Este artigo tem como objetivo trazer uma reflexão acerca de algumas mudanças necessárias no processo de seleção. Já sabemos que, após a pandemia, o mundo mudou e, sem dúvida, o processo de recrutar e selecionar talentos também. Nos dias de hoje, percebemos que o mercado demanda mudanças nesses processos, que devem partir, principalmente, de um novo olhar dos recrutadores.
Antes da pandemia, os candidatos deslocavam-se até as empresas, buscavam vagas e eram entrevistados de forma presencial, mas esse contexto se modificou. Hoje, a área de Recursos Humanos busca ativamente pelos melhores talentos, pois esses, além de escassos, optam por empresas que estejam aderentes aos seus valores e propiciem um ambiente de desenvolvimento, com cultura de feedback, plano de desenvolvimento de carreira, entre outros.
Observo que, antes da pandemia, mesmo conduzindo entrevistas online e presenciais, houve uma mudança no discurso do candidato. Sua busca está voltada para empresas que reúnam além dos itens citados acima um local que consiga conciliar com qualidade de vida.
Nesse sentido, o processo seletivo começa antes mesmo de criar a vaga, porque através da construção e da exposição da cultura da empresa na rede é que iremos atrair a pessoa candidata para a empresa e para a vaga que iremos convidá-la a participar.
Precisamos criar conexões, interagir com as pessoas e atuar de forma ativa através da marca empregadora, que é o diferencial para “atrairmos” os melhores talentos para se encantar pela empresa, na qual estamos oferecendo a oportunidade.
Destaco também que nas entrevistas online tenhamos empatia com a pessoa candidata, seja pelo fato de que aquela pessoa não está com a melhor internet por causa da chuva que caiu, se está com seu filho no colo durante a entrevista ou qualquer situação adversa, que antes no presencial não tínhamos estes fatores externos e hoje temos.
Quantas entrevistas realizei com a filha entrando para dar um oi ou a pessoa candidata se desculpando porque sua internet estava ruim por causa do temporal. Tenhamos mais empatia e um olhar acerca do ser humano, com a clara convicção de que o mundo mudou e que precisamos mudar junto com ele.
Vamos pensar em construir a imagem da empresa, através das redes sociais, mas uma realidade que se aplique realmente no seu dia a dia, evitando frustrações. Se fosse trazer uma palavra para nós recrutadores seria empatia, para que a gente consiga perceber através do nosso bate papo o “match” ideal entre empresa X pessoa candidata.
Artigo escrito por Camila Barth Sturmer, participante do grupo de estudos "RH Ágil" da ABRH-SP
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