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A neurociência como aliada na formação de líderes

No passado, bastava ser respeitado para ser líder. Atualmente, não é bem assim. Queremos líderes inspiradores, inovadores, educadores e, ainda por cima, carismáticos, só para citar algumas características exigidas. Ou seja, a liderança virou algo muito, muito complicado, principalmente porque são poucos os líderes natos para tantas empresas que precisam deles.

Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo, neurocientista e professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Carla Tieppo defende que a neurociência pode ajudar no desenvolvimento de lideranças preparadas para enfrentar as questões da contemporaneidade.

Para falar sobre o tema, ela apresentou a palestra Neuroliderança como Estratégia para RH, na última quinta, na sede da ABRH-SP. “O século 21 tem procurado recursos fora do ser humano, inclusive com propostas de interface com as máquinas. Quem é o indivíduo que vai estar à frente das corporações do futuro?”, questionou.

Segundo ela, nosso cérebro gosta do lugar-comum, dos modelos, mas tanto as escolas como as empresas têm pedido algo diferente das pessoas. A boa notícia é que é possível mudar um comportamento desde que sejam dadas razões sérias para o cérebro e com um programa de desenvolvimento humano integrado e individualizado.

Carla deu como exemplo vícios de comportamento que podem ser modificados: procrastinação, maledicência, prometer o que não pode cumprir, eximir-se de culpa, querer fazer tudo ao mesmo tempo, fazer drama e ser impaciente. E também falou da questão do erro: “O bom líder permite o erro, pois é uma ferramenta de aprendizado. É preciso permitir que o erro seja discutido, porque a honestidade constrói a equipe”.

Fonte: O Estado de São Paulo – 04 de setembro de 2016

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