ABRH-SP promoveu o segundo encontro dos Embaixadores do RH
No último dia 8, a ABRH-SP realizou o segundo encontro dos Embaixadores do RH, iniciativa que tem como objetivo criar um fórum exclusivo de debates entre CEOs e heads de RH sobre temas de alta relevância para a gestão de pessoas nas organizações, bem como propor ações que contribuam para o desenvolvimento do país.
Desta vez, o encontro foi realizado na sede da Laureate, na capital paulista, e contou com as participações dos anfitriões Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP, e Osmar Stefanini, vice-presidente de RH da Laureate Brasil, além dos CEOs convidados José Augusto Figueiredo, CEO da Lee Hecht Harrison (LHH) Brasil; Marc Reichardt, presidente do Grupo Bayer Brasil; Marcelo Munerato de Almeida, CEO da Aon Brasil; Marcílio Pousada, CEO da RaiaDrogasil; e Ricardo Salvador Lopes, diretor da unidade de Consultoria e Gestão de Benefícios da ProPay; e dos RHs Guilherme Cavalieri, vice-presidente de Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade da Serasa Experian Brasil e Experian América Latina, e presidente eleito da ABRH-SP; Elisabete Rello, head de RH da Bayer; José Ricardo Amaro, head de RH da Edenred Brasil Lia Azevedo, vice-presidente de Desenvolvimento Humano e Organizacional do Grupo Boticário; e Maria Susana de Souza, vice-presidente de RH da RaiaDrogasil.
Theunis abriu o encontro afirmando que a proposta da ABRH-SP é realizar pelo menos três edições por ano do Embaixadores do RH, cujo propósito é também ampliar o debate e estreitar as relações entre CEOs e heads de RH das empresas.
Stefanini apresentou o perfil da Laureate no mundo – hoje a empresa, de 19 anos, possui 1 milhão de alunos, está presente em mais de 15 países e conta com cerca de 70 mil colaboradores – e disse que a perspectiva é de crescer no Brasil, onde a Laureate tem 300 mil alunos e mais de 12 mil funcionários, além de faculdades em 14 cidades do país e 600 polos de ensino a distância (EAD).
Para Stefanini, o (EAD) ainda vai crescer muito no país: “Em poucos anos, a maioria dos estudos de graduação será feita a distância. Será uma grande transformação no mercado de educação, porque o aluno poderá fazer seu curso, por exemplo, em um estado diferente daquele onde mora”.
Ele também afirmou que não é objetivo da Laureate formar acadêmicos – as instituições públicas têm esse viés. “O nosso é formar pessoas para o mercado de trabalho, formar profissionais para ascender na carreira, por isso privilegiamos docentes que tenham também experiência profissional.”
O futuro do trabalho
Na sequência do evento, Cláudio Garcia, vice-presidente executivo de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo para a LHH, em Nova York, apresentou a palestra “O futuro do trabalho e o trabalho do futuro – Hype”, em que ele questionou as reportagens e documentos que preveem a eliminação de muitos postos de trabalho por causa dos avanços da tecnologia.
Garcia enumerou uma série de evidências que questionam essas previsões e mostram a existência de outras narrativas. “Nos países que mais investem em tecnologia, como Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, Alemanha e Países Nórdicos, as taxas de desemprego estão abaixo de 4%. Além disso, se o mercado on-line elimina as lojas físicas, por outro lado, cria novos postos de trabalho, porque alguém precisa cuidar dos sistemas e entregar as mercadorias compradas on-line.”
Para o palestrante, a tecnologia torna as pessoas mais capazes. Ele citou como exemplo o uso do WhatsApp como ferramenta de negócios nas comunidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. “A tecnologia é tão simples de ser usada, tão intuitiva, que não é necessário um técnico para operá-la ou criar um website, porém é necessário gente que preste serviços criativos.”
Ainda para Garcia, daqui a uns cinco anos, a Inteligência Artificial vai ser o que é o Excel para as empresas na atualidade. “As ferramentas têm esse intuito de que uma pessoa comum possa interagir com o sistema. A tecnologia não está aí para técnicos ou pessoas muito sofisticadas.” Ele também afirmou que é impossível prever o futuro do trabalho. “Umas das poucas áreas em que faltam profissionais é a de segurança on-line e ninguém previu isso.”
Diante desse cenário de tantas incertezas, a solução, para Garcia, é preparar as pessoas com boas cognições, com capacidade de relacionamento e habilidade de aprender a aprender para se adaptar a qualquer realidade que emergirá no futuro.
Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Novembro de 2018.
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