Emoções e os reflexos da crise pandêmica, à luz da contoterapia
A terapia com contos possibilita elaborar os significados que atribuímos às nossas experiências ao longo da vida, ajuda a compreender quem somos e expandir nosso nível de consciência de forma lúdica, profunda e livre de julgamentos. Enquanto o conto se desenvolve na narrativa, somos transportados para o nosso imaginário através da elucidação de imagens, tom de voz e diligência de quem narra.
A pandemia trouxe novos significados nas relações de trabalho e as empresas precisaram se reinventar diante dos desafios, criando estratégias para a sobrevivência dos negócios, sobretudo, cuidar da saúde mental de seus colaboradores. Em razão dessa eventualidade, o Grupo de Estudos da ABRH-SP encontrou a oportunidade de tratar essas questões através da contoterapia, ampliando novos olhares com vistas às soluções para as problemáticas existentes.
De que maneira os contos fortalecem os vínculos profissionais? Como engajar as pessoas e permanecer produtivo em cenários onde impera a incerteza? Quando líderes, qual imagem imprimimos aos nossos liderados? Essas perguntas, entre outras, foram endereçadas ao contoterapeuta durante os encontros pelos profissionais da ambiência corporativa.
O contador do conto estimula o diálogo e é capaz de desenhar perguntas poderosas para que possamos ir ao encontro daquilo que buscamos. Uniformemente, todos nós fomos envolvidos pelos contos como “Afiando o Machado”, que trabalha a comunicação, e “A Chama Desvanecida”, que aborda sobre a razão e a emoção, entre outros contos que contribuíram para desmistificar as indagações dos participantes ao longo do ano. Após a finalização dos contos, as respostas surgiam despretensiosamente dos ouvintes, que, aos poucos, expressavam suas percepções, angústias e alívio, conectando saberes.
Por fim, 2020 foi um ano atípico, desafiador, com acontecimentos históricos que ficarão registrados na memória de todos nós. Concluímos que, em meio a tantas mudanças repentinas, precisamos nutrir cada vez mais as nossas emoções para lidar com a nova realidade. Não sabemos o que virá pela frente, contudo, ficou explícito o poder da colaboração entre as pessoas, a empatia, os atos de cuidado e, por que não, falar de afeto no âmbito organizacional?
Afinal, as histórias da vida real são de personagens que lideram pessoas, são figuras que exercem papéis importantes na tomada de decisão, são dos protagonistas que lutam para agregar valor aos clientes. Estamos falando de seres humanos com sentimentos e emoções, pessoas que saem de cena e outras que assumem o protagonismo, no entanto, todas continuam escrevendo cada capítulo de suas vidas num livro chamado VIDA. Não há heróis nem vilões, todos nós somos interdependentes e igualmente importantes na luta contra um inimigo invisível.
O conto não condena, porque o julgamento cabe à nossa consciência!
Por Giovane Prestes, integrante do Grupo de Estudos de Contoterapia, da ABRH-SP Sorocaba
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