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Contribuições da Missão HackTown ABRH-SP 2024: insights inspiradores

   

A ABRH-SP participou do HackTown 2024 com uma missão de 68 profissionais. Nos quatro dias do evento (1º a 4/08), realizado em Santa Rita do Sapucaí (MG) e reconhecido como o “SXSW brasileiro”, a programação foi dedicada à criatividade, tecnologia e inovação. A maior comunidade de Recursos Humanos do Brasil contribuiu com 15 palestras, 7 painéis e 1 MeetUp para profissionais de RH e HR/ED Techs.

No MeetUp, a ABRH-SP proporcionou uma troca de qualidade com profissionais de RH e representantes de empresas e startups. Além do compartilhamento de conhecimento com diversidade de pensamento, novas parcerias foram formadas para a construção de um futuro mais inovador e colaborativo.

Nesta newsletter, acompanhe as principais contribuições da Missão HackTown ABRH-SP 2024 para o evento.

Inovação na prática

Na palestra “Cultura de inovação, na prática – Inovação: muito discurso e pouca prática”, Juliana Paolucci (Oficina da Inovação) destacou que “a lacuna entre o falar e o fazer se deve à falta de entendimento de que, muito antes da tecnologia, inovação é sobre pessoas e cultura”.

Cultura e retenção de talentos

Mariana Figueiredo (Portal) conduziu a palestra “Uma cultura forte é capaz de reter talentos?”. Segundo ela, uma estratégia clara de gestão de talentos pode mudar a realidade de um negócio. Atrair, envolver e encantar os colaboradores pode ser a grande alavanca de crescimento das empresas.

Times que aprendem

Na palestra “Cultura de inovação: Como líderes podem fomentar times que aprendem”, Dante Mantovani (DMHD) se valeu de sua vasta experiência como facilitador de treinamentos para empresas de diferentes portes e segmentos e abordou conceitos e tendências como Humble Leadership e Segurança Psicológica.

Atrair e reter talentos

A palestra “Atração e retenção de talentos – Para onde vamos?”, com Tiago Pereira (Radancy), partiu da reflexão de que, em um mundo hiperconectado e veloz, a competição pelos melhores talentos deixou de ser local e centrada na oferta salarial para ser travada na arena global, onde cada empresa usa as armas que têm para se destacar: benefícios, programas de desenvolvimento, oportunidades de mobilidade interna, experiências satisfatórias e únicas. Um contexto que não aceita mais “balas de prata”, palavras e promessas vazias.

Futuro do RH

O painel “O Futuro do RH: como será a gestão de pessoas em 2050?” reuniu Danilo Dias (ABRH-SP), Olivia Gryschek (ABRH-SP), Leticia Coletto (RecargaPay) e Isadora Gabriel (ABRH-SP). O grupo avaliou como as transformações na economia e na sociedade têm tido profundo impacto no mundo do trabalho e na forma como as organizações operam. No cenário de mudanças constantes, a área de Recursos Humanos vem ganhando relevância estratégica dentro dos boards de empresas globais e nacionais. Neste contexto, algumas perguntas são essenciais. Qual será o papel das lideranças de RH nas próximas décadas? Como será a gestão de pessoas em 2050?

Construindo empresas

Na palestra “Aprendendo a construir empresas nas quais as pessoas querem trabalhar”, Fred Lacerda (PinPeople) propôs uma série de reflexões. O que as pessoas mais valorizam nas empresas em que trabalham? O que de fato faz a diferença no engajamento e na retenção de talentos? A palestra explorou os aprendizados do maior estudo de Employee Experience da América Latina na missão de construir empresas nas quais as pessoas querem trabalhar.

Just in Time Learning

Na palestra “Just in Time Learning: Aprenda o que precisa, quando precisar”, Felipe Bragatto (Escola do Caos) abordou o Just in Time Learning, ou “aprender na hora da necessidade”. Este modelo de aprendizado permite que os colaboradores desenvolvam novas habilidades e conhecimentos, de acordo com suas necessidades reais. Para isso, é preciso que as organizações invistam em alfabetização digital, preparando os times para aproveitar ao máximo as tecnologias emergentes.

Revolução skill

No painel “Skills-based revolution”, Vanessa Togniolli (CI&T), Willian Katayama (Vivo), Roberta Piozzi (MovTech 2030) e Luiz Eduardo Drouet (ABRH-SP/Prosper Tech Talents) discorreram a respeito de uma das principais tendências nos eventos internacionais sobre gestão de pessoas: o modelo de gestão de pessoas baseado em habilidades. Grandes especialistas e estudos apontam o modelo skills-based como a principal resposta das organizações para os desafios apresentados por um futuro do trabalho que está cada vez mais presente.

IA nos processos seletivos

Na palestra “Nem heroína, nem vilã: um olhar realista sobre o uso da IA nos processos seletivos”, Daniel Fontana (Share People Hub) trouxe uma importante reflexão: “Adotando uma visão equilibrada que transcende os extremos de heroína ou vilã, é possível discutir como a IA vem sendo utilizada para aumentar a eficiência e a objetividade nas contratações, enquanto também reconhecemos seus limites e os cuidados necessários para evitar vieses. É fundamental entender até que ponto a tecnologia ajuda e a partir de que ponto ela preocupa, sendo, então, necessária a sensibilidade do olhar humano.”

Negócios transformadores

O painel “Como os investimentos em empresas e startups podem construir negócios transformadores e gerar impacto relevante no mercado?” reuniu Aline Esteves (Monashees), Guilherme Cavalieri (ABRH-SP), Fernanda Dativo (Din4mo) e Renato Amendola (Clash). O grupo trouxe para o debate o fato de que as startups podem transformar mercados e contribuir para um mundo melhor. Ao mesmo tempo, o cenário de financiamento em novos negócios baseados em tecnologia vem passando por profundas transformações nos últimos anos. Mas quais os principais critérios para nortear os investimentos em startups? Como equilibrar retorno sobre o investimento com o impacto gerado por estes negócios?

Novidades no recrutamento

O painel “O que há de novo e tem funcionado em recrutamento e seleção?”, com Davi Bufalo (ABRH-SP), Anderson Valadares (Port*o), Fernanda Lelli (Neon) e Lucas Rizzardo (Indeed), discutiu que a atração e a seleção das melhores pessoas é fundamental para garantir o desenvolvimento do capital humano e diferenciar as organizações em mercados cada vez mais competitivos. Com o avanço da tecnologia, com diferentes ferramentas e o uso crescente de inteligência artificial, as empresas têm procurado aprimorar a experiência das pessoas candidatas, ao mesmo tempo em que elevam a acuracidade dos processos seletivos. No painel, foram apresentadas práticas que têm sido decisivas para a construção de resultados expressivos e as principais tendências na área.

Diversidade, Equidade e Inclusão

No painel “Diversidade, Equidade e Inclusão vieram para ficar!”, Iris Barreira (ABRH-SP), Vicky Napolitano (Pismo), Fabi Granzotti (Maturi) e Erick Barbi (DIFERENTES) destacaram que apesar dos avanços nas últimas décadas, existe um sentimento geral de que os avanços da agenda de Diversidade, Equidade e Inclusão têm diminuído em termos de velocidade e impacto. A equipe fundamentou o valor estratégico desta agenda para a sobrevivência e a prosperidade dos negócios e debateu como acelerar as transformações nas organizações e na sociedade.

Engajamento corporativo

A palestra “Insights do Engaja S/A”, com Danilo Lima (Flash), trouxe reflexões sobre o Engaja S/A, primeiro índice de engajamento corporativo do Brasil, e os possíveis impactos na gestão de pessoas e no futuro do trabalho.

Upskilling e reskilling

A palestra “Upskilling e reskilling para o futuro do trabalho”, com Luiz Eduardo Drouet (ABRH-SP/Prosper Tech Talents) abordou de que forma as organizações têm aproveitado a IA e outras tendências para romper o paradoxo entre escalabilidade e efetividade e desenvolver habilidades para as funções que vão construir o futuro de seus negócios.

Superpoderes

Na palestra “Qual é o seu superpoder?”, Erick Barbi (DIFERENTES) contou sobre sua trajetória de vida, mostrando as situações pelas quais passou por conta da transexualidade e como conseguiu transformar o preconceito e sofrimento em combustível para ganhar cada vez mais garra e empoderar-se em todas as áreas de sua vida, descobrindo o poder interior que reside em cada um de nós, que muitas vezes fica adormecido ou subestimado. Erick conta como aprendeu estratégias práticas para superar obstáculos e desafios que pareciam intransponíveis, desenvolvendo uma mentalidade resiliente, capaz de enfrentar qualquer adversidade e transformá-la em oportunidade, além de mostrar como fortalecer sua confiança, autoestima e autoimagem, para se tornar a melhor versão de si mesmo, utilizando ferramentas poderosas de empoderamento pessoal, que o ajudaram a conquistar seus objetivos e realizar seus sonhos.

Futuro ganha-ganha

Na palestra “O poder da ação – Construindo hoje um futuro de trabalho ganha-ganha”, Maíne Martins (Share People Hub) discutiu estratégias práticas em RH e Gestão de Pessoas para promover inovação, inclusão, desenvolvimento da liderança e crescimento sustentável das organizações, sob a ótica de grandes cases de algumas das principais empresas do País. “Ao implementarmos ações concretas, estamos não apenas melhorando nossa trajetória, mas também fortalecendo as bases para as futuras gerações”, destacou.

Jovens-potência

O painel “Inclusão produtiva de jovens-potência para o futuro do trabalho” contou com Caio Nalini (Magalu), Carlos Domingues (PepsiCo), Ariane Garcia (Prosper Tech Talents) e Thais Jorge (Neon). Segundo eles, quando pensamos o futuro do trabalho, é fundamental imaginar um mercado que corrija as desigualdades de oportunidade e ofereça oportunidades reais de qualificação para as carreiras com demanda atual e futura. No painel, eles compartilharam experiências inspiradoras de empresas que têm gerado impacto real por meio da oferta de qualificação e oportunidades de trabalho e debateram os benefícios destas iniciativas para os jovens, as empresas e a sociedade.

Marcas empregadoras

O painel “Estratégias de sucesso na construção de marcas empregadoras” reuniu Danilo Lima (Flash), Caio Infante (Radancy), Rafael Morassi (Stone) e Leo Gonçalves (Grou). Segundo eles, desenvolver uma forte marca empregadora faz toda a diferença no processo de atrair as pessoas certas para uma organização. Independentemente do setor de atuação, as empresas têm investido cada vez mais na estratégia de fortalecimento da marca empregadora. Ao mesmo tempo que esta é uma tendência no Brasil e no mundo, ainda existem muitas dúvidas e equívocos neste processo.

  Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRH-SP (12 agosto de 2024)

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