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OS PARADOXOS DA TERCEIRIZAÇÃO – Por Eduardo Pastore

Muito se tem dito sobre a terceirização do trabalho e de forma mais negativa do que positiva. Em geral a terceirização é vista no contexto da precarização das relações de trabalho, daquilo que não deve ser feito, dos danos que geram para o trabalhador no que se refere à negação de seus direitos. Para os sindicatos de trabalhadores, por exemplo,  a terceirização em si é vista como a encarnação do mal e por isso deve simplesmente ser abolida. Para alguns críticos, a  terceirização representa a sanha capitalista,  que somente visa a redução de custos operacionais da empresa, precarizando direitos dos trabalhadores.

Dentro desse contexto, em janeiro deste ano a Associação Nacional dos Magistrados  da Justiça do Trabalho divulgou uma nota declarando-se contra o Projeto de Lei 4.330/2010, que regulamenta a terceirização – e que, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o que está escrito na  nota. O referido PL, na verdade, representa um avanço nas medidas de proteção aos trabalhadores terceirizados e segurança jurídica para quem contrata.

Recentemente a imprensa teve notícia que o Ministério Público do Trabalho iniciou uma cruzada contra a terceirização,  que determina o fim da terceirização no plantio, cultivo e colheita de laranja, com o argumento de que as empresas do setor não podem terceirizar porque trata-se de sua atividade fim, sem saber o que isso significa, porque o conceito de atividade fim não está na lei. Depende de interpretação do juiz do trabalho. É conceito difuso, incerto e não sabido.

O resumo de tudo isso: sindicatos de trabalhadores, Ministério Público, Justiça do Trabalho, por exemplo, não se cansam de falar que terceirização é sinônimo de precarização e que, por isso, quem terceiriza sempre lesa direitos do trabalhador.
 
Se assim é então o que dizer da seguinte realidade: de acordo com a presunção da fraude, defendida por aqueles que creem de que basta terceirizar que o dano aos trabalhadores se instala, o que dizer então da postura do governo federal que terceiriza intensamente?

O que dizer da própria Justiça do Trabalho que mantém cerca de 16% de terceirizados nos seus quadros de pessoal?

O que dizer do constante aumento do processo de terceirização junto ao judiciário trabalhista, que vem ocorrendo em várias regiões do país, mostrando que a terceirização dentro da Justiça do Trabalho é uma tendência?

Em recente palestra no Tribunal Superior do Trabalho o professor José Pastore informou que, entre *2012 e 2013, a proporção de funcionários terceirizados no Tribunal da 4a Região (Rio Grande do Sul) aumentou quase 20%. Na Paraíba, 24%; em Pernambuco, 28%; no Paraná, 34%; e no Distrito Federal e Tocantins ultrapassou a casa dos 70%. O Ministério Público do Trabalho também utiliza trabalhadores terceirizados.

O que dizer então da lógica de que basta terceirizar para que automaticamente se crie um trabalhador de segunda categoria? Será que os Poderes da República e o Governo, principalmente o Federal, estariam praticando aquilo que tanto criticam, a precarização do trabalho? Se assim se concluir, estaremos então diante da maior fraude trabalhista do planeta, praticada por aqueles que deveriam dar o exemplo.

Que atente o Supremo Federal aos paradoxos da terceirização, pois neste momento estará decidindo seu futuro. Argumentar que para acabar com os problemas trabalhistas dos terceirizados deve-se acabar coma terceirização é uma atitude no mínimo ingênua. Se assim for, todas as instituições acima referidas deverão ser imediatamente denunciadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e na OIT (Organização Internacional do Trabalho) juntamente com todos aqueles que terceirizam.
 
 
*(ver Conselho Nacional de Justiça e Tribunal Superior do Trabalho; Justiça em números, Brasília: Relatório Anual de 2013, p. 10).
 
Eduardo Pastore
Advogado, Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP
Membro do Comitê RH de Apoio Legislativo/Associação Brasileira de Recursos Humanos/SP

 

Artigo publicado no Jornal “O Estado de São Paulo” no dia 26 de junho de 2014

INDICADORES – 29/06/2014

 ·         O desejo de trocar de emprego em um período de até dois anos não é mais exclusividade dos profissionais mais novos. Até mesmo os profissionais com experiência acima de 10 anos no mercado de trabalho manifestam essa vontade. É o que revela pesquisa do PageGroup realizada em maio com 800 profissionais de diferentes níveis hierárquicos.

 ·         De acordo com o levantamento, 92% dos executivos que atuam em cargos de média e alta gerência têm a intenção de se movimentar no mercado de trabalho nos próximos dois anos. A rotatividade se justifica principalmente por três fatores: falta de oportunidade de crescimento (27%); vontade de trabalhar em uma empresa maior (14%); ou atuar em outra área (13%).

 ·         Já os profissionais que ocupam posições técnicas e de suporte à gestão também estão dispostos a se movimentar em um curto período de tempo: 94% dos entrevistados nesse nível hierárquico manifestaram interesse nesse sentido. A movimentação tem a mesma razão de executivos mais sêniores, principalmente pela falta de oportunidade de crescimento que encontram nas atuais empresas (22%). 

 

Fonte: O Estado de São Paulo – 29 de junho de 2014

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ESPAÇO DA FÊNIX: Fênix Editora apresenta: Encontrho-online

O mercado de RH passa a contar com mais uma ferramenta de treinamento e desenvolvimento de competências. Depois de cinco anos com resultados muito positivos com as palestras do Encontrho, a Fênix Editora, em parceria com a Pópulo Desenvolvimento Humano, apresenta agora o Encontrho-online.  

Em formato de cursos em 10 aulas com duração de 20 a 30 horas, os vídeos ficarão hospedados no site do Encontrho (www.encontrho.com.br) e poderão ser adquiridos, por um preço bem acessível, pelos profissionais interessados. Todos os cursos terão certificados, que deverão ser impressos pelo contratante após a realização de uma avaliação on-line no final.

Já há dois cursos prontos, disponíveis a partir de julho: Liderança e Indicadores e Métricas na Gestão de Pessoas. A expectativa é de que até o final deste ano 30 cursos estejam disponíveis.

A edição de julho da revista profissional&negócios traz mais detalhes sobre o Encontrho-online e também apresenta inúmeras matérias de máxima relevância para o mercado, com destaque para o especial sobre o RH no segmento de franquias. Vale a pena conferir!

Fonte: O Estado de São Paulo – 29 de junho de 2014

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ARTIGO: O papel da Justiça no desenvolvimento econômico

O trabalho não é uma commodity. Por isso não pode ser automaticamente regulado pelo mercado como se faz com o ouro, a soja ou o petróleo. O trabalho requer regulamentação das instituições que levam em conta as suas dimensões econômicas e humanas.

Dentre as principais instituições reguladoras da atividade laboral estão as leis, a fiscalização, a Justiça, o Ministério Público, os sindicatos e as negociações. Desejo concentrar minha atenção neste artigo no papel da Justiça do Trabalho.

Em eloquente artigo, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo foi claro ao dizer que o congestionamento dos tribunais de justiça do Brasil constitui um dos mais graves entraves ao crescimento do país (José Renato Nalini, “Por que não a Justiça?”, O Estado de S. Paulo, 20/05/2014).

É claro que a Justiça tem o importante papel de preservar a ordem e o estado de direito – essenciais ao regime democrático. Ao mesmo tempo, a atividade dos magistrados é de fundamental importância para garantir os direitos dos cidadãos. Mas tais funções só podem ser plenamente exercidas quando os juízes têm condições de apresentar sentenças fundamentadas em minucioso estudo e em audiências cuidadosas.

Nada disso é possível com quase 100 milhões de processos que atravancam os tribunais do Brasil. Por mais que os magistrados se esforcem, é impossível a dedicação do tempo e da atenção que os casos merecem.

No caso da Justiça do Trabalho, as ações trabalhistas atingem números espantosos. Só em 2012, tramitaram na Justiça do Trabalho cerca de 7 milhões de processos, sendo 3,8 milhões de casos novos e 3,2 milhões de casos antigos (Relatório do Conselho Nacional de Justiça, Brasília: CNJ, 2013).

A produtividade dos magistrados vem aumentando nos últimos anos. E a carga de trabalho de todo o quadro de pessoal da Justiça do Trabalho é reconhecidamente pesada. Ocorre que, enquanto a produtividade cresce 3% ao ano (o que é admirável), o número de processos novos aumenta 6% como aconteceu nos últimos anos. Com isso, um enorme acúmulo de ações entope as varas e os tribunais.

A causa da explosão de processos no Brasil não deve ser atribuída ao pessoal do Poder Judiciário. Parte do aumento de ações trabalhistas decorre de empregadores que descumprem a lei. Mas a principal causa está no extremo detalhismo e na moldura gigantesca e complexa do nosso quadro legal.

A Constituição Federal tem 67 dispositivos no campo trabalhista com adicional de 14 regras transitórias. A Consolidação das Leis do Trabalho incorpora quase 1.000 artigos, desdobrados em centenas de parágrafos e incisos. Os Códigos Civil e Penal têm dezenas de dispositivos no campo do trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho já editou mais de 1.000 atos jurisprudenciais. O Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério da Previdência Social possuem uma imensidão de regras detalhadas e precedentes administrativos que aumentam a cada dia. O Ministério Público do Trabalho igualmente tem inúmeras exigências. No campo internacional, são 82 as Convenções da OIT ratificadas e em vigência no país.

É lamentável verificar que a energia dos magistrados é mobilizada para julgar casos idênticos e que se repetem a cada dia. O pior é constatar que, para casos idênticos, as sentenças são variadas fazendo jus ao ditado de “cada cabeça uma sentença”. Nalini cita a visita de um grupo de investidores chineses que indagaram: “Presidente, se a lei é a mesma, porque há tantas sentenças divergentes?” Por trás dessa pergunta está a apreensão dos investidores com a insegurança jurídica que domina o ambiente de negócios do Brasil.

Na área do trabalho é razoável dizer-se que nenhuma empresa sabe exatamente qual é o seu passivo trabalhista. Quando muito, pode estimar o passivo declarado nas ações judiciais que correm no Poder Judiciário, mas não sabe qual é o seu passivo oculto que decorre de leis e sentenças de efeito retroativo.

Este espaço é insuficiente para narrar as centenas de casos em que leis e sentenças criam enormes incertezas e elevadas despesas para as empresas por força de sua incidência em um tempo que não existe mais, inviabilizando a possibilidade de recuperação dos recursos via preços.

Evidentemente, essas surpresas geram uma enorme insegurança jurídica, atrapalham os negócios, inibem investimentos e conspiram contra a geração de empregos de boa qualidade. Os estudiosos da relação entre direito e economia são unânimes em dizer que o bom Judiciário é o que dá garantia para os contratos de longo prazo. Mais especificamente o bom Judiciário é o que opera com baixo custo, decisões rápidas e previsíveis.

Como conclusão, as nossas instituições precisam garantir maior segurança aos agentes sociais – trabalhadores e empreendedores. Só assim podemos nos posicionar de modo firme entre as nações mais eficientes e mais competitivas do mundo. Está na hora de se discutir democraticamente uma boa reforma do Poder Judiciário em nosso país.

José Pastore é professor titular da FEA-USP e doutor honoris causa em Ciência e Ph.D. em Sociologia, ambos pela University of Wisconsin (EUA)

Fonte: O Estado de São Paulo – 29 de junho de 2014

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CONARH – 4 décadas de tradição.

Agora com uma cara nova.

O maior evento de Recursos Humanos da América Latina vai contar com muitas novidades. Esta edição, que será focada em temas avançados, promete ser a melhor de todos os tempos.

Venha desenvolver sua visão de futuro, trocar experiências organizacionais e descobrir muitas outras formas de otimizar sua empresa.

 

Veja 10 razões para você não deixar de participar como congressista:

1 – Fazer parte do maior evento de gestão de pessoas;
2 – Trocar conhecimento com diferentes profissionais;
3 – Desenvolver habilidades de conhecimento;
4 – Ter contato com diferentes segmentos na área de exposição;
5 – Quebrar a rotina do dia a dia;
6 – Desenvolver a comunicação;
7 – Compartilhar experiências e opiniões;
8 – Realizar novos negócios;
9 – Aprimorar seu conhecimento;
10 – Conhecer as novas tecnologias na área de Gestão de Pessoas.

Clique aqui e acesse mais informações sobre essa edição.

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Festival de culturas, agora, no Brasil

Almiro dos Reis Neto – Presidente da

Franquality Consultoria em RH e da ABRH-SP

Estamos na Copa e temos a oportunidade única de conhecermos várias culturas diferentes da nossa, sem sair de casa. As pesquisas indicam que, quanto mais conhecemos outras culturas, mais nos tornamos flexíveis de um lado e sensíveis, de outro, a esse tema. Esta experiência acrescenta não somente conhecimento, mas também competência para lidar com todo tipo de interculturalidade, incluindo fusões e aquisições, multigerações, cultura nacional e cultura organizacional.

 

Aprender a lidar com uma cultura diferente da nossa começa pela tomada de consciência da própria cultura. A primeira reação típica é a de pensarmos que a “minha cultura” está certa e a do outro errada. O primeiro passo para interagirmos adequadamente com outros, que são diferentes de nós, é respeitar sua cultura. Lembramos que respeitar não significa aceitar ou incorporar em seu mundo, mas que, há uma razão para o comportamento do visitante e que você

não fará força para mudá-lo.

 

Quando se compreende o contexto do visitante, também fica mais fácil entender a justificativa por trás de seu comportamento. Isso nos ajuda a compreender melhor as pessoas e, assim, a se incomodar menos com o comportamento diferente. Chineses e indianos, que estiverem no Brasil para assistir aos jogos, vão se sentir em casa com o “jeitinho brasileiro”, mas os alemães e norte-americanos vão preferir seguir as leis e normas ao pé da letra. Os gregos preferem um tour bem planejado e organizado. Não estranhe se você estiver com um casal de finlandeses e eles parecerem que não estão gostando. Os finlandeses são sérios, o que não quer dizer que não estão apreciando.

 

Quando demonstramos interesse genuíno pela cultura e o idioma de outras pessoas, conseguimos nos relacionar melhor e aprender um mundo novo, baseado em valores, que, por vezes, são muito diferentes do nosso. Em vez de querer impor seus valores, fique com o coração e a mente abertos para o novo e curta mais este aspecto da Copa no Brasil.

 

Página Semanal ABRH-SP Regional Campinas – 22 de Julho

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Gruca promove o 20º Encontro Regional de RH

O evento acontece na quarta-feira, 25, e tem o apoio da ABRH-SP Campinas

O Gruca (Grupo Campinas de RH) promove o 20º Encontro Regional de Recursos Humanos, no dia 25 de junho, a partir das 8h30, no Via Áppia Eventos. Com o tema Liderança de A a Z, o tradicional evento conta com o apoio da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos-SP) – Campinas e deve reunir aproximadamente 500 pessoas.

 

Na comemoração dos 20 anos de seu tradicional Encontro de RH, o Gruca preparou uma programação eclética, dinâmica e com nomes de peso. Haverá um espaço destinado a estandes de patrocinadores e local para networking, refeições e cafés.

 

Entre os palestrantes, destaca-se Andor Stern, 86, único brasileiro sobrevivente de Auschwitz, um dos mais famosos campos de concentração do regime nazista. Ele falará sobre Liderança e Resiliência. “O ser humano tem uma imensa capacidade de viver em qualquer circunstância”, diz.

 

Programação:

08h30 Credenciamento

08h30 Apresentação Coral Graber

09h00 Abertura

09h15 Kedma Mano Nascimento (Psicóloga e Profª. Fundação Dom Cabral)

10h45 Coffee Break

11h15 José Varela (Diretor da 3M)

12h15 Almoço & Integração entre Participantes e Patrocinadores

14h00 Silvia Ziwi & Time (Diretora de RH da CPFL)

15h00 Eugenio Mussak (prof. Eugenio Mussak)

15h30 Roda Viva da Liderança

Mediador: Eugênio Mussak

Convidados: Andor Stern, Marcel de Oliveira, Renato Hirata, Almiro Reis Neto e Kedma Mano Nascimento

16h30 Encerramento

 

Serviço:

20º Encontro Regional de

Recursos Humanos

Tema: Liderança de A a Z

Horário: das 8h30 às 16h30

Local: Via Áppia, Campinas

Inscrições:

[email protected]

ou (19) 3887-1551

Página Semanal ABRH-SP Regional Campinas – 22 de Julho

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Encontro de RH de Campinas acontece nesta quarta

Com o apoio da Regional Campinas da ABRH-SP, o Gruca (Grupo Campinas de RH) promove, nesta quarta, a partir das 8h30, no Via Áppia Eventos, o 20º Encontro Regional de Recursos Humanos, cujo tema central será Liderança de A a Z.

 

O encontro terá uma programação eclética, dinâmica e com nomes de peso, entre eles, o diretor-presidente da 3M do Brasil, José Varela, a diretora de RH Estratégico da CPFL Energia, Silvia Ziwi, o presidente da ABRH-SP, Almiro dos Reis Neto, e Andor Stern, único brasileiro sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, que vai falar sobre o tema Liderança e Resiliência.

 

Mais informações: [email protected] ou (19) 3887-1551

Fonte: O Estado de São Paulo – 22 de junho

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RELAÇÕES TRABALHISTAS: Prazos ampliados para os contratos de trabalho temporário

O ministro do Trabalho e Emprego Manoel Dias, atendendo aos pedidos do Sindicato das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem) e da federação do setor (Fenaserhtt), assinou a portaria ampliando o prazo dos contratos de trabalho temporário para até 270 dias. Antes, o limite para permanência de um temporário na vaga era de, no máximo, 180 dias (seis meses). A mudança começa a valer em 1º de julho deste ano.

Todas as condições para a contratação de trabalhadores temporários permanecem inalteradas, ou seja, só serão aceitos pelo Ministério do Trabalho e Emprego os contratos justificados por substituição transitória de mão de obra efetiva ou acréscimo extraordinário de serviços. “A prorrogação do contrato de trabalho temporário só poderá ser feita por até nove meses se perdurar o motivo justificador para a contratação. O MTE deve ser avisado cinco dias antes do término do contrato sobre a intenção de estender o prazo e cabe ao órgão autorizar ou não a permanência do trabalhador por mais tempo”, explica Joelma de Matos Dantas, gerente jurídica do Sindeprestem.


Fonte: O Estado de São Paulo – 22 de junho de 2014

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INSTITUCIONAL: Aproveite as vantagens de se associar à ABRH-SP

O desconto de 40% nas inscrições do CONARH é apenas uma das vantagens que os profissionais que atuam na área de RH e gestores de pessoas têm ao se associarem à ABRH-SP. Além da ampla possibilidade de networking, os associados passam a ter:

 

– Participação gratuita nos eventos promovidos pela ABRH-SP e suas Regionais;

– Descontos em cursos e congressos da ABRH em todo o país;

– Possibilidade de participação nos Grupos de Estudos organizados na sede e nas Regionais;

– Até 20% de desconto em cursos, seminários e workshops realizados por parceiros e apoiados pela ABRH-SP;

– 15% de desconto nos cursos abertos de RH e 10% nos MBAs oferecidos pela Integração Escola de Negócios; 5% de desconto no curso MBA-RH da FIA-USP; 15% de desconto nos cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos pela FGV em Campinas, Jundiaí e Limeira;

– Assinaturas gratuitas de revistas especializadas na área e descontos na compra de livros.

 

Confira os outros benefícios no site www.abrhsp.org.br ou ligue (11) 5505-0545

Fonte: O Estado de São Paulo – 22 de junho de 2014

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CONGRESSO: Dia a dia, os destaques da programação do 40º CONARH

De 18 a 21 de agosto, no Transamerica Expo Center, na capital paulista, especialistas internacionais em gestão do capital humano, CEOs de empresas, executivos de Recursos Humanos e pensadores estarão reunidos para participar, como conferencistas, do 40º CONARH ABRH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas.

 

O evento, realizado pela ABRH-Nacional com a copromoção da ABRH-SP, comemora sua 40ª edição neste ano com uma programação especial, montada a partir do tema central RH Urgente! Ousar, Inovar e Performar. A agenda completa está disponível no site www.conarh.com.br. Veja, a seguir, alguns dos destaques do congresso:

 

 

Dia 18 de agosto

10h10 – Coaching nos países da América Latina será o tema do Fórum ABRH Latino-Americano, que reunirá Jeannette Karamañites, presidente da Fidagh – Federación Interamericana de Asociaciones de Gestión Humana, Jorge Jauregui, secretário geral da WFPMA – World Federation of People Management Associations, e Cassio Mattos, vice-presidente Financeiro da ABRH-Nacional.

 

16h – A palestra magna RH Urgente! Ousar, Inovar e Performar – mesmo tema do CONARH 2014 – reunirá o holandês Pieter Haen, presidente da WFPMA – World Federation of People Management Associations, Filippo Abramo, presidente da AIDP – Associazione Italiana per la Direzione del Personale, e Bernardo Gradin, presidente da GranBio, além de Leyla Nascimento, presidente da ABRH-Nacional, como mediadora.

 

Dia 19 de agosto

10h20 – Ann Lee, autoridade internacional em relações econômicas da China e professora adjunta de Economia e Finanças da New York

University, estará na palestra magna O Eclipse da Globalização: Oportunidades e desafios para o Brasil e a China no cenário mundial. Com ela no palco, o brasileiro Marcos Troyjo, diretor do BricLab da Universidade Columbia (EUA), especialista em países emergentes.

 

14h55 – Capitalismo consciente será o tema da palestra simultânea com a participação de José Luiz Weiss, diretor de RH para América Latina da Syngenta, e Marcos Antonio Ribeiro, presidente executivo da Jacto – Divisão Unipac, além de Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH, como moderadora.

16h25 – Diretor de RH e Sustentabilidade da Copersucar, André Camargo falará sobre os valores que aparecem em momentos de crise em mais uma palestra simultânea.

 

Dia 20 de agosto

8h30 – Desenhos de processos centrados nas pessoas será o assunto da simultânea com Thierry Guillot, diretor geral do Grand Hyatt São Paulo.

18h10 Paulo Miri, vice-presidente de RH, Comunicação Corporativa e BSP (Business Process Excellence) da Whirlpool Latin America, e Joel Dutra, professor livre-docente da FEA-USP, debatem um novo olhar estratégico nas práticas de Recursos Humanos.

 

Dia 21 de agosto

9h30 – A jornalista Paula Mageste é a moderadora do debate A mulher, o tempo e as escolhas entre Maria Eduarda Kertész, presidente da Johnson & Johnson Consumo Brasil, e Claudia Sender, presidente da TAM Linhas Aéreas

16h15 – Trazido pela ABRH a partir de uma parceria com a HSM, o norte-americano David Ulrich é o destaque internacional do último dia. Professor de Negócios da Ross School of Business da Universidade de Michigan e sócio-fundador do RBL Group, Ulrich é considerado uma das maiores autoridades mundiais em gestão de pessoas. Por meio de seu trabalho, ele ajuda empresas e líderes a criarem valor por meio da gestão eficaz.

Mais informações e inscrições: www.conarh.com.br


Fonte: O Estado de São Paulo – 22 de junho de 2014

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Conhecimento faz toda diferença

Gerente regional da ABRH-SP diz que os profissionais estão cada vez mais preocupados com sua formação desde o início da carreira e não param de aprender

O mercado de cursos de especialização, mestrado e doutorado tem aumentando oferta e a procura na opinião da gerente relacionamento com as regionais, Roberta Nunes Barbosa, da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP), sediada em Campinas. “Isso é um excelente sinal”, diz. Na visão dela o mercado de trabalho da Região Metropolitana de Campinas (RMC) cresceu quantitativamente e qualitativamente.

Roberta acredita que uma especialização significa qualificação e pode ser muito importante para empregabilidade do profissional, mas frisa: “não é garantia de emprego”. De acordo com ela, “a qualificação tem que estar diretamente relacionada aos resultados que o indivíduo que a possui vai imprimir para o negócio da empresa, ela não significa aumento imediato”, pondera.

A gerente regional da ABRH-SP ressalta que os valores de cada profissional devem estar alinhados aos da empresa, seus planos de desenvolvimento pessoal e de carreira devem estar em sintonia com a estratégia do negócio e suas competências devem ser fatores de sustentabilidade dessa organização.

Nesta entrevista, Roberta aborda questões relacionadas à especialização e seus reflexos no mercado de trabalho.

Agência Anhanguera – Como está o mercado regional do ponto de vista da qualificação dos profissionais. Houve alguma melhora nos últimos anos, ou seja, os profissionais estão buscando mais qualificação por meio de cursos de especialização, mestrado ou doutorado ainda que já estejam empregados mas com medo de perder o emprego para um mais preparado?

Roberta Nunes Barbosa – O Mercado regional cresceu muito qualitativamente e quantitativamente. Os profissionais estão cada vez mais antenados, preocupados com sua formação desde o início da carreira e não param, pois entendem que o conhecimento e a especialização podem ser a diferença para ele no mercado de trabalho e nas ações dentro das organizações onde trabalham. O mercado de cursos de especialização, mestrado e doutorado tem aumentado a oferta e a procura e isso é um excelente sinal. O medo de perder o emprego, pode até existir, mas existe também o interesse em se desenvolver e em se diferenciar no mercado. Fatores motivadores podem ser: o interesse em crescer na carreira, o querer aprender e se desenvolver e a busca por trabalhos e desafios excitantes que possam trazer benefícios justos.

Em quais setores do mercado de trabalho essa necessidade de qualificação ocorre mais?

Os setores que demandam tecnologia como indústrias eletrônica, farmacêutica, alimento e automobilística são bem fortes na demanda por profissionais qualificados, mas na realidade todos os setores necessitam de pessoas bem preparadas, não só como especialistas, mas principalmente como gestores de pessoas e liderança, pois todas elas têm pessoas para liderar. Dessa forma especializações e MBAs que oferecem em seu escopo capacitação para competências como liderança de times, capacidade de catalisar mudanças, visão estratégica, gestão de pessoas e tomada de decisões também são muito procurados, importantes e necessários em qualquer setor.

O que representa uma especialização na empregabilidade do profissional? Ela é reconhecida no mundo corporativo de imediato ou leva um tempo para que esse maior preparo se transforme em benefícios para o profissional tanto monetários como na hierarquia da empresa?

Especialização significa qualificação e pode ser muito importante para empregabilidade do profissional, mas não é garantia de emprego. Ela tem o que estar diretamente relacionada aos resultados que o indivíduo que a possui vai imprimir para o negócio da empresa, ela não significa aumento imediato. De nada adianta uma especialização em estética, se ele trabalha na indústria automobilística e, mesmo que tenha relação com o negócio, cada empresa tem seu plano de carreira e sua realidade. Para que uma especialização se transforme em benefícios monetários e/ou hierárquicos para um profissional ela precisa estar alinhada com o momento da empresa e seus objetivos. O ideal é ela fazer parte do Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, que muitas empresas fazem com seus empregados para auxiliar no desenvolvimento da pessoa aliado a necessidade e estratégias organizacionais.

Existe o profissional certo para o lugar certo ou isso é mito? Como deve agir aquele profissional que se dá conta de que escolheu a profissão errada somente quando tem seu primeiro contato com a prática daquilo que aprendeu? Deve mudar imediatamente ou tentar se adaptar?

As empresas necessitam de pessoas e acredito que elas são realmente o diferencial competitivo de qualquer negócio. O mercado exige que as empresas sejam competitivas, e se uma empresa, por exemplo, necessita ser resiliente para ser ousada e muito veloz para ser competitiva, consequentemente, a demanda dessa empresa será por pessoas que possam imprimir essas características nos seus processos. Sendo assim, quando mais perto estiver aquele profissional detentor de conjunto de competências, habilidade e atitudes de acordo com o que a empresa necessita esse é o profissional certo no lugar certo. Os valores de cada profissional devem estar alinhados aos valores da empresa, seus planos de desenvolvimento pessoal e de carreira devem estar de acordo com a estratégia do negócio e suas competências devem ser fatores de sustentabilidade dessa organização. O profissional insatisfeito com sua carreira, em qualquer momento que seja, deve avaliar se o problema é da profissão que ele escolheu ou da empresa que ele está trabalhando. O trabalho e a carreira de um indivíduo devem estar de acordo com o que ele faz se sentir bem, pois só assim ele vai querer fazer o seu melhor, procurar-se desenvolver e consequentemente ter sucesso e ser reconhecido. Mudar de emprego é uma alternativa, tentar se adaptar é mais uma entre tantas que podem acontecer, mas só quem poderá escolher o que fazer é o próprio profissional. Essa questão é a muito séria e vai demandar muito autoconhecimento pois cada caso é um caso. Uma excelente opção seria a ajuda profissional de um coach de carreira para ajudá-lo a clarificar essa situação e identificar alternativas.

Planejar a carreira é importante? Deve ser feito logo de início ou em quanto tempo após o profissional ingressar no mercado de trabalho?

É muito importante e como falei anteriormente, o trabalho e a carreira de um indivíduo devem estar de acordo com o que faz ele se sentir bem. Dessa forma, quanto antes ele começar a planejá-la, melhor. No entanto, tomar decisões no início da carreira, significa decidir muito cedo (por volta dos 17 anos), uma decisão influenciada pelos pais, professores, amigos. Muitas vezes, essa trajetória que foi traçada não leva à satisfação profissional, pois não teve autoconhecimento nem maturidade suficiente. Além disso, quando começamos a trabalhar, no dia a dia, vamos amadurecendo e identificamos o que nos motiva, o que nos faz sentir desafiados e conhecemos pontos positivos e negativos da profissão escolhida e de nós mesmo. Outras vezes a pessoa é forçada a repensar sua trajetória por conta de uma questão de saúde, mudança de domicílio, desemprego, aposentadoria, enfim, é uma situação muito pessoal e a medida é muito relativa do que pode ser sua satisfação e/ou sua necessidade. O certo é que sempre é possível a mudança principalmente, se você não se sente feliz com o que faz, e a melhor forma de fazer essa mudança é se planejando.

 

FONTE: CORREIO POPULAR

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