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E O RH NO FUTURO?

Se tudo parece mudar tão rapidamente no mundo do trabalho, como fica o RH? Quem aponta para a gente alguns dos caminhos que estão sendo desenvolvidos agora, por grandes empresas, no cenário mundial é Luciana Camargo, diretora de RH da IBM Brasil. Para ela, a transformação já começou.

“Através da tecnologia, vemos que os ciclos dos produtos estão cada vez mais curtos. Se o CD durou 20 anos, o DVD durou só 5. E as empresas precisam se reinventar com a mesma rapidez”, provoca Luciana, que está há 22 anos na IBM e diz que já viu a empresa se transformar por completo diversas vezes. “Nossa missão como RH é comunicar e comunicar bem. E temos muitas gerações trabalhando. É um grande desafio fazer com que trabalhem bem juntas. No entanto, tem uma pesquisa que mostra que 60% das organizações já declararam que têm conflito de gerações. E isso impacta o negócio no fim do dia. Em alguns anos serão os millenials que estarão comandando as empresas e eles não gostam muito da estrutura das tradicionais. Então o RH tem que se preparar para essa adequação”.

Segundo ela, as organizações estão sendo desafiadas. E o RH precisa redefinir a forma como olha o talento e a gestão, de forma a ter mais flexibilidade para desenvolver as capacidades necessárias na velocidade que as empresas estão se transformando.

Quais as qualidades desse RH? Luciana aponta: a gestão de pessoas precisa ser mais científica, apoiada na tecnologia para redesenhar processos de recursos humanos. Tecnologia como a inteligência cognitiva que, por exemplo, ajuda a inserir trainees e profissionais recém-saídos da faculdade, no corpo de trabalho da IBM. O gestor de gente precisa também ser mais globalizado, com informações sobre o mercado e as relações de trabalho, nas diferentes culturas e entre culturas. Ele junta o Design Thinking, chamando todos os envolvidos para definições. Ele adiciona o conceito de Ágile Talent, para buscar, na “nuvem”, os talentos mais adequados para cada projeto. E é capaz de preparar a equipe para trabalhar nesse formato. E, finalmente, valoriza o storytelling, como forma de repassar conhecimento com empatia. “Precisa ser mais analítico, mais estratégico, mais consultivo e mais empreendedor’, conclui Luciana.

Fonte: Folha de Alphaville – 12 de agosto de 2016

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