos que uma empresa mais diversa é mais rica socialmente falando. Agora, precisamos avançar nesses temas, especialmente no S do ESG.”

Acesse a pesquisa completa no endereço: https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=24487

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (25 de Outubro de 2021)

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