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Como preparar o RH para iniciar a transformação digital?

A pandemia de covid-19 exigiu atuação protagonista do RH durante a crise e adequações nas relações da humanidade com o trabalho. Intensamente demandado, o RH nem sempre conseguiu antecipar tendências e prover as respostas para o negócio. Assim, a adoção de tecnologias inteligentes para apoiar as tomadas de decisões com velocidade se fizeram necessárias. 

 

Organizações brasileiras investem de 3,5% a 9,5%¹ do orçamento em digitalização, mostrando que o RH não é prioridade na agenda digital. Por onde começar? 

 

  1. Ineficiência operacional 

A mensuração subjetiva é um desafio. O monitoramento dos níveis de motivação, engajamento e experiência é complexo, ainda mais quando realizado em planilhas. Processos objetivos também apresentam dificuldades. Prazos de recrutamento, admissão e demissão oneram toda a cadeia, impactando seus diferentes atores. O esforço transacional sobrecarrega o time, principalmente os gestores que desfocam do core business, aumentando significativamente os custos do negócio. 

 

  1. Processos complexos 

Adotar a simplificação é uma das maiores dificuldades. Revisar processos essenciais, alinhando-os às melhores práticas de mercado para o alcance da eficiência operacional, é fundamental. 

 

  1. Remuneração

A folha de pagamento, informatizada há anos, atende à complexidade da legislação, reduzindo erros e custos com penalidades. Entretanto, a remuneração variável, controles de orçamento e headcount não tiveram a mesma sorte e são ainda controlados por planilhas, incorrendo em custos e gastos de energia operacional. 

 

  1. Estratégia de Dados 

O RH produz um imenso volume de dados não informatizados, que acabam sendo desprezados no seu gerenciamento, comprometendo a: 

  1. Agilidade na geração de informações (tempo x resposta). 
  2. Capacidade de reação rápida (reatividade x proatividade). 
  3. Aderência à estratégia do negócio (operacional x tático). 
  4. Correta identificação de gaps (para um correto planejamento futuro). 

 

É primordial ter claro o valor dos dados não qualificados e o custo do erro, além do impacto na credibilidade e competitividade do negócio. 

 

A digitalização traz empoderamento ao RH e sinergia com o restante da companhia, posicionando-o nas decisões estratégicas, seja através da comunicação holística, seja através do alcance dos objetivos chave e da perenidade da organização. 

 

Enfim, quanto custa não modernizar o RH?

 

Por Luciana Starnini, integrante do Grupo de Estudos de Transformação Digital do RH 

 

¹ Revista Você RH AGO/SET 2018, Pesquisa GARTNER “O centro da digitalização”.

 

São Paulo, 14 de Fevereiro de 2022

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