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EMPREGABILIDADE: USE A FERRAMENTA CERTA

Quais as ferramentas que você precisa para manter-se empregado em qualquer cenário?

 

Quem responde pra gente é José Augusto Minarelli. O consultor e autor de um livro sobre o tema formatou um modelo com seis pilares importantes: adequação vocacional, competência profissional, idoneidade, saúde, reserva financeira e relacionamentos. “Cuidar da empregabilidade, hoje em dia, é a forma mais segura de um profissional ter espaço, segurança e longevidade no mercado de trabalho”.

 

Por empregabilidade se quer dizer o conjunto de habilidades, competências e conhecimentos que tornam o profissional capaz de atender às exigências do mercado. Então essa é a regra de ouro: não se acomodar e estar sempre informado sobre essas exigências para complementar a formação na direção certa. Essa pode ser a receita para uma promoção em tempos fartos e não ser dispensado em tempos difíceis. Pra ter mais chances agora, seu nível de empregabilidade tem que ser mais alto que o dos concorrentes, porque a disputa é grande e as empresas estão em vantagem. “Como elas têm a vaga, podem exigir mais e pagar menos. Os empregadores vão escolher quem se vende bem, quem tem brilho nos olhos e uma boa história”, orienta José Augusto.

 

E o que, exatamente, significa cada um dos seis pilares – na prática?Primeira pergunta: você trabalha em uma função que gosta, que está de acordo com suas aptidões, seus interesses e possibilidades? Se sim, o pilar da vocação está alinhado e, se a avaliação da empresa sobre você tem sido positiva, o da competência profissional também está preenchido. Em todas as posições tem que saber se comunicar, trabalhar em equipe, dominar a tecnologia e ser mais produtivo.

 

“Hoje as empresas produzem mais, com menos e mais rápido”, lembra José Augusto. Detalhe igualmente importante: se você mira em promoções precisa ir adquirindo as novas competências ao longo do caminho. E não espere que a empresa faça esse caminho por você. “Atualmente, é o profissional quem precisa tomar conta da sua carreira,”explica Fernando Lima, diretor da ABRH-SP.

 

O terceiro pilar, da idoneidade, requer uma atitude madura: ser transparente em todos os processos. “É o trabalhador que inspira confiança, tem boa reputação, entrega o que promete e cumpre os prazos”. E o que a saúde tem a ver com a empregabilidade? “Há situações inevitáveis, claro. Agora, o que você pode fazer para prevenir problemas? As empresas estão de olho em como você cuida de você mesmo. Valorizam práticas de bem-estar que, certamente, vão ajudar o funcionário a não sucumbir em momentos de alto estresse”, alerta o diretor da ABRH-SP. E nesse quesito também, Minarelli aponta para a necessidade de ter uma reserva financeira que dê segurança ao profissional para que possa transitar com mais tranquilidade, quando necessitar.

 

Último pilar a percorrer: os relacionamentos. Imediatamente você pensa no networking e não está errado. “Mas o que muita gente esquece é que ele começa no seu dia a dia, com colegas e subordinados. Uma boa convivência com cada um, compartilhando histórias e emoções, garante uma boa imagem e boas referências. A fama se espalha e, se não for adequada, atrapalha os demais esforços”, lembra Fernando.

 

Fonte: Folha de Alphaville – 12 de fevereiro de 2016

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