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Gestão de pessoas e o Modelo SCARF

O neurocientista David Rock, autor do livro Quiet Leadership, especializou-se em encontrar maneiras de aprimorar a capacidade de liderança através da observação da mente. Um dos vários modelos criados por ele é o SCARF, que pontua como o cérebro reage a atitudes e como reconhece ameaças sociais. Representado no Brasil pela consultoria Fellipelli, o modelo foi tema da palestra apresentada na manhã da última quinta, na sede da ABRH-SP, por Denise Manfredi, diretora técnica do NLI Brasil – Instituto de Neuroliderança. Segundo ela, o SCARF tem se mostrado de grande utilidade para empresas de todo o mundo que almejam aumentar a produtividade de suas equipes: “O líder que aprende de forma pragmática a empregá-lo entende o que impacta o time”. Denise explicou que, ao encarar determinada situação como ameaça, o cérebro aciona o sistema límbico e entra em estado de defesa. A questão é que, quando estamos com o sistema límbico no comando, pouco conseguimos usar o nosso córtex pré-frontal, área dedicada ao pensamento lógico e racional que nos torna mais produtivos. David Rock, em suas pesquisas, pontuou cinco gatilhos, ou necessidades básicas do cérebro social, que ativam o sistema límbico quando negligenciados: Status, Certeza, Autonomia, Relações e Justiça. Suas iniciais, em inglês, deram origem à sigla SCARF. Denise pontuou cada uma delas: Status – Todas as pessoas têm a necessidade de entender e saber sua posição em um grupo social. Também precisam ser valorizadas e respeitadas. Quando essa necessidade não é atendida, as pessoas se sentem excluídas e marginalizadas. Certeza – Nós precisamos de previsibilidade, que é fundamental para desempenharmos nossos papéis. Quando estamos com o status de certeza afetado, tornamo-nos inseguros, indecisos e trabalhamos na defensiva. No ambiente corporativo, está relacionado com transparência e com saber o norte da empresa. Autonomia – Ter o mínimo de autonomia também se encaixa como uma necessidade básica, afinal, as pessoas querem fazer escolhas, ter liberdade para tomar as próprias decisões. Relações – Somos seres sociais que só atingimos a plenitude vivendo em sociedade. Quanto mais cooperação e interação, mais produzimos o hormônio ocitocina que melhora o relacionamento interpessoal. Justiça – Necessitamos de trocas justas entre os iguais. Quando alguém se sente injustiçado ativa sentimentos como raiva e frustração, altamente tóxicos para o ambiente corporativo.       Fonte: O Estado de São Paulo, 23 de Julho de 2017

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