O feedback é um meio de comunicação, é um investimento na relação entre empresa e colaborador para que haja o aprendizado constante e melhoria no desenvolvimento profissional.
Existem várias formas de promover os feedbacks:
Feedback Positivo: o objetivo é elogiar, validando uma atitude ou comportamento profissional com impacto positivo para o ambiente e o trabalho.
Feedback Corretivo: usado para considerar metas e responsabilidades, apontar problemas, corrigir erros ou baixa performance, ajudando o colaborador a evoluir.
Feedback Construtivo: onde são apontados os pontos fortes e para desenvolvimento; mostrar o caminho para desenvolvimento profissional; é um investimento na capacitação.
Feedback Motivador: é útil para momentos em que a equipe ou a pessoa precisa de um ânimo extra para seguir com um projeto desafiador.
Para um melhor resultado, é recomendável ter feedbacks periódicos, com respeito ao timing, que sejam consistentes, e ter uma estratégia que pode ser individual ou em grupo.
Não importa qual feedback, mas é importante o líder convidar para a conversa deixando claro o que será abordado, para diminuir a expectativa e o medo do colaborador.
Outra forma de calibração mais indicada é o feedforward, conceito criado por Marshall Goldsmith. Essa técnica permite discutir como as coisas serão feitas, com espírito de propor ideias para soluções, tornando mais difícil levar a crítica para o lado pessoal.
Essa abordagem do feedforward tem total relação com a Comunicação Não Violenta, criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, inspirado na comunicação não violenta, e que foi tema do Grupo de Estudos da ABRH em 2022.
O conceito da leitura empática, pode auxiliar gestores e colaboradores a alinharem expectativas, investir na qualidade dos vínculos, no compartilhar informações e no trato da autoestima.
A CNV aliada ao feedforward como ferramenta para o feedback auxilia a liderança a melhor definir estratégias para o crescimento da equipe, e promover o protagonismo dos colaboradores.
Além de vários outros conceitos discutidos no grupo de estudos, quatro elementos da CNV apoiam o feedback:
Observação: ao dar feedback, fazemos sem julgamento ou avaliação, dizemos o que de fato aconteceu, e não nossas interpretações sobre aquilo que as pessoas estão fazendo ou não.
Sentimentos: expressamos claramente nossos sentimentos diante dos fatos e contemplamos o sentimento daquele que recebe o feedback.
Necessidades: reconhecemos a necessidade profunda por atrás de cada atitude tomada, para construir uma comunicação.
Pedido: somos específicos ao descrever o que precisa acontecer a partir daquele momento afim de atender nossas necessidades, sem ser expresso como uma exigência.
Unir o feedback aos princípios da CNV promove uma calibração de autenticidade e oferece autonomia para decidir próximos passos.
Artigo escrito por Carina Juliano Marques, Carlos de Oliveira, Giovane Prestes e Natalia Marques, participantes do Grupo de Estudos "Comunicação Não Violenta na Humanização da Gestão de Pessoas" da ABRH-SP
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