É possível aplicar Comunicação Não Violenta na vida e no mundo?
Os Grupos de Estudos da ABRH-SP são uma oportunidade singular de criação de um espaço em que a inteligência coletiva pode emergir através de conversas horizontais e dinâmicas, de pesquisas e da geração de conhecimento por pessoas com amplo e diverso repertório cultural, e bagagem de vida.
Entre muitas reflexões sobre Comunicação Não Violenta (CNV), é possível dizer em síntese que se trata da linguagem da paz. Vale ressaltar que um clima leve aumenta a produtividade em qualquer organização. Contudo, não pense ser fácil praticar a CNV.
A sociedade do século 21 está hiperconectada com as novas tecnologias da comunicação, porém nem sempre está conectada com o que há de mais humano entre as pessoas. Para falar sobre comunicação empática, é preciso lembrar que a empatia começa pela autoempatia. Afinal, não é possível alguém dar ao outro algo que não tenha dentro de si.
A boa notícia é que é possível começar a se conectar com mais qualidade com os outros e consigo mesmo. Para isso, é preciso perceber os próprios pensamentos e comportamentos, sem julgá-los, e ter flexibilidade cognitiva para perceber o outro e as suas necessidades.
A prática da CNV nos mostra o caminho para uma comunicação eficaz:
. Desenvolver a habilidade de observação dissociada de julgamento (inclusive o não-julgamento ajuda as pessoas a serem mais criativas).
. Perceber quais as palavras que melhor expressam seu sentimento em relação a algo que você observou.
. Refletir sobre qual necessidade eventualmente não estaria sendo atendida.
. Expressar um pedido claro e específico do que você quer. Afinal, como disse Marshall Rosenberg: “Por trás de todo comportamento existe uma necessidade”.
Portanto, somente através do autoconhecimento e da autorreflexão sobre quais são os seus valores inegociáveis será possível praticar a CNV. A essência da CNV está em subordinar um impulso a um valor pessoal.