Minha História no RH por Karla Poltronieri – Gerente de Recursos Humanos da Ipel Qualipac e Solev do Brasil

Esse tema provocou em mim uma reflexão, com pitadas de saudosismo. O motivo? Essa é uma história antiga, pois lá se vão 28 anos.  Iniciei quando ainda muito pouco se ouvia falar sobre Recursos Humanos ou pelo menos, não de forma tão estratégica como atualmente. Cursava o 3º ano de Psicologia na PUC de Campinas, quando fui apresentada a uma matéria então chamada de “Psicologia Industrial”.  Acho que foi ali, ouvindo falar sobre temas ligados as empresas que o interesse foi despertado. Nesta época, 90% dos estudantes de Psicologia direcionavam sua carreira para a área clínica. E, felizmente, decidi seguir por outro caminho, nem sempre muito fácil de ser percorrido, mas cheio de belas paisagens e descobertas – o caminho do RH.  No último ano da faculdade, iniciei a carreira como estagiária na Johnson & Johnson onde atuei por quase 8 anos e tive a oportunidade de conhecer excelentes práticas de RH. Em seguida passei pela Monroe, Thermo King, Buckman Laboratórios, AT&T, até chegar ao Grupo Pochet onde sou como responsável por toda a área de Recursos Humanos para duas empresas do grupo – Ipel Qualipac e Solev do Brasil. Somo à minha experiência prática além do curso superior em Psicologia, a Pós-graduação em Gestão de RH, MBA em Gestão Empresarial, além de vários cursos de especialização.  Sobre as lições aprendidas ao longo dessa jornada, diria que são muitas. Porém, se pudesse priorizar pelo menos três delas diria que: 1. Use diariamente sua capacidade de amar as pessoas. Construir vínculos saudáveis, e esteja sempre aberto a ouvir; 2. Busque atualizar-se continuamente. Leia muito, conheça o que as empresas estão fazendo, relacione-se com outros profissionais e áreas; 3. Seja estratégico e empreendedor – trate a empresa como se o negócio fosse seu, ofereça soluções, agregue valor.  Hoje, quando paro para pensar em minha carreira nessa área tão especial que é a área de RH, me sinto feliz e realizada. Se faria tudo de novo? Com certeza sim!

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