Webativista, estudioso do futuro, educador e difusor de conceitos ligados à inovação, o professor e escritor Gil Giardelli é a fonte certa a ser ouvida para quem quer refletir sobre o futuro pós-pandemia. Na Semana do RH, série de webinars realizados pela ABRH-SP de 2 a 5 de junho em comemoração ao Dia do Profissional de Recursos Humanos, ele falou sobre a Sociedade 5.0, AI Economy e o novo RH.
“Como estudiosos do futuro, somos otimistas racionais. Temos certeza de que o mundo vai para um lugar muito melhor. Em 1888, por exemplo, existia um grupo de futuristas, chamado de Os Últimos Utópicos, que naquela época já falava de gênero e igualdade de classes. E eles diziam também que se essas questões não fossem resolvidas, chegaríamos a uma época de grande convulsão social, como a que estamos vivendo agora”, explicou.
Segundo ele, a Sociedade 5.0 surge e se diferencia pelo uso de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, robôs e reconhecimento facial, para ajudar as pessoas, não apenas para ser vigilante ou servir a um grupo pequeno. “O que está em jogo é: ou o mundo será dos 7 bilhões de pessoas ou não será de absolutamente ninguém.”
Outros pontos se destacam nos estudos do futuro: a AI Economy, que traz uma velocidade como nunca vista e reduz os custos em 50%; o fim da classe média, dos estados-nação e da era do petróleo; e a ascensão dos humanoides, ou robozinhos sociais, no lugar do smartphone.
“Nossa obsolescência humana nunca foi tão acelerada em todos os processos. Alguns vão achar ruim, mas vamos criar uma Atenas Digital, em que a gente vai poder ser mais humano e se dedicar mais às pessoas. A primeira Revolução Industrial nos deixou muito afastados e agora estamos voltando à essência da humanidade”, reflete Gil.
Se as pessoas estão no centro de tudo, para ele, é hora de o profissional de RH se apossar dessa nova era AI Economy. Para isso, não é preciso saber programação, mas ter a noção do quanto ela impacta o negócio e que em algum momento vai ser utilizada nos programas de engajamento e treinamento de equipes, por exemplo.
Esse novo momento também vai precisar de líderes que, além de enfatizar a produtividade, enfatizem a criatividade, porque esta é a semente da inovação. “As empresas que não tiverem a eficiência na inovação enfrentarão muitos problemas. O RH tem a condição de ser esse maestro da transformação cultural nas empresas.”
Pós-normal
Nesses tempos de pandemia, as empresas que iniciaram a digitalização vão passar por turbulências, mas vão conseguir transitar no período. Aquelas que, infelizmente, só olharam para o mundo físico vão ter muita dificuldade. “Mais importante que a transformação digital é a flexibilidade conectiva dos C-level de se movimentar rápido. Em tempos de turbulência, não existe a perfeição, nem manual. É preciso velocidade para debater a mudança e encontrar soluções.”
Gil não fala de novo normal como todo mundo, mas de tempos de pós-normal, um período intermediário em que velhas ideias desaparecem e novas precisam nascer. Um tempo de mais colaboração, mais conectividade e mais criação, que, na visão dele, já começou.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 15 de Junho de 2020
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