No ano passado, tivemos a honra de facilitar um Grupo de Estudos pela ABRH-SP Sorocaba sobre RH Ágil. Para conseguir embarcar nesse projeto, fomos nos debruçar sobre referências e casos a fim de poder ajudar um grupo de profissionais de RH a desvendar o que está por trás dessa tal agilidade em Recursos Humanos.
Nessa busca por desvendar o que significava um RH Ágil, voltamos lá para as bases da melhoria contínua que há anos o pessoal da indústria automotiva, influenciado pela indústria japonesa, utiliza. A metodologia Lean nos ajudou a compreender que a separação entre o pensar e o saber, promovida nos remotos tempos iniciais da administração científica, não faz mais sentido quando buscamos agregar valor para o cliente. E aí caminhamos, por meio das revoluções industriais, nas previsões que Klaus Schwab nos apresentou: a 4ª revolução industrial e o impacto das novas tecnologias e da aceleração do tempo. Então, reconhecemos o mundo como VUCA e juntamos mais uma pecinha nesse quebra-cabeças que nos diz que o tempo, acelerado por conta da revolução tecnológica, entrou para jogar nesse processo.
Nessa linda descoberta, de que estamos inseridos em um mundo acelerado de transformações, é que os profissionais de RH têm se reinventado testando, prototipando, ouvindo e mudando sua forma de pensar e agir para conseguir entregar valor para si próprio, para o outro e para as organizações. Descobrimos que a agilidade não está em utilizar ferramentas e sair correndo para conseguir fazer mais rápido, mas, sim, em aprender rápido, a ouvir de forma empática, a cocriar e a partir daí estabelecer novas relações com todos os envolvidos no processo, dentro e fora das organizações.
Isso porque, apesar da aparente aceleração do tempo em função dos cliques que temos disponíveis para nos conectarmos, as relações, nossas emoções e compreensão do mundo seguem outro ritmo, o ritmo do tempo interno, o ritmo em que precisamos de espaço para ouvir, para ser, acolher, compreender e refletir. E é a partir dessa perspectiva que o RH precisa ser ágil para escutar ativamente, para colocar as pessoas no centro e facilitar a cocriação dos grupos, de forma que elas se sintam seguras e possam usar seus talentos para transformar o mundo e serem reconhecidas por isso. As ferramentas e técnicas são apenas o meio desse processo de aprendizagem contínua.
Nessa jornada, nós, como facilitadoras, nos reinventamos, desconstruímos, testamos novos formatos, embarcamos junto, ouvimos, prototipamos e aprendemos muito com profissionais de RH que têm questões complexas para resolver no seu dia a dia e que por isso têm utilizado ferramentas e sido ágeis em mudar sua forma de pensar e de agir. Para a partir daí entregar MUITO VALOR para todos os envolvidos no processo. Para nós, facilitar este grupo nos ajudou a desconstruir paradigmas e aprender junto. E não tem lugar melhor para testar, experimentar, errar e se permitir construir algo novo do que com um grupo que se reúne para isso. 😉
Por Paula Foroni, facilitadora do Grupo de Estudos RH Ágil da ABRH-SP Sorocaba
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