O papel do RH para superar a crise
Eventos buscam entender a crise e o papel do RH na superação das dificuldades
“Falar em crise de valores é falar na crise que o país está vivendo.” “A corrupção é apenas um sinal da subversão de valores.” “A discussão de valores tem de ser levada pelo RH para dentro das empresas.” Essas foram algumas das reflexões iniciais do consultor e professor associado da Fundação Dom Cabral, Eduardo Frosini, na palestra Crise de Valores e o Sistema de Crença nas Organizações, realizada na sede da ABRH-SP, com o apoio da consultoria Calasse RH, na última quinta.
Com 25 anos de experiência em projetos de gestão estratégica e vivência internacional na Argentina, no Chile e na França, Frosini falou das dificuldades dos processos de mudança, principalmente nos momentos de crise. Segundo ele, a crise já é um sinal de que nós não mudamos. A boa notícia é que ela é benevolente, vem em etapas e ondas, mandando sinais, portanto pode ser detectada. “Já a mudança é lenta, gradual e precisa ser respeitosa com os outros e a gente mesmo.”
Frosini abordou ainda o método psicoterápico da Constelação Sistêmica para o entendimento dos sistemas de crença e valores das organizações e seu uso nos processos de mudança.
Mais sobre a crise
Buscar melhores resultados em cenários de incertezas econômicas em geral traz à tona uma grande discussão sobre como cumprir metas com recursos escassos. Em momentos como o que vivemos na atualidade, produzir mais com menos se torna um verdadeiro mantra no mundo dos negócios, o que exige o reposicionamento estratégico do RH dentro das organizações.
Como fazer isso é o tema da palestra Recursos Humanos em Tempos de Crise, que a ABRH-SP promove nesta quinta, das 9 às 12 horas, na sua sede, com o consultor e professor da BSP – Business School São Paulo Gilberto Guimarães, especialista nos temas liderança positiva, coaching e change management, entre outros.
O evento é gratuito para os associados da ABRH-SP. Não associados pagam R$ 70.
Inscrições: (11) 5505-0545 ou [email protected]
Fonte: Jornal Estadão – 13/09/2015