Investir em saúde mental e no bem-estar só traz ganhos

Esse foi o tema de um dos Grupos de Estudo da ABRH-SP do ano passado. E que tema! Quanto conteúdo rico, quantas ideias novas, quanta preocupação com um assunto que se torna cada vez mais importante.

A cada dia vemos mais o quanto é difícil desconectar o lado pessoal do profissional, afinal somos essência. Com a pandemia e o home office, isso se intensificou. Ao pensar em todas as mudanças que ocorrem em nosso meio, as empresas têm visto cada vez mais a relevância de contratar profissionais que tenham fit cultural com elas, a fim de proporcionar ambientes e clima de trabalho agradáveis e motivadores aos funcionários.

Na maioria das vezes em uma mudança de emprego, a busca de novas oportunidades não está atrelada ao salário, mas, sim, a questões de saúde, qualidade de vida, desafios, fit cultural como um todo, entre missão, visão e valores do colaborador x empresa.

Para que tudo isso ocorra, os gestores procuram investir em novas tecnologias, construção de uma marca empregadora robusta, incluindo programas voltados à saúde mental e um ambiente colaborativo. Outros fatores que contribuem para a motivação do funcionário, gerando bem-estar e vontade de pertencer são o reconhecimento, investimento em treinamentos, oportunidades de crescimento, saber delegar e dividir as tarefas.

Sendo assim, durante todo o período de estudo deste tema, percebemos que investir em saúde mental e no bem-estar só traz ganhos tanto às companhias quanto aos colaboradores. Profissionais talentosos, motivados, felizes e saudáveis formam times de alto desempenho, contribuem para melhores resultados financeiros, aumentam a produtividade, solucionam problemas e otimizam diversas métricas da companhia.

Por Caroline Pereira Otranto, integrante do Grupo de Estudos de Saúde e Bem-Estar Corporativo

São Paulo, 28 de Fevereiro de 2022