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Resiliência e gratidão em ambientes de trabalho

Em 2018, dentre os temas tratados como formas de aplicações da teoria científica Abordagem Resiliente (AR), destacamos, pelo seu ineditismo e caráter experimental, o desenvolvimento da compaixão alinhada à resiliência em ambientes de trabalho.

Resiliência é a capacidade de decidir de modo estratégico diante de adversidades e desafios para garantir o estado de melhor condição possível. No ambiente corporativo visa, em muito, a um melhor relacionamento interpessoal.

No trabalho, quando alguém atribui de maneira extremada emoções vinculadas com a tristeza e/ou a raiva, essa pessoa passa a desenvolver relações ruins em seu ambiente de atuação devido à predominância de tais emoções. Na maioria das vezes, o resultado são frustrações, desencantos e ressentimentos interpessoais – pessoas que não “se bicam”, equipes divididas.

Um dos remédios é a gratidão.

A gratidão relacionada com o trabalho tem sido compreendida muito dentro da Psicologia Positiva, do mindfulness ou Comunicação Não Violenta (CNV). Ocorre que também faz parte da vivência e experiência de se estar resiliente. Gratidão, quando exercida em meio ao sofrimento proveniente de decepções e fracassos relacionais, favorece o incremento da resiliência.

O exercício de autorreflexão em resiliência e gratidão nos foi proposto, por meio de um roteiro previamente elaborado sobre nossas estruturas de pensamento, para vivenciarmos o enfrentamento e gerenciamento de sentimentos negativos, desenvolvendo habilidades sociais, como a empatia, o conquistar e manter pessoas, além das competências do otimismo para com a vida e o sentido de vida.

Verificamos que, na prática, os resultados da reflexão geram a compaixão e generosidade com o outro. O resultado da reflexão demonstrou “o como” essas estruturas de pensamento podem ser modificadas na direção de desenvolver gratidão e compaixão.

A partir daí, concluímos que utilizar as áreas da AR para refletir sobre aspectos e a qualidade das relações interpessoais, no contexto profissional e/ou de equipes, propicia a ressignificação dos propósitos desses vínculos, assim viabilizando novas estratégias que permitam aceitar de modo saudável o momento e as pessoas como são. Vimos também, por meio dos resultados, a concreta superação, o crescimento nas relações e objetivos, que podem ser nossos ou corporativos.

Por George Barbosa e João Marcos Varella (facilitadores), Natalia Antunes e Thais Silva (integrantes) do Grupo de Estudos de Resiliência, de São Paulo

Fonte: O Estado de São Paulo, 31 de Março de 2019.

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