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Pesquisa na Região de Campinas aponta o impacto financeiro da pandemia

Para 32,2% das empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC), o impacto financeiro da pandemia de Covid-19 é considerado alto. O índice foi revelado em pesquisa feita pela Regional Campinas da ABRH-SP. A investigação abordou também o trabalho remoto e quantificou os sentimentos que mais afloraram nos trabalhadores durante o período de enfrentamento da doença: “preocupação” foi a resposta de 70% dos respondentes.

Além dos 32,2% que consideraram o efeito nas finanças alto, 31,1% responderam médio, enquanto 25,6% avaliaram como baixo. Apenas 11,1% disseram não haver nenhum efeito para a empresa.

“Quando destacamos o impacto financeiro em um terço da fatia das empresas pesquisadas, constatamos que as ações foram rápidas nos processos decisórios e geraram resultados”, observa Fabiola Lencastre, diretora da Regional. “O número é alto, emblemático, significativo, mas também reflete a capacidade de adaptação das equipes e a criatividade em produtos e serviços para o momento de crise”, diz.

Sobre a realização de trabalho remoto no período de pandemia, 36,7% das empresas responderam que o home office foi implantado apenas em alguns departamentos. A implementação de forma parcial ou em esquema de revezamento envolveu 35,6% das corporações e 26,7% trabalharam integralmente de forma remota. No geral, a pesquisa mostra que quase 100% das empresas ouvidas agiram para que seus colaboradores continuassem produtivos mesmo fora do ambiente corporativo. Para Fabiola, é provável que os estabelecimentos físicos e fixos deem lugar a uma nova forma de trabalho. “Acredito que vem aí, com muita força, um modelo criativo que reflita eficiência para os negócios em nossa região”, afirma.

Na questão sobre a adoção de plano de contingência, 83,3% responderam que houve um planejamento específico para o enfrentamento da Covid-19. Outros 16,7%, porém, disseram que não houve. Segundo Fabiola, na RMC, os RHs passaram a ser estratégicos e hoje orientam temas relevantes na empresa. “Se a pandemia nos pegou desprevenidos, rapidamente conseguimos traçar um plano contingente. Isso representa amadurecimento nas nossas estruturas de gestão.”

A pesquisa incluiu ainda outra questão importante: qual foi o sentimento mais percebido nas pessoas durante a pandemia. Para 70%, a resposta foi “preocupação”. Para 24,4%, “medo”. “Embora não saibamos qual será o novo cenário, esses 70% devem ser o alvo dos nossos RHs”, ressalta Fabiola. “Dentro de nossos ambientes de trabalho, precisamos promover um cenário mais seguro para amenizar esse sentimento.”

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 05 de Outubro de 2020

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