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A crise afetou o sonho de trabalhar fora?

Diferencial considerado desde o processo seletivo, muita gente já entra na empresa de olho na oportunidade de trabalhar na mesma organização, em outro país. A ABRH-SP conta pra você como anda esse vai e vem de talentos.

 

Andrea Massoud, da Living in Brasil, que desde 1993 cuida da transferência de talentos entre países, diz que precisamos começar fazendo uma diferenciação importante. “Há empresas consolidadas globalmente, tradicionais, que mantêm o mesmo benefício, ainda que o mundo tenha mudado. Mesmo para períodos de dois anos, por exemplo, oferecem a transferência da casa com container com móveis e utensílios da casa, uma prática custosa, mas que continuam a considerar válida. Também preveem a transferência da família, escola dos filhos e todo o necessário. Em áreas consideradas de risco, ainda adicionam um pacote de itens de segurança. No outro extremo, há as empresas jovens e com perfil despojado que, praticamente, enviam seus expatriados somente com seus pertences mais indispensáveis. Esses estão dispostos a viver em condições mais provisórias, em hotéis adaptados. Muitos não trazem família. Preferem visitar de tempos em tempos, mesmo que por um fim de semana ou feriado, e voltam ao país. Assim, mantêm a rotina dos parentes intacta no país de origem.” E como a crise no Brasil e a regra de enxugamento de custos afeta esses movimentos? “Nas mais conservadoras, há uma adaptação gradual dos benefícios, procurando manter a opção vantajosa para o funcionário.”

 

A diretora de RH da Adidas no Brasil, Claudia Meirelles, conta que foi feita uma reformulação na política de mobilidade em 2015, para que ficasse alinhada com o mercado e continuasse satisfazendo empresa e funcionário.“A Adidas acredita que o carrossel de talentos da organização é extremamente relevante para os nossos negócios globais. Desenvolver um time de funcionários que tenham um amplo conhecimento do nosso negócio e dos mercados que nós operamos é um diferencial competitivo.“

 

Claudia ressalta que a cultura é baseada em confiança, criatividade e colaboração, principalmente. “Acreditamos que nossos profissionais atuem dessa forma seja em momentos de bonança, seja em ambientes ambíguos ou em momentos de incertezas. Temos uma cultura propícia para a mobilidade internacional, portanto, nosso foco é sempre em buscar o melhor candidato para aquela posição e poder oferecer um carreira global.”

 

Andrea considera que ter uma formação globalizada é um facilitador para uma posição internacional. ”Antes,  as empresas tinham que preparar o profissional: dar até curso de inglês, preparar para as diferenças culturais. Hoje, o funcionário que já chega com os requisitos incorporados, que já se vê inserido nos hábitos de outros países, domina línguas, e tem mobilidade como valor, tem mais chance de alcançar essas posições”, conclui.

 

 Fonte: Folha de Alphaville – 12 de fevereiro de 2016

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