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RH tem de assumir o protagonismo da transformação

O entrevistado desta semana da seção RH Digital é José Augusto Figueiredo presidente da LHH – Lee Hecht Harrison Brasil. Confira:

GESTÃO DE PESSOAS – Como a Transformação Digital tem impactado as consultorias que oferecem serviços para a área de RH? Quais são as novidades?

JOSÉ AUGUSTO FIGUEIREDO – A revolução digital tem sido um grande impulsionador da transformação dos negócios, revolucionando o mundo do trabalho, transformando o que fazemos e a forma como fazemos, enquanto altera o que os consumidores querem e como o querem. Como resultado, as consultorias de Recursos Humanos também precisam se adaptar para que possam ter aderência com a realidade e os desafios que empresas e profissionais já estão enfrentando nesse novo mundo do trabalho.

Hoje fornecedores de RH, como a LHH, já oferecem Inteligência Artificial e o uso de chatbots para apoiar profissionais em suas jornadas de desenvolvimento e na busca por novas oportunidades. Em poucos passos, o profissional tem seu perfil e objetivo de carreira mapeados, e a plataforma passa a sugerir conteúdos e oportunidades que o apoiarão a conquistar seu objetivo. Além disso, o uso de plataformas on demand como a Netflix tem despertado cada vez mais o desejo das pessoas consumirem informação no momento em que desejarem, e isso se reflete em outros campos de atuação. Para atender a essa necessidade de mercado, lançamos recentemente uma plataforma de coaching sob demanda, na qual, em poucas etapas, é possível os profissionais agendarem uma sessão e resolverem com um coach certificado dilemas e temáticas sobre carreira, gestão de pessoas, negócios, etc.


GP – O que pode ser feito para preparar os trabalhadores para os impactos dessa Transformação Digital nos seus empregos e carreiras, evitando ampliar os índices de desemprego do país?  

JAF – À medida que a tecnologia se insere de forma mais profunda nas organizações, funções deixarão de existir, mas em compensação surgirão uma série de novas atividades que demandarão mais especialização dos profissionais. Com isso, a necessidade e a importância de transformar a força de trabalho se tornam mais evidentes. É preciso oferecer aos colaboradores desenvolvimento de carreira e de novas competências (principalmente conhecimentos), de forma estruturada, para que possam conhecer os caminhos de carreira que podem ser seguidos dentro da organização, se requalificarem para tal e estarem prontos para assumir novos desafios que apoiarão a organização nessa jornada de transformação.

Outro ponto importante é que o RH precisa assumir uma posição de controle e protagonismo em conjunto com outras áreas, ou seja, dar juntos o primeiro passo. Um estudo recente feito pela LHH com cerca de 1.200 líderes de RH, de mais de 20 países, mostrou que, apesar de a tecnologia ser vista pelas organizações como o grande impulsionador da transformação, a cultura e a resistência à mudança são consideradas grandes barreiras nesse processo. Sabemos que a transformação da força de trabalho deve ser vista como um processo contínuo que requer um compromisso inabalável por parte de toda a organização: a empresa precisa evoluir sua cultura para que se torne mais ágil e flexível; líderes devem apoiar suas equipes e manter o engajamento nessa jornada; enquanto profissionais precisam estar atentos e abertos a oportunidades de carreira que estão surgindo e se tornarem protagonistas em suas jornadas.

Fonte: O Estado de São Paulo, 08 de Dezembro de 2019.

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