Desafios da educação corporativa em tempos de transformação
A educação no mundo está em profunda transformação, passando por um momento de reflexão de como lidar com a influência da tecnologia e do mundo ágil. A questão discutida hoje é: estamos preparados para as novas formas de aprender e ensinar?
A educação digital é matéria de políticas do governo e pauta das estratégias organizacionais. Um dos desafios da educação corporativa é saber como levar o conhecimento aos colaboradores de forma ágil e com simplicidade, engajando as equipes para a busca proativa de mais conhecimento.
Diante desse desafio, há uma necessidade urgente de as empresas adotarem novas ferramentas de aprendizagem. De acordo com Tião Rocha, educador, precisamos “Transformar TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) em TACs (Tecnologias de Aprendizado e Convivência)”, ou seja, criar canais de educação de fácil usabilidade e alta conexão entre as pessoas.
Além disso, se faz necessário criar uma linguagem adequada e acessível para encantar e engajar os colaboradores, transformando a sala de aula num ambiente desafiador e estimulante, por meio de jogos, educação a distância, realidade virtual e, principalmente, muito mais diálogo.
Entender o processo de aprendizagem do colaborador e suas motivações é essencial para a otimização da curva de aprendizagem e o aumento da retenção do conhecimento, tanto para treinamentos técnicos quanto para comportamentais. Por isso, as áreas de T&D precisam buscar inovação em seus processos de aprendizagem e retenção.
A inovação dos processos de aprendizagem passa também pela Gestão do Conhecimento, que tem como objetivo consolidar a cultura da empresa, perpetuar os valores que são intrínsecos ao negócio, reproduzir as melhores práticas e tornar as pessoas mais maduras e fortes para enfrentar os desafios.
O ganho para as empresas que investem em educação corporativa é factível, pois as prepara para o futuro e promove novas habilidades dos colaboradores com foco na satisfação dos clientes, acionistas e na evolução do negócio.
Fonte: O Estado de São Paulo, 20 de Janeiro de 2019.
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