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A tecnologia forma seres humanos melhores?

A neurocientista Tara Swart, CEO do grupo The Unlimited Mind, jogou essa pergunta para a plateia do TEDX São Paulo, que aconteceu no fim de setembro, em São Paulo. A dúvida completa é: Graças à tecnologia, as próximas gerações serão mais espertas do que nós. Mas elas serão mais gentis?  

Para ela, hoje, vivemos na “liminality”, um conceito que traduz o limiar entre o que já passou e não vale mais e o que está por vir, mas ainda não está completamente formado. Ela nos convida a pensar agora o impacto que a tecnologia terá nas próximas sete gerações. Por que sete? Ela tirou a referência de uma tribo de índios que usa essa prática para tomar decisões importantes. 

Enquanto Bill Gates leva adiante a polêmica sobre quais empregos serão substituídos por computadores, pela inteligência artificial, em poucos anos, Tara se pergunta: ao nos relacionarmos através da tecnologia, como ficam as características que só se desenvolvem quando estamos frente a frente, no contato ser humano com ser humano… 

Tara aplica a neuroplasticidade, capacidade do cérebro de se transformar conforme as atividades que desenvolvemos, como uma chave para pensar sobre o tema. “Nosso cérebro será capaz de se relacionar com empatia, conseguiremos ler as reações de colegas de trabalho, de amigos? Não são emoticons.”  

Em uma das atividades que conduz na empresa, Tara usa esse processo para construir ”líderes melhores”. E conta que, para isso, é preciso prestar atenção ao contexto para definir que hábitos e comportamentos jogar fora, quais cultivar. E que essa prática precisa ser feita também no mundo virtual. Prestar atenção em quais atividades podem ser desenvolvidas em rede para produzir e guardar memórias importantes, emoções, despertar a criatividade e aprender mais sobre valores e histórias que não teria acesso se não fosse pela tecnologia. Pessoas e empresas podem ser estimuladas a interagir com a sociedade de forma participativa, ajudando a resolver problemas. Dessa maneira, ao direcionar o seu uso, de forma consciente, ela acredita que, sim, a tecnologia pode nos tornar seres humanos “melhores”. Como você anda usando a tecnologia? Para substituir interações que poderiam acontecer pessoalmente ou para abrir novos caminhos? 

 

Fonte: Folha de Alphaville – 23/10/2015

 

 

 

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