Feedback, retorno, devolutiva são termos recorrentes nas teorias de comunicação empresarial e veementemente defendidos pela área de Recursos Humanos junto aos gestores e líderes de equipes, mas, nos processos seletivos, nem sempre, o próprio RH aplica feedback adequadamente na recusa de um candidato. É o que apontou a enquete realizada no site da ABRH-Brasil, com a participação de 106 internautas.
De acordo com os resultados, a maioria – 67% – é proativa no retorno aos que não foram selecionados, entretanto, 40% apenas enviam um e-mail de agradecimento; somente 13% informam e fazem considerações por e-mail; e 14% atuam no melhor dos mundos: os candidatos recebem telefonema, ouvem as considerações e podem esclarecer dúvidas sobre sua performance.
Outro fator a ser atentado pelas organizações é o índice daqueles que não dão feedback – 33% –, que tem causado críticas severas por parte de quem busca oportunidade de emprego, participa de vários processos e fica na expectativa de uma resposta.
“Principalmente em cenários de alto desemprego e muita dificuldade de contratação, as pessoas que estão em busca de trabalho, em muitos casos, ficam fragilizadas, com a autoestima baixa. Um bom feedback pode alimentá-las positivamente nessa jornada, dar ânimo para prosseguir. É fundamental que os responsáveis pelo relacionamento com os candidatos tenham uma visão que vá além da necessidade de preencher a vaga, tanto para não deixar mais frustrados aqueles que não passaram como pelo employer branding, ou seja, pelo posicionamento da imagem da empresa no mercado de trabalho”, salienta Elaine Saad, presidente da ABRH-Brasil.
Para empresas com equipes de RH enxutas e que tiveram um número alto de candidatos, Elaine recomenda um esforço extra para não deixar o candidato “no vácuo”, como, por exemplo, criar um canal on-line de comunicação exclusivamente para que os que não passaram possam entrar em contato a fim de tirar dúvidas sobre sua performance ou entender melhor seu perfil profissional.
Fonte: O Estado de São Paulo, 21 de Setembro de 2017.
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