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Pesquisa aponta a melhora do clima organizacional nas empresas que oferecem programas de bem-estar

Ainda mais valorizados nestes tempos de pandemia, os Programas de Bem-Estar Corporativo andam em alta entre os colaboradores e as lideranças das empresas. É o que aponta a segunda edição da Pesquisa Bem-Estar Corporativo nas Organizações, realizada com 168 empresas de diversos setores entre novembro e dezembro do ano passado. Segundo a pesquisa, a grande maioria dos colaboradores (86%) entende que tais programas melhoram o clima organizacional e aumentam o desempenho individual (75%). Para 66%, ajudam a atrair e reter os talentos, ou seja, são um diferencial competitivo.

Iniciativa do Grupo de Estudos Saúde e Bem-Estar Corporativo da ABRH-SP, a pesquisa, que ouviu empresas associadas e não associadas, tem o intuito de conhecer o uso, as necessidades e tendências dos principais benefícios relacionados ao bem-estar corporativo oferecido pelas empresas. Realizado pela primeira vez em 2019, o levantamento teve praticamente o dobro de empresas participantes no ano passado, o que, para uma das facilitadoras do grupo, Mariane Ortiz, mostra que o interesse pelo tema só cresce.

Apesar disso ainda existe um gap entre o desejo dos colaboradores e a realidade. Entre os respondentes, 45% disseram não ter um programa desse tipo, embora considerem importante; 27% afirmaram ter, mas com uma adesão ainda baixa; e 24% indicaram a existência, com alta adesão. Apenas 2% disseram não ter, nem achar importante; e 2% responderam que a empresa já teve, mas o programa foi cancelado.

Entre as principais iniciativas de bem-estar já implementadas, o plano de saúde médico lidera, com 81%, seguido por plano odontológico (73%); home office/teletrabalho (67%); campanha de vacinação (57%); auxílio-creche (56%); apoio psicológico (50%); jornada flexível (45%); dress code flexível (40%); programa de voluntariado/ações sociais (35%); e programa de incentivo a práticas de atividade física (34%).

Já entre as iniciativas implementadas durante a pandemia, o home office/teletrabalho foi adotado por 55% dos respondentes. Na sequência, aparecem teste para a Covid-19 (24%); apoio psicológico (24%); telemedicina (23%); auxílio home office/teletrabalho (21%); outro (16%); jornada flexível (15%); programa de saúde mental (11%); meditação/mindfulness (9%); e benefício flexível (4%).

Protagonismo do RH

Um dado que chama a atenção, segundo Mariane, é ainda o protagonismo do RH na estrutura de gestão desses programas, conforme indicado por 85% das respostas, “até porque a área é responsável por benefícios. No entanto, há uma tendência de que sejam criadas áreas de bem-estar dentro das organizações. Temos observado uma procura por diretores de Felicidade, por exemplo.” De acordo com a pesquisa, também são responsáveis pelos programas as áreas de: Medicina do Trabalho (23%); HSE/SESMT (17%); Saúde e Qualidade de Vida (12%); Outras (8%); Terceiros (8%); Bem-Estar Corporativo (8%); e Sustentabilidade (7%).

Mais uma questão importante, para Mariane, é a preocupação com o Retorno sobre o Investimento (ROI). Quando questionados sobre quais os maiores desafios para implementar ou ampliar um programa desse tipo, 70% apontaram o baixo orçamento e 44% a dificuldade de comprovação do ROI. Com 33% e 22%, respectivamente, também foram indicados como desafios o engajamento dos colaboradores e o baixo apoio da liderança. Apareceram também a empresa não possuir uma cultura nesse sentido (16%) e o turnover alto (8%).

A pesquisa também serve de parâmetro para a contribuição da própria ABRH-SP para o tema. Apresentação de cases de sucesso e pesquisas, compartilhamento de artigos, realização de workshops e lives, além dos Grupos de Estudos, foram as principais formas sugeridas pelos participantes.

Uma nova edição da pesquisa já vem sendo preparada. Mariane, que facilita o Grupo de Estudos ao lado de Rosangela Zarza e Cassia Verginia de Resende, conta que um subgrupo começou a olhar para as vertentes da nova edição, cujos resultados devem ser divulgados no próximo ano.

Faça download da 2ª edição da pesquisa em: https://abrhsp.org.br/pesquisa-bem-estar-2edicao/

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (21 de Junho de 2021)

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