A proposta deste artigo visa uma reflexão acerca da nossa comunicação e como podemos administrar os conflitos através de conversas de valor que nos ensine a sair do piloto automático e compreender a dimensão humana sob uma perspectiva de acolhimento, empatia e escuta ativa nos momentos de conversas de calibração com colaboradores. Marshall Rosenberg, psicólogo, criador da abordagem CNV e fundador do Centro Comunicação não violenta, apresenta conceitos práticos que impactam na maneira como nos relacionamos com outros indivíduos, gerando resultados significativos nas relações humanas para uma comunicação trazendo clareza sobre o que é importante que aconteça para atender necessidades humanas. Marshall Goldsmith, educador executivo, autor de 35 livros e uma das principais referências em desenvolvimento pessoal no mundo, cunhou o termo feedfoward que tem como objetivo focar na construção do futuro do colaborador por meio de diálogos e perguntas poderosas que permitem as pessoas dizerem o que fazer em um determinado contexto. Não focaliza o problema e a sua causa, mas constrói um futuro de possibilidades.
Qual a relação entre Feedforward e CNV?
O feedfoward nos convida a ouvir as pessoas a partir da escuta ativa e possibilita projetar ações para o futuro desejado. Goldsmith sugere que as ideias devem ser recebidas como um presente partindo da premissa do agradecimento. Tal pensamento tem sintonia com a CNV, quando refere que ao expressar claramente o que precisamos que aconteça, isso é um presente para o interlocutor, pois deixa claro como podemos percorrer caminhos juntos. Além disso, Rosemberg fala da importância de empatizar consigo e com os outros entendendo suas razões para agir como agiram.
Daniela do Lago, autora do livro Feedback também traz dicas valiosas sobre os benefícios que a técnica feedfoward apresenta:
O feedfoward parte do princípio de que as pessoas são capazes de mudanças positivas para o futuro;
Mesmo que aconteçam erros, a mentalidade está em solucionar erros do futuro. O que passou, passou. Vamos acertar lá na frente.
Por trás de todo comportamento, há uma necessidade que busca ser atendida e ter a oportunidade de cocriar o futuro nos conectando com nossos pares pode alavancar resultados e um clima favorável através de uma comunicação empática e transformadora.
Leitor, qual a sua opinião sobre essa temática?
Artigo escrito por Giovane Prestes, participante do Grupo de Estudos "Comunicação Não Violenta na Humanização da Gestão de Pessoas" da ABRH-SP.
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