JURÍDICO E O RH: Mediação promove a manutenção das relações após conflitos
Uma plateia atenta às novas tendências do RH esteve na sede da ABRH-SP no dia 11 de abril para ouvir a advogada Regina Ribeiro falar sobre mediação. “São novas maneiras de pessoas e empresas entrarem em acordo sem precisar partir para um processo na Justiça. A mediação empresarial hoje é uma grande ferramenta para um RH estratégico”, disse a palestrante. Especialista no assunto, Regina dá aulas, é consultora e faz parte da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Fiesp/Ciesp.
A advogada mostrou como a mediação é um modelo alternativo ao Judiciário, processo reconhecidamente demorado, custoso e desgastante, que, na maioria das vezes, não traz solução satisfatória para os envolvidos. A mediação caminha na direção oposta: já parte do princípio que as partes têm algo em comum – justamente o litígio. Para chegar a um acordo, elas precisam restabelecer o diálogo, ampliar a negociação e criar opções de ganho mútuo.
“Está certo que existe o auxílio do mediador, mas na mediação há uma autonomia da vontade, são as interessados que chegam a uma conclusão em primeira pessoa, e não um juiz, um terceiro.” Na maioria dos casos, o acordo satisfaz as partes, como comprovam dados estatísticos levantados pelo CEJUSC (Centro de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital).
“Num novo cenário do RH, a mediação é um instrumento para promoção de ambientes mais colaborativos, facilitando a comunicação, além da manutenção da imagem e das relações”, afirmou Regina.
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