Felicidade no trabalho!

Felicidade é um conceito subjetivo, é uma forma de vivenciar a plenitude. Muitos filósofos já escreveram e falaram sobre felicidade. É um assunto inesgotável. E em relação ao trabalho? Se pesquisarmos sobre a história do trabalho, veremos que este sempre foi algo muito sofrido. Atualmente é um pouco diferente, mas ainda existem muitas pessoas que sofrem no trabalho com ansiedade, depressão e burnout.

Existem inúmeras causas de infelicidade no trabalho: não ter um bom relacionamento interpessoal na empresa com líderes e colegas, não gostar do que faz, não enxergar propósito e valor no que faz, não ter condições adequadas de trabalho, falta de energia e engajamento. A infelicidade aumenta muito o custo das organizações com turnover, absenteísmo, afastamentos, etc.

Agora, eu tenho uma ótima notícia para dar para vocês! SIM! É possível ser feliz no trabalho!

Existem várias estratégias para eliminar ou mitigar esses pontos de interferências para conseguir ser feliz no trabalho. Não só para os funcionários, mas também para os empresários. Vários programas de QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), o Employee Experience e o uso do PEG – Positive Experience Game (um jogo baseado na Psicologia Positiva que desenvolve as virtudes e as forças de caráter) são exemplos que podem ser planejados e implementados para aumentar o nível de felicidade de quem trabalha. É importante aplicar algumas escalas de medição antes de implementar os programas para poder comparar depois.

Uma cultura organizacional bem definida e disseminada junto com uma liderança positiva fazem toda a diferença tanto para o colaborador quanto para a empresa. Mas atenção: as intervenções não são uma busca incessante e exaustiva para chegar no ponto final da felicidade. São um processo de evolução contínua de descobertas e construções em que se adquirem o bem-estar e a melhoria das relações e da produtividade.

Por Tayla Oliveira, associada da ABRH-SP

São Paulo, 26 de Abril de 2021