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O desenvolvimento da liderança é vital em momentos de crise

A prioridade númsilvana_melo_2016ero um para qualquer empresa que atua em países emergentes é sem dúvida o desenvolvimento e a preparação da liderança. Os fatores que estão em jogo nesse ambiente complexo e incerto são a escassez de recursos, dificuldade financeira, falta de confiança na política do país e uma altíssima instabilidade. Muitos executivos assumem a prerrogativa de que a prioridade está no corte de custos e despesas, na retenção de investimentos de naturezas diversas e na paralisação de programas de desenvolvimento. Fato é que tal visão está baseada em uma premissa de curto prazo que não ajuda na construção de um pipeline de talentos capaz de garantir um melhor resultado no futuro, pois não há talento que permaneça engajado em uma estrutura de líderes medíocres e com pouco preparo. De acordo com a ATD (Association for Talent Development) edição de 2016, não há dúvidas, a saúde de Talent Development em qualquer parte do mundo é influenciada por condições econômicas, ou seja, uma economia estável, com geração de novos postos de trabalho, tem mais condições de investir mais em Talent Development. Contudo, cabe aqui fazer algumas ressalvas. Desenvolver menos não quer dizer não fazer nada. Grandes corporações, com reputação mundial, provenientes de diferenciados segmentos da economia, continuam investindo em desenvolvimento de líderes, mesmo em locais menos desenvolvidos. Outro ponto é que a gestão de programas de desenvolvimento, principalmente nesses países, necessita de muita consistência, de um olhar detalhista e cuidadoso para escolher, avaliar e desenvolver as pessoas certas. Se um processo de coaching executivo é concedido, o resultado desse investimento deve ser fenomenal e os líderes precisam abraçar tais indicadores como sendo seus, não somente de RH. Se os resultados de uma pesquisa de engajamento foram ruins, isso é ótimo, pois pode ser a chance de uma organização virar o jogo. O pior retorno de uma pesquisa é a falta de resposta e a apatia generalizada, pois representa a perda dos profissionais não para o mercado externo, mas para a própria organização. Esta precisa perceber rápido quando seus principais talentos estão desistindo de seus desafios ou sonhos. A cultura de desenvolvimento reativa deve ser evitada e expurgada em momentos de crise. É necessário um olhar atento e propositivo às temáticas e dilemas da organização. Por fim, a necessidade de um link entre a aprendizagem e o desempenho é a tendência que deve preponderar em várias partes do mundo, ou seja, qualquer investimento precisa ser efetivo e trazer resultados ao negócio. Assessment individual ou em grupo, para fazer uma leitura diagnóstica rápida e isenta das oportunidades, é uma ferramenta imprescindível. Programas de grupo para ajudar no alinhamento de objetivos e concretização de resultados podem oferecer uma dinâmica de troca de experiências muito interessantes. Programas em formato blended provocam insights diferentes tirando muitos líderes da zona de conforto. Enfim, há muitas variedades de investimentos de desenvolvimento de liderança disponíveis. É preciso visão de longo prazo e atitude para fazer a mudança acontecer. Por Silvana Mello, diretora de Talent Development na Lee Hecht Harrison Brasil    

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