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Busca por eficiência: Você pode ajudar?

Quando se fala em busca por eficiência nas empresas parece que a iniciativa e obrigação vêm de cima, já formatadas, sem chance de participar. Mas não é bem assim. Selecionamos um case que mostra como cada colaborador pode ser de extrema importância na construção de resultados. Leia e faça você também as mudanças.

Era uma quarta-feira, do mês de dezembro de 2001. “Nesse dia paramos a produção da fábrica e quatrocentos funcionários deixaram de produzir 200 mil reais. Nossa preocupação não era só o faturamento, mas envolver todo mundo na construção de um ambiente de trabalho melhor, onde todos passariam a ser colaboradores comprometidos e felizes”, contou Eder Regis Marques, gestor da Embalagens Jaguaré, em São Paulo. 

Essa busca por eficiência começou porque os gestores da Jaguaré não aguentavam mais aquele modelo tradicional de negócios, no qual manda quem pode e obedece quem deve.  

Durante um ano, eles se afastaram da fábrica de três a quatro dias, a cada dois meses, para participar de treinamentos que mudariam completamente os rumos do negócio.

“Como empresa, a gente sempre quis ser próspero, dividir riquezas e gerar emprego, mas queríamos fazer isso com ética e valorizar as pessoas”, explicou.

Aplicaram um método, chamado Metanoia (quer dizer em grego mudar o próprio pensamento), primeiro com gestores e depois toda a liderança da fábrica.

E o programa defende justamente isso, mudar para encontrar o equilíbrio entre três pilares: corpo, mente e alma.

“O corpo envolve todo mundo no processo. É tudo aquilo que você pode quantificar na empresa. A mente envolve os clientes. Como eles o veem? Como você os enxerga? Eles o valorizam? 

E, por fim, a alma que reúne todos os colaboradores. É importante saber como eles se sentem, se eles vão felizes para o trabalho, o que eles levam dali para casa. Eles sentem medo, confiança?”

Não há dúvida: quem trabalha num ambiente leve vai produzir mais. No começo o faturamento da Jaguaré caiu 20%, mas, no ano seguinte, os resultados apareceram e os lucros aumentaram 140%. 

Nos últimos 15 anos, a empresa passou por duas crises financeiras no país. E enfrenta esta agora com muita confiança. 

“Por causa da crise, por exemplo, a gente percebeu que só se falava em números e faturamentos por aqui. Aí, sabemos que é hora de parar, juntar a equipe para encontrar o melhor caminho para todos”, finaliza Regis.

 

Fonte: Folha de Alphaville – 11 de março de 2016

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