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Com 65% de mulheres entre os colaboradores, Aon Brasil segue uma agenda global de empoderamento feminino

Há 27 anos na Aon, Marcelo Munerato de Almeida, hoje presidente da empresa no Brasil, lembra que sua primeira chefe, quando foi contratado como estagiário, era uma mulher. “Isso já é um traço da empresa, que hoje tem 65% de mulheres em diversos níveis hierárquicos.” Um dos palestrantes do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina, realizado pela ABRH-SP e a ONU Mulheres em 31 de maio passado, Munerato fala, nesta entrevista, da agenda de diversidade e empoderamento feminino da Aon e das expectativas para este e o próximo ano.   GESTÃO DE PESSOAS – A Aon é patrocinadora de gestão da ABRH-SP há um bom tempo. O que motivou a empresa a também patrocinar o CONALIFE? MARCELO MUNERATO – Nós somos parceiros da ABRH-SP há muito tempo, entretanto, intensificamos o relacionamento na gestão atual do Theunis Marinho pela nova envergadura que ele vem dando à Associação. Em relação ao CONALIFE, evento do qual participamos desde o ano passado, o propósito do congresso se conecta à agenda de diversidade e empoderamento da mulher da Aon, que não é apenas uma agenda Brasil. É uma agenda global da empresa.   GP – Que práticas a Aon tem adotado para promover a equidade de gênero no seu quadro de colaboradores? MM – Hoje, dos 2 mil funcionários da Aon, 65% são mulheres de diversos níveis hierárquicos. Nos processos seletivos e nas promoções, os painéis de candidatos precisam necessariamente conter mulheres indicadas aos cargos. É claro que não vamos contratar um colaborador por causa do gênero, mas por ser a pessoa mais competente. A essência da igualdade e da inclusão tem de ser esta. Não é contratar por ser mulher, mas por ser uma pessoa que apresenta as competências para aquela área ou posição técnica. Além disso, dos oito integrantes do Comitê Executivo, três são mulheres. Já em cargos de liderança, entre gerentes e diretores, elas representam entre 20% e 25% do total. Estamos buscando ativamente melhorar esse número, mas já começamos bem. GP – O que as empresas podem fazer pela equidade de gênero? MM – O ambiente corporativo precisa de diversidade, seja de gênero, etnia ou orientação sexual. Mas isso tem de estar na cultura da empresa, que é pautada pela liderança. Por isso é importante a conscientização. A empresa deve pensar em como promover o empoderamento feminino, colocando mulheres que performam bem no painel de desenvolvimento de liderança. A palavra-chave é meritocracia. Mulheres que executam suas tarefas extremamente bem têm que ser cotadas para uma promoção ou para cursos de aprimoramento de liderança.   GP – Quais são as novidades da empresa para este ano? MM – Desde a aquisição da Admix, estamos em um momento muito intenso, com casa nova no Rio de Janeiro e em São Paulo, juntando todo mundo em um mesmo espaço para que tenhamos uma maior integração. Outra novidade é a criação de áreas, nesses novos espaços, voltadas ao bem-estar dos colaboradores, por exemplo, com salas de descompressão e de lactação, reservadas para as mães amamentarem seus filhos. Nossa expectativa é fazer com muito sucesso a fusão das duas empresas, além de apresentar crescimento na maioria das linhas de negócios em que atuamos. Também vamos lançar novas ofertas de benefícios e consultorias. Tudo voltado para Recursos Humanos.   GP – Quais são as expectativas da empresa para este ano? MM – Apesar da crise na economia brasileira, pretendemos apresentar crescimento na maioria das linhas de negócio. Nossa maior expectativa é realmente atravessar este ano de 2017 de cabeça erguida. Espero que seja o último ano da mais severa crise que o país já enfrentou na sua história. E que seja um ano de revisão obviamente de processo, de estratégia para que estejamos prontos para um Brasil melhor em 2018. Espero que tudo o que está acontecendo seja para preparar o país para um ciclo de prosperidade com menos problemas sociais.     Fonte: O Estado de São Paulo, 09 de Julho de 2017

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