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GRUPOS DE ESTUDOS – Resiliência (2014)

O jornal Gestão de Pessoas destina algumas edições do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP. Coaching e resiliência são os temas desta edição(as ideias contidas nos artigos abaixo não refletem necessariamente a opinião da ABRH-SP).

 

Resiliência: Flexibilidade para o bem-estar

Estresse x Resiliência,estes termos, utilizados para explicar uma condição contemporânea de saúde do homem, foram emprestados da física.O estresse é derivado da palavra inglesa, stress, uma expressão da física para definir a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais. Foi utilizada pela primeira vez em 1936 pelo médico Hans Selye para definir o desgaste do ser humano diante das adversidades da vida. 

O estresse é inerente e natural do organismo, como reação aos estressores cotidianos aos quais o ser humano é submetido diariamente. Podem ser positivos (um novo emprego, casamento…), aquilo que nos dá prazer, ou negativos que nos causam surpresas desgastantes (uma perda, excesso de atribuições…). 

Por sua vez, a resiliência, na física, se refere à propriedade que são dotados alguns materiais, para acumular energia,quando exigidos ou submetidos ao estresse sem ocorrer ruptura e voltar ao seu estado natural. Podemos citar como exemplo os materiais utilizados na construção de pontes, prédios que podem sofrer impactos de terremotos, ou até mesmo a vara de salto do atleta, entre outros. 

A psicologia passou a utilizar o termo resiliência como a capacidade e habilidade do indivíduo de voltar ao equilíbrio e mais fortalecido, após eventos estressantes, traumas ou crises profundas.Todo ser humano tem o seu grau de resiliência, que se manifesta diante das adversidades a que é submetido cotidianamente, para que administre a situação, se recupere e não adoeça. 

Estudos apontam que pode ser aprendida e aprimorada, pois estamos sempre no nosso limite e nas situações de adversidade descobrimos que nosso potencial é ilimitado.Para ter uma vida maisresiliente são necessárias mudanças efetivas e duradouras nos comportamentos apoiadas em crenças como: otimismo, sentido de vida, autocontrole, autoconfiança, empatia, articulação social e autoconhecimento das reações do organismo. 

Estar resiliente é conquistar a capacidade de ressignificar o seu projeto de vida sempre que necessário, é transformar a adversidade em crescimento, amadurecimento e fortalecimento.É acima de tudo ter flexibilidade e sabedoria para poder lidar com as adversidades da vida, é escolher o caminho do meio. 

O coaching é uma ferramenta que pode auxiliar nesse caminho de construção da resiliência. 

Natalia Marques Antunes é integrante do Grupo de Estudos de Resiliência

 

Página Semanal ABRH-SP – 04 de janeiro

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