O impacto econômico da pandemia no bem-estar das empresas
Ninguém no início de 2020 conseguiu prever o efeito devastador da pandemia, seja no colapso causado na saúde, no número de vidas perdidas ou na economia de países, empresas e trabalhadores pelo mundo.
No ambiente corporativo, muitas medidas foram adotadas para resguardar a saúde das pessoas e das empresas. O home office é um exemplo disso. O que era um estudo no início do ano tornou-se realidade, o que possibilitou a sobrevivência de muitos negócios.
Realizada pela ABRH-SP e publicada no início de 2020, ou seja, no começo da pandemia no Brasil, a Pesquisa sobre Bem-Estar Corporativo mostrava que as empresas tinham ideia de quais caminhos iriam tomar. Os mais votados pelos responsáveis de RH, por ordem, foram:
Programas de educação financeira;
Programas de saúde mental;
Programas de incentivo à prática de atividades físicas;
Orientação nutricional;
Ginástica laboral;
Voluntariado; e
Home office.
Durante a pandemia, o que vimos foi o distanciamento físico das equipes, a preocupação com a comunicação, a produtividade, a saúde física e mental, a saúde financeira das empresas e dos colaboradores e a estratégia para a volta aos escritórios. O RH assumiu um papel de protagonista desde o início da pandemia.
O home office, que era a sétima prioridade, tornou-se essencial para a continuidade do trabalho. Outras ações voltadas à saúde mental, física e financeira também são opções do pacote de benefícios das empresas, visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Não está fácil para ninguém. Com o dinheiro mais escasso no caixa das empresas, implementações foram adiadas e programas de bem-estar ficaram congelados. Em um país que, segundo a ONU, apresenta os maiores índices de afastamentos por problemas de depressão e Burnout, a pandemia expôs ainda mais a ferida, deixando claro a relação entre o impacto financeiro na saúde física e mental dos colaboradores.
Em todos os aspectos, a pandemia trouxe grandes reflexões, cuidados, adaptações e uma outra forma de avaliarmos nossos negócios. Positivamente, estamos empenhados em buscar “conforto” em nossas relações profissionais e segurança em relação ao que a pandemia nos mostrou ser frágil, e, o mais importante, qualidade de vida.
É certo que tudo vai passar. Para 2021 a projeção é melhorar a comunicação, a capacitação e a empatia entre as pessoas, o que formará “times” mais fortalecidos e unidos em busca dos objetivos e resultados das empresas.
Por José Roberto Falcone, integrante do Grupo de Estudos de Saúde e Bem-Estar Corporativo, de São Paulo(SP)
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