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A longevidade exige uma reinvenção do trabalho

a-longevidade A revolução da longevidade já está aí e com ela a necessidade de reinvenção do trabalho para atender um número cada vez maior de pessoas que chegaram à segunda metade da vida profissional. Como entender esse momento, quebrar paradigmas relacionados ao envelhecimento e propor iniciativas e soluções têm sido as questões debatidas pelo LAB60+, movimento que reúne empresas, ONGs, instituições acadêmicas, governo e cidadãos comuns na busca por compartilhamento de experiências, conexões e inspiração em diversos assuntos que tangenciam a longevidade. Como explicou o fundador e atual líder do LAB60+ Sergio Serapião, na palestra apresentada na última quinta, na sede da ABRH-SP, não se trata de um movimento de idosos ou para idosos, mas, sim, de um movimento sobre longevidade que propõe quatro eixos de transformação: por meio da pesquisa e informação; pela mudança na imagem e representação; pelo foco na saúde e no bem-estar; e pelo protagonismo, realização e trabalho. “Por se tratar de um movimento, o LAB60+ não tem uma estrutura hierárquica. É uma grande rede que tenta criar conexões entre as pessoas por meio da escuta empática em um espaço de confiança e que tem como lógica a colaboração”, destacou Serapião. Isso acontece nos encontros mensais promovidos em São Paulo e em outras cidades do país e no grande evento anual – realizada no início de novembro, a edição deste ano apresentou tendências e inovações em 58 atividades. Para contribuir mais diretamente com a reinvenção do trabalho, também foi criado um curso com foco na experiência intergeracional nas empresas. Com duração de dois anos e dividido em módulos de quatro meses de duração, o curso proporciona desafios práticos, workshops, visitas a organizações e estágios em empresas dispostas a lidar com os desafios da convivência de várias gerações no mesmo ambiente de trabalho. “Precisamos de novas profissões que só são possíveis a partir de uma certa idade” disse Serapião. Ele ressaltou que as pessoas com mais de 60 anos têm ativos desconhecidos, como a criatividade madura – ao contrário do que se pensa, a criatividade não é um atributo exclusivo dos jovens. “Temos pessoas maduras programando games”, exemplificou. RH Senior Atenta às questões relativas à longevidade, a ABRH-SP lançou, em julho deste ano, o programa RH Senior, cujo propósito é dar atenção, espaço e visibilidade aos profissionais mais experientes e aposentados da área de Recursos Humanos. Uma das iniciativas do RH Senior é a criação de grupos de troca de experiências entre profissionais aposentados ou prestes a deixar a vida corporativa, coordenados por Gustavo G. Boog, coach, terapeuta e escritor que, nos últimos anos, tem estudado e trabalhado como consultor na área de envelhecimento consciente. Durante os encontros desses grupos, realizados na sede da ABRH-SP, são discutidos temas como: o que os idosos podem fazer pelas organizações, pela comunidade e por si mesmos, além de questões como atividades físicas e bom uso do tempo e do dinheiro. Mais informações: (11) 5505-0545  

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