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PcDs e o mercado de trabalho

Por falar em inclusão, 418.521 pessoas com deficiência e reabilitadas (PcDs) faziam parte do mercado formal de trabalho em 2016, um aumento de 3,79% sobre 2015, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. De acordo com Fernanda Maria Pessoa di Cavalcanti, chefe da Divisão de Fiscalização para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho (DPcD), o resultado é expressivo, considerando-se que, no mesmo ano, ocorreu retração de 4,16% de empregos para trabalhadores sem deficiência. Ainda: de 2009 a 2016, houve um acréscimo de 45% de PcDs no mercado de trabalho, que, no total, cresceu, só 12%. Ainda segundo a Rais, 93,48% das PcDs só estão trabalhando por causa da Lei de Cotas. “Isso demonstra que, infelizmente, sem política afirmativa de reserva de vagas não há mercado de trabalho para as pessoas com deficiência”, afirma Fernanda. As empresas alegam falta de capacitação profissional desse público, mas, segundo os dados, dos 418.521 contratados, 275.222 eram formados no ensino médio, possuíam ensino superior incompleto ou concluído. Para Fernanda, a maior barreira é o preconceito da sociedade e das empresas, que não reconhecem a capacidade laboral nas PcDs.

Fonte: O Estado de São Paulo, 25 de Janeiro de 2018.

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