Depois do home office, empresas se empenham para aprimorar o desenvolvimento e a atuação de seus estagiários
Após mais de dois anos de trabalho em home office, grande parte das empresas brasileiras vem fazendo a transição para um modelo que mescla o expediente presencial com o remoto. Especialmente para os estagiários, o retorno às atividades presenciais, mesmo que parciais, é fundamental para potencializar aprendizados. “O desenvolvimento humano não se dá apenas pelas capacidades técnicas, mas de convivência e harmonia com outros seres humanos. A volta ao local físico de trabalho proporciona ao estagiário estas possibilidades”, afirma Rosangela Pereira, gerente de Atendimento e Operações São Paulo Interior do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).
Para a gerente, presenciar o planejamento de uma empresa ou instituição pública, vivenciar as tomadas de decisões dos superiores, ser orientado por um tutor são rotinas profissionais que agregam valores para o estudante. “Por mais que o modo remoto tenha dado o suporte para que o estudante tivesse uma grande chance de ter sua bolsa-auxílio, continuar estudando, pagando seus estudos e muitas vezes ajudando a família, o retorno ao presencial soma com valores da convivência”, ressalta.
Além de partilhar esta percepção de Rosangela Pereira, Charles Lukower, diretor consultivo da ABRH-SP, observa: “A melhor maneira de gerir esta relação é dar a maior variabilidade de experiências para o estagiário, assegurando que não realize apenas uma atividade. Temos que dar a ele oportunidades para conhecer diferentes áreas e negócios da empresa.”
Quando se considera o desenvolvimento das capabilities do futuro de que uma empresa necessita, Lukower destaca que poucas relações são tão ganha-ganha quanto a que se estabelece entre a empresa e o estagiário. “Estamos diante de uma mão de obra nova, completamente antenada com as tendências e o futuro”, diz. “Acredito que grande parte dos estagiários jovens são da geração born digital e isso traz uma nova perspectiva que muitos colaboradores e gestores não têm, justamente por estarem há tanto tempo dentro das corporações”, completa.
O compromisso dos profissionais que estão há mais tempo nas empresas, realizando trabalhos presenciais ou híbridos, na visão de Charles Lukower, é aplicar o conhecimento recém-adquirido na faculdade pelo estagiário às situações reais de uma corporação. “Nesta relação, este é um caminho de sucesso”, conclui.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (22 de Agosto de 2022)
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