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TEMAS EM DEBATE – O RH e os processos de demissão

Demitir é tarefa do gestor, não do RH. Quem contrata e avalia deve desligar, mesmo que a decisão tenha sido imposta por fatores externos, como ordens da matriz, por exemplo. “É o ônus da função”, explicou José Augusto Minarelli, presidente da Lens & Minarelli, na palestra sobre como conduzir os processos de demissão, apresentada na última quarta na ABRH-SP.

De acordo com ele, o desligamento de colaboradores é um assunto que nem sempre consta dos programas de desenvolvimento de lideranças, por isso as empresas optam por consultores externos para ajudá-las nesse processo. Aliás, processo que, se mal conduzido, provoca, no mínimo, constrangimentos e ressentimentos, mas pode ainda ter consequências mais graves: afetar a imagem e os negócios da empresa, aumentar os riscos de reclamações trabalhistas, protestos, vinganças e retaliações comerciais, e gerar mal-estar e insegurança em quem permanece.

“O jeito de o gestor demitir é que faz toda a diferença. Ele precisa conhecer e seguir os procedimentos de demissão da empresa, que devem ser estabelecidos pelo RH, e saber o que dizer e o que não dizer na hora – outro aspecto em que o RH pode ajudar muito para que a comunicação seja concisa e direta”, assinalou o palestrante.

Também é importante explicar o critério de escolha e o motivo, deixando claro que é uma decisão sem retorno, e estar preparado para responder a perguntas e administrar relações, colocando-se à disposição para ajudar de alguma forma. Mesmo aquele gestor que não conta com uma estrutura de apoio e suporte para conduzir o processo pode adotar a postura de tratar o demitido do jeito que gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele. “Em resumo, colocar-se no lugar do outro”, concluiu Minarelli.

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