“Por deter muita informação e estar próximo da força de trabalho, o RH tem um papel de protagonista nesse momento de crise”, pensa Mauricio Rossi, vice-presidente de Recursos Humanos Regional da Iron Mountain, empresa de armazenagem e proteção de informações e ativos.
À frente do RH de seis países – México, Peru, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil –, Maurício participa do Comitê Regional de Crise criado pela empresa para enfrentar o momento atual. Um grupo multidisciplinar composto por decisores de todos os países integra o comitê. “Ter pessoas de diferentes áreas é importante porque, como o cenário muda todo dia, precisamos tomar decisões rapidamente e assumir mais riscos”, diz Mauricio.
Em razão da operação diferente e de clientes diferentes, cada país também tem seu próprio comitê, com a participação dos gerentes e diretores de RH. As decisões sempre têm como prioridade garantir a saúde dos 7 mil funcionários – são 2.500 só no Brasil –, depois a continuidade da operação e dos empregos.
Por causa da natureza do negócio, a Iron Mountain tem um público muito grande trabalhando na operação, sendo assim 10% da força de trabalho foi colocada em home office, principalmente os funcionários pertencentes aos grupos de risco para o novo coronavírus – vale dizer que a média de idade na empresa é de 25 anos.
Segundo Maurício, para os demais, foram criados turnos alternados a fim de diminuir a densidade de pessoas, e reforçada a questão da higiene com álcool em gel. Muita comunicação também tem sido feita com os funcionários, que têm respeitado o distanciamento social, mantendo o afastamento mínimo de 1 metro para os colegas de trabalho. A Iron Mountain ainda concedeu férias paras os pais e mães que, em razão do fechamento das escolas, precisam ficar em casa com os filhos. “Temos realizado muitos exercícios de cenários e aguardado as determinações dos governos para estudar mais alternativas”, afirma Mauricio.
Senso de equipe
Estar em casa não significa que o funcionário esteja bem. Por isso, o RH tem se preocupado bastante com aqueles em home office. Treinamentos virtuais, sessões de informação e reuniões on-line com as equipes para compartilhar o que a companhia está fazendo para lidar com a situação são frequentes. O objetivo é garantir que todos estejam conectados, que não percam o senso de equipe, de companhia e cultura.
“Apesar de o desafio ser grande e muito novo, temos conseguido fortalecer o senso de equipe. Percebo que as pessoas estão engajadas com o propósito de continuar operando, olhar os cenários e fazer o melhor para o bem comum. O que é algo positivo em meio à crise”, conclui Mauricio.
Fonte: O Estado de São Paulo, 05 de Abril de 2020.
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