Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Avaliar ou não avaliar: Um assunto para reflexão

agatha_alves Nos últimos meses, uma temática tem invadido as discussões de Recursos Humanos, trazendo à tona antigas reflexões: avaliar ou não avaliar a performance? Um dilema de gestão. A partir de feedbacks de funcionários e gestores, além de pesquisas e questionamentos sobre o investimento de esforços nesse processo, se percebe um incentivo para o desmantelamento da abordagem tradicional da gestão da performance, cujo principal motivador, porém, está nos resultados que ela gera. A que serviço está afinal a Avaliação de Desempenho da sua empresa? Executar uma tarefa, remunerar, olhar o passado ou desenvolver o futuro? Empresas ligadas à consultoria e tecnologia parecem estar na vanguarda desse questionamento: querem encorajar feedbacks mais frequentes e abandonar processos de ranqueamento e curvas de distribuição forçada – tornando o processo mais objetivo e imparcial – e, além disso, encontrar equilíbrio entre a definição de metas e a mensuração das competências. Seu objetivo é encontrar processos que façam mais sentido, que sejam mais estratégicos, justos, com maior clareza na relação entre performance e reconhecimento, e comprovadamente gerem retorno financeiro palpável. E, apesar da relevância dos pontos abordados acima, outra questão divide opiniões: como atrair e reter os melhores talentos que garantem a potencialização do valor econômico da empresa e remunerá-los por uma performance diferenciada, sem diferenciar os profissionais? Junte ao cenário a entrada da geração Y, mais ávida por processos que os posicionem de maneira clara e coerente no ranking competitivo e que os permita prever passos de desenvolvimento, e as pesquisas de engajamento, que têm demonstrado que os colaboradores, além de ansiar por feedbacks, desejam saber onde estão em relação aos seus pares. Isso nos leva a uma encruzilhada. Não há resposta definitiva, afinal. A abordagem ideal será diferente para cada empresa. De qualquer forma, alguns pontos devem ser levados em consideração, pensando que talvez o grande insight dessa discussão seja “rever”. Ranqueamento ou distribuição forçada, tem, convenientemente, caído em desuso. Equipes de alta performance não devem ser forçadas a ranquear um percentual de seus empregados abaixo da média para respeitar uma distribuição padrão. Neste novo paradigma, pequenos bate-papos têm tornado-se comuns e devem ser mantidos, assumindo que haja uma melhora na qualidade das habilidades e ferramentas dos gerentes da performance. Os empregados merecem feedbacks consistentes, e os próprios gestores serão beneficiados com o aumento da performance das equipes. Um número exagerado de metas, ou um modelo complicado de avaliação 360°, pode não resultar em um ROI condizente/razoável. É melhor ter um número menor de metas bem definidas a uma lista enorme de objetivos que não podem ser alcançados. Os empregados devem ser efetivamente mensurados pelo que entregaram, mas também é preciso ter ferramentas para compará-los internamente. Por outro lado, simplicidade e objetividade dão o tom. As empresas com as melhores práticas investem tempo treinando seus gestores para serem objetivos e a definir metas claras que diferenciem o que é excelente do que é bom. Empresas que dizem aos seus empregados não conseguir diferenciar performances excelentes não devem esperar por esse tipo de resultado. Por Agatha Alves, especialista em Capital Humano na Aon

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?

WhatsApp Precisa de Ajuda? Fale Conosco!