Ao longo das últimas décadas, a Psicologia contribuiu significativamente para moldar o comportamento do ser humano nas organizações, incluindo fatores motivacionais, como a teoria de Maslow e a de relações humanas por Elton Mayo. Os neurocientistas têm feito grandes descobertas com os avanços da tecnologia. Por exemplo, a utilização da ressonância magnética, que ajuda a mapear e identificar como o cérebro funciona em tempo real e suas reações através dos estímulos dos ambientes externos.
Pesquisas realizadas em Harvard indicam que 95% das nossas decisões são emocionais. Portanto, quando compreendemos a emocionalidade sob o ponto de vista da Neurociência, há um impacto positivo no clima organizacional, equipes de alta performance e, consequentemente, a rentabilidade dos negócios. Os resultados das empresas que investem no desenvolvimento do potencial humano através da Neuroliderança são tangivelmente mensurados e cases de sucesso.
David Rock, diretor do Neuroleadership Institute, empresa global e líder em pesquisa, pioneira em trazer Neurociência para a liderança, que une neurocientistas e líderes, cunhou o termo Neuroliderança e o define como a arte de liderar. “Redefinir a liderança através da simplicidade e relevância construindo uma estrutura com as competências desejadas de cada líder, oferecer treinamentos que sejam aplicáveis na prática com a colaboração das pessoas e incorporar habilidades estratégicas, atendendo às necessidades dos colaboradores, são os primeiros passos que ajudam a desenvolver uma mentalidade de crescimento e a liderança”, aponta Rock.
A gestão de pessoas pode obter ganhos com os frutos das pesquisas em Neurociência desenvolvendo uma gestão sustentável e eficaz. Sabe-se que a criatividade, a confiança e cultivar bons relacionamentos são inerentes à segurança psicológica e ambientes saudáveis, no entanto, trabalhar em lugares governados pelo medo certamente vai gerar toxicidade e impedir o alcance dos objetivos organizacionais.
Alessandra Assad, Master of Science in Business na instituição de ensino Christian University, com mestrado em Neuroliderança e autora do livro Liderança Tóxica, explica que, quando o líder fere o processo emocional, por consequência, seus liderados não conseguem realizar seu trabalho com excelência.
A liderança tóxica impacta negativamente no ambiente de trabalho aumentando o nível de estresse, o esgotamento físico e os recursos emocionais. Em princípio, pode-se dizer que uma liderança engajada, e que compreende a importância da comunicação emocional, certamente tomará as melhores decisões obtendo resultados satisfatórios, proporcionando um ambiente seguro com pessoas mais felizes e produtivas.
Para obter resultados diferentes, é necessário mudança de mentalidade e disposição para lapidar o comportamento, e a boa notícia é que o ser humano possui uma forte capacidade de adaptação. Líder, como está a performance emocional da sua equipe?
Por Giovane Prestes, participante do Grupo de Estudos de Neurociência, da ABRH-SP Regional Sorocaba
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