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Como mensurar a felicidade?

Após passarmos por uma reflexão sobre “O que é felicidade”, ficou a questão: “É possível medir a felicidade?”. Pesquisa publicada pelo Gallup revela que, apesar do nível de satisfação dos colaboradores estar bom, o nível de engajamento está baixo. E como é isso? Engajamento provavelmente se correlaciona com satisfação e felicidade. Mas o engajamento leva à felicidade ou a felicidade leva ao engajamento? 

 

Em breve pesquisa feita com a turma, a maioria diz que a felicidade leva ao engajamento. Precisamos, em todo caso, cultivar a felicidade (com foco nos indivíduos) e o engajamento (com foco na interação). 

 

E outro questionamento feito: o sucesso leva à felicidade ou ao contrário? Para o grupo, a maioria diz que a felicidade leva ao sucesso. Mas provavelmente as duas direções estão corretas. O bom é que temos muitas circunstâncias internas, que estão sob nosso controle voluntário, que podem aumentar nossa felicidade (segundo Martin Seligman). 

 

Uma coisa é fato: “Funcionários felizes realizam mais”. E as empresas podem executar uma série de iniciativas que contribuem para a felicidade. O Management 3.0, que serviu de inspiração para este artigo até aqui sugere 12 passos para a felicidade comprovados cientificamente: Agradeça, Exercite-se, Medite, Doe, Descanse, Socialize, Ajude, Experimente, Mire (tenha uma meta), Coma Bem, Caminhe e Sorria. 

 

E como medir se a felicidade está aumentando, e se essas iniciativas estão sendo efetivas? Na realidade, não há uma maneira direta de se medir a felicidade. Isso é algo muito particular de cada indivíduo, além de que muitas circunstâncias que afetam a felicidade de uma pessoa não estão sob controle da empresa e não são exclusivamente profissionais. Nesse caso, a sugestão é medir algo que seja um indicativo de felicidade, uma aproximação de que estamos fazendo certo. Alguns exemplos: 

 

  • Happiness Index: consiste em poucas perguntas (entre 1 e 5), diretas e que mapeiam a felicidade, como “O quanto você está feliz com seu ambiente de trabalho, de 1 a 5?”. E uma justificativa, que auxilia na tomada de ação de melhoria. 
  • Niko-Niko Calendar: é uma ferramenta de medição de humor da equipe, bem simples. Ao final do dia, todos respondem “Como foi seu dia?” e comentam. Isso ajuda o time a se entender melhor. 
  • Mood Meter: é parecido com o Niko Niko. Um aplicativo ou formulário questiona sobre o humor do colaborador periodicamente. Algumas empresas perguntam até duas vezes por dia. 
  • Pulses / TeamCulture: essas e outras ferramentas misturam esses conceitos em pesquisas simples e periódicas do nível de satisfação. 

 

Rápidas e objetivas, tais pesquisas auxiliam muito a organização a ter ações efetivas que levem à maior felicidade no ambiente de trabalho. Diferentemente de pesquisas de clima tradicionais (aquelas anuais, com dezenas de questões e resultados em PPTs intermináveis), as alternativas ditas “ágeis” são mais efetivas pela velocidade de ação e reação, e pelo foco em melhoria.

 

Por Thiago Brant, integrante do Grupo de Estudos de Felicidade no Trabalho da ABRH-SP

 

São Paulo, 21 de Fevereiro de 2022

 

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