Como a Comunicação Não-Violenta ampliou meus resultados
Comecei minha jornada de desenvolvimento pessoal há mais de sete anos, mas, antes disso, meu foco era apenas em resultado que vinha através de competências e o “poder” de influência que achava que tinha. Eu sobrepunha minhas ideias às dos outros e não sabia como isso era prejudicial.
Durante minha jornada de desenvolvimento, conheci ferramentas que me ajudaram a evoluir, mas a Comunicação Não-Violenta (CNV) ganhou destaque.
A CNV trata de manter a humanidade nas relações. Seu foco é, durante um diálogo, atender às necessidades profundas de ambos. Minha grande descoberta com a CNV foi que não é o tom de voz que torna uma conversa violenta. Não precisa falar alto ou rispidamente. Basta julgar e punir o outro, de modo que ele sinta culpa, vergonha ou humilhação. Quantas vezes será que já fizemos isso sem nos dar conta? E tudo isso para garantir que alguma necessidade nossa seja atendida. E a necessidade do outro?
Desde que conheci a CNV venho testando seus resultados. Percebi que, quando eu não a utilizava, era muito mais difícil chegar a um resultado satisfatório. A CNV traz quatro passos, o que facilita implementar o sistema na comunicação do dia a dia:
Observação – trazer à tona o fato, sem nenhum julgamento. É manter a discussão sobre o fato e não opiniões.
Sentimento – dizer como o fato causa sentimentos em você ou no outro.
Considero esta uma das partes mais difíceis, pois não estamos acostumados a nomear sentimentos ou simplesmente admiti-los para não demonstrar nossa vulnerabilidade como seres humanos, o que de fato é essencial para humanizar nossas relações.
Necessidades – qual a necessidade que precisamos atender que causa o sentimento identificado.
Pedido – fazer um pedido específico para atender a esta nossa necessidade. De forma clara para que o outro entenda e possa cumprir.
Com os quatro elementos da CNV fica muito mais fácil negociar quando o pedido não pode ser cumprido pela outra parte ou, de alguma forma, fere uma necessidade. O cerne da conversa passa a ser a necessidade não atendida do outro e juntos podemos trabalhar para que ambos consigam se satisfazer.
Em nosso escritório tenho testado a CNV principalmente em conversas difíceis como estratégia e posicionamento da empresa, feedback e alinhamento de expectativas de entrega. Os resultados têm sido fantásticos. Digo isso porque o time se uniu ainda mais, está colocando em prática os acordos e passamos pelos conflitos de forma mais rápida.
Por Regina Lucena, integrante do Grupo de Estudos de Comunicação Não Violenta (São Paulo)
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