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Em evento online, diretoria da ABRH-SP apresentou os Grupos de Estudos de 2021

Em um evento online bastante dinâmico, a ABRH-SP apresentou os Grupos de Estudos de 2021. A principal novidade desta edição é a unificação entre os grupos da capital paulista e de todas as Regionais a fim de proporcionar uma experiência única para os associados de todo o estado de São Paulo. Como no ano passado, as reuniões ocorrerão de forma online, por meio da plataforma Zoom. Serão oito encontros mensais, realizados de março até outubro deste ano.

Presidente da ABRH-SP, Guilherme Cavalieri enfatizou, na abertura do evento, a relevância dos Grupos de Estudos, “atividade que fomenta e registra o conhecimento, fazendo com que a comunidade que orbita em torno da ABRH-SP progrida”. Já a diretora de Conhecimento e Aprendizado, Edna Bedani, ressaltou o aprendizado vivido pelos grupos em um ano desafiador como o de 2020. “Durante o ano passado aprendemos a fazer as reuniões online, oferecendo o que era possível para os integrantes. Este ano a gente se organizou, possibilitando inclusive a participação de pessoas de outros estados. Estamos ficando cada vez melhores no relacionamento online.”

As diretoras de Metodologia e Gestão dos Facilitadores do Estado de São Paulo, Fátima Farias e Yara Carvalho, ressaltaram o número de facilitadores, 71, e a relevância dos 25 temas propostos – entre eles, RH Ágil, Relações de Trabalho e LGPD (visão técnico-jurídica), Talents, na Atualidade, Marca Empregadora e Experiência do Colaborador, Novos Paradigmas na Mobilidade Global e RH Estratégico no Novo Normal. Vale lembrar que os Grupos de Estudos são um benefício exclusivo dos associados da ABRH-SP. Para saber mais sobre a atividade e fazer a inscrição, é só clicar aqui.

Sandra Tambara, que representou as diretorias das Regionais, falou das principais qualidades dos grupos: muita harmonia, muito compartilhamento e muita fraternidade. “No final do ano os participantes vão perceber que tiveram uma evolução pessoal e profissional”, disse. Já André Rezende e Regiane Favara, representando os facilitadores, falaram da experiência enriquecedora de participação nos grupos.

Manifesto Humanista

O evento de lançamento incluiu a apresentação da palestra de Daniel Ramirez, CEO do GAR – Grupo Azevedo Ramirez, intitulada Manifesto Humanista – Aprendizagem, conexão e significado. Ao longo de uma hora, ele provocou inquietações ao abordar o momento atual, um dos mais conturbados vividos pela humanidade, como uma oportunidade. Confira, a seguir, as principais reflexões:

Sabático no vestiário

“Quando a pandemia começou, eu não quis olhar tudo o que estava acontecendo como uma quarentena, porque não queria estar confinado. Escolhi pensar na situação como se fosse um sabático. À exceção das pessoas que perderam um familiar ou sofreram muito, há muito a aprender com tudo isso. Vivemos uma terceira guerra mundial contra um inimigo que acaba nos afetando naquilo que é mais caro para nós: o afeto. Nós contaminamos e somos contaminados pelo beijo, pelo abraço, pelo aperto de mão, por aquilo que é tão humano, tão nosso.

Ao refletir sobre tudo isso, me coloquei como se estivesse em um vestiário. Acabou o primeiro tempo de uma partida de futebol e eu fui para o vestiário. Lá começo a olhar para o primeiro tempo da minha vida, para todas as coisas que fiz, para aquelas boas e aquelas que não foram tão boas assim. Estou apenas apreciando sem julgamento e me perdoando. E agora nesse intervalo, recebendo as instruções do treinador – e cada um tem sua crença de quem é esse treinador –, começo a me preparar para fazer o segundo melhor tempo da minha vida. E foi assim que surgiu esse Manifesto Humanista, que quero compartilhar com vocês. A palavra manifesto vem do latim e é a junção de duas palavras: agarrar e mãos. Quer dizer: agarre com as mãos. Então, vamos agarrar com as mãos essa oportunidade de aprendizados, de tantas conexões que podemos fazer uns com os outros para trazer significado para tudo isso.”

Resetar, recall, reciclar e ressignificar

Daniel falou das possibilidades de evolução e desenvolvimento humano neste momento a partir de quatro movimentos: o indivíduo e suas estratégias para acionar o Reset; o compromisso pela responsabilidade do Recall; o entendimento do cenário e o momento de Reciclar; e, a partir deste processo, gerar insights que o levam a compreender a importância do ato de Ressignificar a si próprio ao longo desta jornada.

“Resetar é começar de novo, reiniciar, desligar e religar o equipamento por uma falha ou incorreção fazendo-o funcionar corretamente. Significa tirar tudo o que não tem valor, que está pesado e, na verdade, não tem valor nenhum. Outro conceito é o de recall, cuja definição é o procedimento que o fabricante convoca seus clientes quando é detectado um defeito de fabricação ou algo que precisa ser melhorado. O recall acontece, por exemplo, quando o carro é colocado em movimento e se detecta algo que não faz mais sentido. Então, você vai resetar e ver aquelas crenças e paradigmas que possam ser trocados ou até eliminados. Algo que a gente precisa pensar no recall é trocar as certezas pelas incertezas, porque as certezas são mais perigosas que as incertezas. A única certeza que a gente tem é a mudança. O restante é incerto. Outra coisa que a gente tem de pensar em termos de recall é em competição ou rivalidade. Competição é uma coisa muito boa, a rivalidade não. Na rivalidade eu fico muito mais feliz quando você perde e eu ganho. A rivalidade é a ovelha torcendo para o lobo comer a ovelha do lado. Nesse recall, temos a colaboração como um princípio, não como estado de espírito. É isso que nós temos de trazer para as empresas: esse sentimento de colaboração.

Depois de resetar e do recall, é hora de reciclar. O conceito de reciclar é submeter à reciclagem para adquirir uma nova formação. Talvez a gente tenha que se tornar obsoleto para se reinventar, mas ter o controle desse processo. A pessoa deve usar seu conhecimento para fazer isso, mas não deve fazê-lo quando estiver em um momento difícil, pois nessa hora tudo é muito desesperador. É preciso pensar nesse novo modelo de negócios que pode ser uma ameaça para o modelo atual. Resetar, recall e reciclar têm de ter um significado muito importante para todos nós. Então, é necessário ressignificar esse momento, mas esse ressignificar deve vir do coração, porque no coração mora a verdade.”

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (22 de Fevereiro de 2021)

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