Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Ações do RH contra o etarismo contribuem para a interação saudável entre gerações e por bons resultados nas empresas

A agenda ESG (Environmental, Social and Governance) ganha cada vez mais visibilidade e importância no ambiente empresarial. Como processo contínuo, o ESG demonstra quanto um negócio se empenha para minimizar os impactos de produção no meio ambiente, de que forma atua com transparência empresarial e como responde a uma ampla demanda de responsabilidade social. E é justamente no “S” da agenda que reside uma questão a ser debatida e equacionada pelas corporações: o etarismo.

 

Segundo a World Health Organization, agência especializada em saúde, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), o etarismo, ou ageísmo, é definido como a discriminação, o preconceito e a aversão contra pessoas baseados na idade.

 

“O ‘Social’ da agenda ESG deve contemplar a diversidade. Seja ela de gênero, de raça, de PCDs, entre outros pilares, e também a diversidade geracional”, observa Iris Barreira, diretora consultiva da ABRH-SP. “Neste sentido, é fundamental que o etarismo seja abolido da percepção que muitas organizações têm a respeito do profissional com mais idade.”

 

Recentemente, a Maturi, empresa especializada no mercado 50+, realizou em parceria com a consultoria EY Brasil um levantamento com a participação de 191 funcionários de empresas em 13 setores. Como resultado, três em cada cinco pesquisados afirmam acreditar que o envelhecimento da população terá impactos para a sua empresa; 41% já sentem esses impactos e 88% concordam total ou parcialmente com a afirmação de que as corporações que se prepararem para o envelhecimento estarão em vantagem.

 

Esta perspectiva não é uma questão a ser considerada apenas em cenários futuros. “Com 50 anos ou mais, o profissional tem muita energia e disposição para fazer diferença no ambiente em que trabalha”, afirma Iris. “Na empresa que agrega diferentes gerações, há uma riqueza de ideias, de criatividade, de inovação e também melhores resultados.”

 

A partir do advento das startups, Iris considera que houve uma valorização da inovação e criatividade. “No entanto, estas empresas nem sempre têm a expertise de gestão de pessoas e de processos. E é aí que entra também a necessidade de contar com a experiência de um profissional mais velho”, destaca.

 

Ainda com base na pesquisa Maturi/EY Brasil, 57% das empresas ouvidas declaram que pretendem executar ações voltadas ao envelhecimento. As iniciativas contemplam o recrutamento de profissionais maduros e preparação da cultura organizacional até 2025.

 

A partir desta tendência, a diretora consultiva da ABRH-SP ressalta a necessidade de ações estimuladas pelo RH ainda nos dias de hoje para eliminar o etarismo. “É importante que a empresa se conecte a este tema, não só por questão social e humana, mas por resultados, entendendo que esta diversidade geracional vai trazer benefícios para a companhia”, finaliza Iris Barreira.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (10 de Outubro de 2022)

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?

WhatsApp Precisa de Ajuda? Fale Conosco!