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Desafios e soluções na promoção da diversidade: superando barreiras comuns

Por Luiza de Paula*

Não há como dissociar a diversidade da história do mundo. No entanto, é no momento atual que a sociedade reconhece e reflete sobre a diversidade humana. E reconhecer não quer dizer aceitar, respeitar. Desejos, hábitos, origem, raça, condição social, condições físicas, sensoriais, cognitivas, orientações sexuais, gênero, etariedade compõem os pilares da diversidade humana. Quando associamos diversidade com equidade, teremos um mundo para todos. Nesta confluência, há barreiras que, irremediavelmente, precisam ser transpostas.

Quando refletimos sobre a diversidade humana, nosso pensamento deve se voltar à interseccionalidade.

Como forma de ampliar discussões, tomemos como exemplo uma mulher negra, com deficiência, de periferia e lésbica. A gama de marcadores sociais em um único ser humano é de fato notável. E esses marcadores sociais, inegavelmente, dificultam o processo de pertencimento social. Por isso, mais uma vez, é fundamental dar peso à interseccionalidade em nossas reflexões.

Como ressalta o educador Reinaldo Bulgarelli, “diversos somos todos”. E todos temos necessidades diferentes. Mas quando falamos em equidade, estamos nos referindo a oportunidades iguais para todas as pessoas. Equidade nada mais é que ter recursos necessários para participar em termos de igualdade de condições.

Nós não mudamos as pessoas. Elas são o que são, com suas características, condições e escolhas. O que concerne a todas é a mesma oportunidade, algo muito diferente de assistencialismo.

Nós precisamos de políticas públicas eficientes. E temos várias ações afirmativas. A partir de leis e iniciativas voltadas à conscientização, a sociedade vem respondendo com avanços nas questões de inclusão, diversidade e equidade. Neste contexto, a ABRH-SP, em dez edições do Fórum Inclusão da Diversidade, tem ampliado debates que aprimoram as relações de trabalho nas empresas e a sociedade como um todo.

DIVERSIDADE É FATO. INCLUSÃO É ATO.

E para que não nos esqueçamos, nesta legitimidade reside uma imensa potência transformadora e inovadora.

*Artigo escrito por Luiza de Paula: Pedagoga, especialista em deficiência mental pela USP e MBA em Gestão de Pessoas pela FVG. Há mais de 30 anos atua no desenvolvimento da área de recursos humanos e diversidade no mercado de trabalho. Sócia-proprietária da empresa DDPAULA Soluções e Serviços em RH. Implantou e gerenciou na organização Gelre a divisão de Responsabilidade Social em mais de 100 unidades pelo Brasil. Fundadora e atual presidente do Instituto Rumo Inclusão, OSC voltada inteiramente a questões de Diversidade, Equidade e Inclusão no ambiente de trabalho.

(São Paulo, 04 de dezembro de 2023)

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