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Qual o RH de Alto Impacto?

A pergunta tem muitas respostas, mas Anna Tavis agitou  a plateia do CONARH 2015 com as questões que levantou.

 

Antes, cabe apresentar a palestrante: Anna Tavis é professora-adjunta da Universidade de Nova Iorque e um dos grandes nomes internacionais de consultoria organizacional e executive coach. “Estamos vivendo um tempo de novas perguntas ou, melhor, de novas perguntas o tempo todo. São muitas transformações acontecendo e qual o novo lugar do RH? Ou de qualquer profissional?” Foi assim que abriu sua fala – com dinamismo. E mostrou em um vídeo comparativo a velocidade das transformações nas mais diferentes áreas do nosso cotidiano.

“Ouvi muito sobre a situação do Brasil, nesse momento. E fiquei pensando: Não é uma nova situação. Eu mesma estava na AIG quando teve a crise financeira de 2008. Era uma situação de vida ou morte. Mas isso nos obrigou a reimaginar, redesenhar e reengajar. Essas são as habilidades que precisamos ter em nossas profissões.”

Tavis fez uma rápida retrospectiva para provar que ainda estamos presos na lógica de modelos do século XX, enquanto nossas ferramentas mudaram e, com isso, as funções de cada um. O RH era apenas administrativo, “no século XXI o RH tem que fazer a gestão do futuro, com o propósito de criar organizações incomparáveis, ou seja, ter como propósito a geração de alto potencial”, resume. “Mas, nesse caminho, só temos três escolhas: liderar, seguir ou sair do caminho.”

Então, segundo ela, as perguntas dos CEOs para o RH precisam ser:

Que capital humano precisamos para gerar resultados como nunca vimos antes? Como configurar a nova organização para que tenha grande capacidade de articulação? Por que atrair talentos é um desafio, mesmo com capital financeiro disponível? ” Você enxerga como essas perguntas podem mudar a sua empresa e a relação com seus colaboradores?

Entre os atributos que considera necessários para potencializar impacto, mapear o ambiente, dentro e fora, sempre colhendo feedback e de olho na reputação – também interna e externamente. Essa integridade precisa mais do que nunca vir acompanhada de transparência.

E a forma de recrutar tem muito a ver com os resultados que queremos colher. “Hoje existem diferentes ferramentas online que nos colocam à disposição todo tipo de informação sobre aquele candidato. Muitas são setorizadas por especialidade. Outras ferramentas mostram a participação desse indivíduo em comunidades, etc. E revelam muito das personalidades. Outro recurso eficiente no recrutamento – e igualmente no treinamento – são os games, que nos dão a chance de experimentar situações que podem acontecer, antes de impactarem nos negócios. E, principalmente, como reagem os participantes. Agora, conseguimos rastrear o que antes não conseguíamos. Temos que estar preparados para usar todos esses recursos.”

 

Fonte: Folha de Alphaville – 28/08/2015

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